Isabelle Poli

Isabelle Poli Psicóloga clínica (CRP 67499)
Mestre em Psicologia Clinica
Doutoranda em Psicologia Clínica
TCCs

Favor não perturbarem meus pacientes pois a psi estará de férias
28/12/2024

Favor não perturbarem meus pacientes pois a psi estará de férias

A alegria de uns e a tristeza de outros...Para muitas pessoas o final do ano ao invés de significar comemoração e coisas...
23/12/2024

A alegria de uns e a tristeza de outros...

Para muitas pessoas o final do ano ao invés de significar comemoração e coisas lindas vem acompanhado de muita dor e até mesmo sofrimento.

Isso porque para grupos minorizados essa é uma época em que acontecem muitas microagressoes, revitimizações, lembranças dolorosas como terem sido expulsos de casa por serem quem são e amarem quem amam, situações de rever parentes que foram abusiv0s e tantas outras coisas acontecem.

É uma época em que há uma pressão social enorme para que se passe junto, não importa o que tenha sido feito, quantos limites tenham sido ultrapassados, nada importa. Há uma expectativa que tudo seja deixado de lado nessa época tão mágica que é o Natal e o ano novo, época do perdão (e da amnésia talvez?)

É uma época em que há uma série de eventos com a tia que insiste em comentar do seu corpo, com aquele outro familiar que não deixa de perguntar cadê o o namoradinho porque afinal você está ficando para titia, com a pessoa mais homofóbica possível da família, ra***ta e por aí vai.

É uma época em que muitas pessoas são lembradas de como família de sangue não significa necessariamente família porque afinal, essa suposta família a expulsou de casa ao descobrir que ela é lé***ca.

É uma época difícil para mães que precisam deixar seus filhos com um agress0r porque a justiça ordenou que naquele Natal seria lá na casa do "pai" porque afinal pai é pai né, dizem eles.

Por uma série de motivos é uma época difícil para diversos grupos e por isso, caso você esteja aqui lendo isso não esqueça do conceito ampliado de família, ok? Não se esqueça de que família é quem a gente escolhe e que por mais doloroso que seja as vezes os espaços que esperamos acolhimento, carinho, validação e tantas outras coisas não poderão nos fornecer isso, mas outras formas de relações sim.

Está tudo bem se pra você estiver pesado, ok? Só não se esqueça de acessar coisas, pessoas, lugares que te façam bem e que façam sentido pra ti. Lugares que te cuidem, que te guardem, ok?

23/12/2024

Um movimento que infelizmente não vem sendo tão incomum na psicologia é o da exclusividade, sendo observada na clássica ...
18/12/2024

Um movimento que infelizmente não vem sendo tão incomum na psicologia é o da exclusividade, sendo observada na clássica lista de espera.

Concorda comigo que ao trabalhar com lista de espera você está deixando uma pessoa que te procurou esperando para ser atendida exclusivamente por você? Percebe que nesse cenário ela está esperando por conta da exclusividade e não pela ausência de profissionais no mercado? Ou você vai falar que você é a única pessoa no mundo capaz/capacitada (o/e) pra trabalhar com essa demanda? Ou para oferecer um tratamento de qualidade? Não lhe parece um tanto presunçoso achar que só você dá ou daria conta desse caso? Eu pessoalmente, acredito que entender que eu nem sempre serei o melhor tratamento disponível ou que nem sempre poderei oferta-lo por fugir da minha expertise, do que domino, do estou capacitada para e afins; ou seja, assumir que não saberei e dominarei todas as coisas e que com isso não poderei absorver todas as demandas é uma posição mais humilde e até mesmo realista e não adoecedora.

Enquanto não estamos com agenda disponível há outros profissionais que estão podendo absorver essa pessoa fazendo com que assim ela receba um tratamento e será que nesse momento não seríamos nós responsáveis por ao não poder absorve-la garantir que ela receba encaminhamentos seguros e mais certeiros para aquilo que ela precisa e procura? Percebe como nesse outro panomara o compromisso não é com a exclusividade de ser atendida por "mim" e sim de ser atendida por um (a/e) profissional capacitado (a/e)?

