30/08/2021
Mulheeeeeer, você já ouviu falar na Rupi Kaur?
Ela é uma artista! Escreve, ilustra, expressa, transborda e não aceita os limites impostos a ela pelo machismo que, infelizmente, acompanha a sua cultura (não só a dela, né?!).
Essa frase do post, está no seu primeiro livro “Outros jeitos de usar a boca”, onde ela conta a sua história de abuso, dor, problemas de lidar com o pai, ruptura e conquista de si mesma em quatro partes que, por meio de poemas curtos e ilustrados compõem a narrativa.
Muita gente não gosta de poemas e poetas, às vezes por falta de identificação.
Sempre achamos que a poesia se prende a métricas e construir algo impactante com tantas regras é difícil de conquistar.
Sabemos que as pessoas estão lendo cada vez menos, mas essas poucas palavras consumidas são repletas de significados, força, sentimento.
E que essas poucas frases façam as pessoas pararem para pensar, refletir, rever conceitos, atitudes e situações.
Que esse livro curto deixe uma cicatriz, uma tatuagem na nossa alma, relembrando o quanto o poder da palavra é presente e não deve ser calado.
Ler transforma! E a pessoa do outro lado da página se transforma em leitor.
Leitor não é só quem lê muito, quem lê sempre. Leitor é quem, quando lê, se deixa transformar pelas palavras, pelas ideias.
E ler Rupi Kaur é um caminho para isso acontecer.
Então, sejamos todas leitoras e encontremos não somente outros jeitos de usar a boca, mas de usar as palavras que saem dela e/ou transbordam pela escrita.
Bora começar essa semana refletindo e quem sabe lendo um novo livro!
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