Pesquisa Genealógica

26/10/2022

Manuel Asensi

Nascido em Alicante, na Comunidade Valenciana, por volta de 1780, filho de José Antonio Asensi e Manuela Ortuño, o médico Manuel Asensi foi mandado à Argélia, onde viveu 17 anos, servindo os exércitos turcos, quartéis, marinha, hospital e consulado espanhóis, bem como os navios que lá chegavam. Foi médico do Royal Hospital por 15 anos, sendo amigo próximo e médico de câmara de Mustafa Dey de Argel, regente do país. Nos últimos anos de sua vida (1825-6), foi comissionado para assumir o consulado, por problemas políticos que agravaram a situação diplomática entre Espanha e Argélia, com ataques dos ingleses e disputas civis, tendo em conta os muitos serviços prestados ao país, tendo inclusive hipotecado seus bens para manter uma fragata postal entre os dois países durante quatro anos. Já imaginaram uma dedicação assim? 😲
Casado em primeiras núpcias com Dona Francisca Maria Juan, teve os filhos Manuel e Antonia Asensi y Juan.
Casado pela segunda vez com sua parenta pelo lado materno, Josefa Lugar y Ortuño, teve também os filhos Josefa, Tomás, Pascual, Concepción e Martín Asensi y Lugar.
Deixou sua família arruinada após sua morte, o que motivou sua viúva, Josefa Lugar, a escrever ao rei, pedindo insistentemente um cargo para seu filho Tomás, de quem sou descendente, na carreira diplomática. Mas isso já é outra história. 😊

Fontes:
I - Registro de nascimentos e batismos do Governo da França, Região dos Alpes Marítimos, batismo realizado em 1838, em Notre Dame du Port, Nice, livro de batismos de 1838 a 1841, página 12. - Registro de batismo de Mariano Ricardo Tommaso, nascido em 12 de outubro de 1838, batizado em 15 de outubro de 1838, "filho de Tommaso de Asensi (Tomás de Asensi), del fw Manuelle, nativo del Algeria, di professione console di Spagne in Nizza, domiciliato in Nizza e di Matilde Mac Kintosch, del fw Casimiro, di profissione benestante...,

II - "Boletín del Museo Arqueológico Nacional (Madrid) XIII, 1995 - CLAUDIA PAZ YANES - Don Tomás de Asensi - Historia de una vida y de una colección"

26/10/2022

Retomando as minhas publicações, vou fazer uma série de postagens sobre meus antepassados espanhóis, os Asensi, os Jordan e os Maciá. Vai ser muito interessante!

19/03/2022

Conversando com meu amigo Garça, perguntei porque ele era tão alto (2 m de altura), se seu pai era alto assim. Ele disse que a altura vinha de antepassados alemães, mas que o pai não era alto. Como sempre acontece quando converso sobre interessantes histórias de família, e muitos dos meus amigos, coitados, já passaram por isso, o vírus da genealogia me tomou e comecei a indagar mais sobre seus antepassados. Ele não sabia o sobrenome do tal alemão, mas sabia o nome dos avós paternos: Agenor Lourenço e Angelina. Fui ao Family Search e encontrei a árvore genealógica dele pronta. Ele descendia de vários suíços que vieram para o Brasil, um açoriano e um alemão. Pesquisando um pouco mais, descobri que meu amigo descende de duas famílias pioneiras na colonização de Nova Friburgo: Sanglard e Werner. Seus antepassados, os casais Mathieu Sanglard e Thérèse Faigat, suíços, e Johann Werner (o tal alemão) e Susanna Catharina Chattelain, suíça, embarcaram no mesmo navio, o Debby Elisa, em 12 de setembro de 1819, partindo da Holanda em direção ao Brasil e se tornando fundadores da cidade de Nova Friburgo.

Na página https://associacaomathieusanglard.com.br/historia-da-familia/ descobri que "no dia 29 de novembro de 1992, passados 173 (cento e setenta e três) anos da chegada dos primeiros imigrantes suíços no Brasil, reuniram-se 57 (cinqüenta e sete) representantes dos diversos ramos da Família, no Sítio Pedra Branca, em Amparo, distrito da cidade de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, e fundaram a ASSOCIAÇÃO MATHIEU SANGLARD, com o objetivo de congregar todos os descendentes e afins do Patriarca da Família no Brasil e de realizar Encontros anuais da Família, tendo o I ENCONTRO DA FAMÍLIA SANGLARD ocorrido em 31/07/93, em Friburgo, contando com a participação de cerca de 500 (quinhentos) parentes."

Em 2005 a associação adquiriu parte de uma fazenda histórica da família no mesmo distrito de Amparo, contendo a sede e o terreiro de café para sua sede própria, que recebeu o nome de Maison Maria Theresa Sanglard.

Na foto a árvore genealógica do pai do meu amigo, com os casais Sanglard e Werner assinalados, incluindo o filho de Mathieu Sanglard, Pierre Joseph, que cruzou o Atlântico com a família.

Não é simplesmente o máximo?

16/02/2022

E chegou o registro de batismo da minha trisavó Maria del Carmen Jordan y Maciá. Encontrei a informação sobre esse batismo nos proclamas do segundo casamento dela, que ocorreu em Gênova. Meu primo Miguel Asensi, que fala espanhol e é um querido, ligou pra igreja em Madri e eles encontraram o registro rapidamente. Voilá, eis o registro!!!

06/08/2021

Bom dia a todos

29/04/2021

Minha última pesquisa foi sobre a família Joppert. Comecei a pesquisar sobre os antepassados alemães de Anna Carolina Joppert e, como muitas vezes acontece na pesquisa genealógica, muitas surpresas foram aparecendo.
O bisavô de Anna se chamava Wigand Joppert e acreditava-se que fosse o antepassado alemão a ter vindo para o Brasil, mas não, Wigand era brasileiro, da terceira geração de uma família de negociantes alemães e portugueses. Seu avô, Johann Friedrich Gustav Joppert se casou no Brasil com Jacintha Amélia von Suckow, filha do também alemão, o major Hans Wilhelm von Suckow, militar e patrono do Jockey Club Brasileiro.
Wigand se casou com Vera Pellew Wilson, neta do cidadão brasileiro e súdito britânico, Edward Pellew Wilson, o Conde de Wilson.
Resumindo, em uma simples pesquisa, fiquei sabendo de como era a vida dos negociantes chamados de "corretores" no século XIX, de como casavam-se entre si, da história do Jockey Club, do que o "Major dos carros" tinha a ver com isso, de como um cara que lutou na batalha de Waterloo veio parar no Brasil e, por fim, quem era o Conde de Wilson, e de quebra, a história da família Wilson. Fascinante!

28/04/2021

28/04/2021