Não ter lista de espera é algo intimamente ligada aos meus valores e eles envolvem ações comprometidas que tem como descrição: garantir que a pessoa receba um encaminhamento quando eu não puder atendê-la, querer que as pessoas encontrem o suporte que precisam ainda que eu não possa sê-lo, acolhimento, respeito a pessoa que procura e precisa do atendimento hoje enfim.

Como disse

"O acolhimento é mais importante do que a exclusividade. Se eu não tenho disponibilidade, prefiro ajudar a pessoa a encontrar outro profissional de confiança do que deixá-lo sem assistência. Acredito que cuidar também é abrir mão da centralidade"

Semanas atrás eu fui dar uma entrevista para um aluno da graduação e essa entrevista era sobre a minha profissão e uma d...
12/12/2024

Semanas atrás eu fui dar uma entrevista para um aluno da graduação e essa entrevista era sobre a minha profissão e uma das coisas que eu falei foi sobre como percebo que eu estou no lugar que eu devia estar, que eu precisava estar, no lugar que faz sentido, no lugar que eu realmente sinto que as minhas habilidades são mais bem aplicadas, aonde eu sou mais competente, em que eu sou mais habilidosa, onde eu funciono melhor e isso partiu de algumas perguntas que ele fez como:

"como é que era para mim a profissão" e "o que eu achava e como era a experiência".

E aí eu falei sobre os altos e baixos, sobre as coisas que são maravilhosas e as coisas que são difíceis como a agenda que tem suas variações e suas alterações com pessoas entrando e saindo, com relação que as vezes são difíceis, incertezas que vem de ser um profissional liberal e que com tudo isso não teria nada, nenhuma outra coisa no mundo que eu estaria fazendo porque esse é realmente o lugar que eu sinto que eu preciso estar, ocupar, que faz sentido pra mim.

Essa conversa foi permeada por fazer contato também com o que eu fazia antes e o que eu tô fazendo agora e o que eu fazia antes era ser bailarina. Era de uma escola que tinha competições, já fui da Maria Olenewa que é a escola do teatro municipal do Rio de janeiro e fiquei dos 15 aos 17 no Bolshoi, em Santa Catarina. Aqui no Rio, antes de ir pro Bolshoi eu passava segunda terça, quarta, quinta e sexta sábado e domingo dançando por horas, sábados e domingos eram dedicados a festivais e ensaios e mais ensaios.

Perdi a conta de quantas vezez eu falei: "não posso, tenho ensaio" e de quantas festas, comemorações, de quantos eventos eu perdi por conta de ensaios e festivais e nesse caminho todo eu perdi a conta de quantas coisas eu não pude estar porque eu tava Santa Catarina e toda minha rede de família e amigos estava aqui enquanto isso, no Rio.

E recuperando isso, ele me perguntou como que era essa transição, como tinha sido essa transição, se eu sentia falta etc e eu trouxe que não. E um dos fatores é pq eu sinto que eu nunca seria uma bailarina tão boa quanto eu sou como psicóloga, que eu...

SEGUE NOS COMENTÁRIOS

"...Então, se você me perguntar como eu fui triste em 2024 se... eu te respondo: sendo um ser humano e com isso tendo vi...
09/12/2024

"...Então, se você me perguntar como eu fui triste em 2024 se... eu te respondo: sendo um ser humano e com isso tendo vivido todos os sabores e desabores de ser um ser humaninho.

E eu espero que você do lado daí também abra espaço pra tudo o que você tiver sentindo ou tiver sentido nesse ano, pra que você se permita ser feliz, triste, o que for. Independente de como foi o seu 2024 ou do que aconteceu em 2024.

Eu desejo que você do lado daí abra espaço pra todas as emoções, pra tudo que vier. Que você abra espaço para emoções desconfortáveis que tem tão pouco espaço e que você possa abraçar a ambivalencia, a dialética que faz parte da vida.

Não é pq coisas incríveis aconteceram em 2024 que você não tem direito ou permissão de sentir uma emoção tão humana e tão básica quanto: tristeza... ou qualquer outra que seja..."

Trecho retirado do vídeo anterior.
Quer entender melhor da onde saiu essa reflexão final? Volte 1 post que você verá

Eu já havia postado nos stories, mas ainda não tinha trazido pra cá. Esse mês saiu um artigo meu e da . Esse foi 1 dos 3...
30/11/2024

Eu já havia postado nos stories, mas ainda não tinha trazido pra cá. Esse mês saiu um artigo meu e da . Esse foi 1 dos 3 artigos que produzi no meu mestrado e morro de orgulho deles.

Eu defendi com unhas e dentes no meu mestrado a importância de olharmos para essa forma de vi0lência, para essa tipologia e quis dedicar um artigo inteiro para mostrar as consequências dela que constantemente é colocada num lugar de menor gravidade e que temos pouquíssimos materiais sobre se comparado com outras tipologias. Caso queira saber mais sobre ela eu convido vocês a lerem não só esse artigo como também o mestrado que está no link na minha bio que encaminha para a biblioteca da PUC. A dissertação está de acesso público, como eu acredito que deve ser assim como esse artigo agora.

Contexto para essa publicação sair: a minha amada orientadora e amiga insistindo para publicarmos, afinal ele já estava pronto diretamente da dissertação. Obrigada por isso e que venham mais e mais parcerias!!

30/11/2024
Agora sim!Eu e o .academico temos uma novidade pra vocês!! Estamos disponibilizando o Workshop de Vi0lência Contra Mulhe...
29/11/2024

Agora sim!

Eu e o .academico temos uma novidade pra vocês!!

Estamos disponibilizando o Workshop de Vi0lência Contra Mulher que foi ofertado de forma síncrona, com uma atualização que só quem adquirir esse curso conseguirá ter!

O curso ficará disponível por 60 dias e terá emissão de certificado. Aguardamos vocês!

Conteúdo programático

- Dados epidemiológicos

- Definição de violências contra as mulheres

- Estresse de minorias e interseccionalidade

- Tipologias (presentes na Lei Maria da Penha e outras)

- Lei Maria da Penha e outras leis

- Etiologia das violências contra as mulheres

- Consequências das violências contra as mulheres

- Papel do profissional de psicologia (trazendo documentos e outros elementos da área)

- Estado da arte (como está a literatura em termos de manejos e intervenções)

- Possíveis manejos e intervenções

- O que não fazer (o que é iatrogenico)

- Rede pública de enfrentamento às violências

BÔNUS

Aula sobre as novas diretrizes para atendimento às mulheres em situação de vi0lencia publicado agora em 2024.

Mais informações é só fazer contato com o .academico

REPOST!!NÃO À PEC 164/2012! O Sistema Conselhos de Psicologia, formado pelo Conselho Federal (CFP) e os 24 Conselhos Reg...
29/11/2024

REPOST!!

NÃO À PEC 164/2012!

O Sistema Conselhos de Psicologia, formado pelo Conselho Federal (CFP) e os 24 Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), manifesta-se contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012.

A medida propõe incluir a expressão “desde a concepção” na Constituição Federal em artigo que trata sobre a inviolabilidade do direito à vida (art. 5°). Com isso, a matéria fragiliza o direito à vida de meninas, adolescentes, mulheres e pessoas que gestam, desconsiderando os impactos na saúde e levando a questão para o campo da justiça criminal.

Nesse sentido, o Sistema Conselhos de Psicologia, considerando o conjunto de ações no âmbito dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, convida a categoria e a sociedade a participar da enquete sobre essa matéria legislativa, disponível no portal da Câmara dos Deputados (bit.ly/PEC_164), e enviar manifestações aos parlamentares da Comissão. O objetivo é ampliar a mobilização contra a PEC 164/2012. Participe!

Deixa eu me (re)apresentar.Formação e informações sobre a clínica:Sou Psicóloga Clínica formada pela PUC-Rio.Mestre em P...
21/11/2024

Deixa eu me (re)apresentar.

Formação e informações sobre a clínica:

Sou Psicóloga Clínica formada pela PUC-Rio.

Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio na linha de psicologia social com o projeto de pesquisa ligado à área de vi0lência psicológica contra as mulheres praticada por parceiros íntimos.

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica pela PUC-Rio na linha de psicologia social com o projeto de pesquisa ligado à área de vi0lências contra as mulheres praticada por parceiros íntimos.

Especializanda em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pelo "Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual” (Ceconte).

Formada em Terapia Cognitivo- Comportamental pela Instituição "Centro de Psicologia Aplicada e Formação" (CPAF).

Formada em Terapia Cognitivo-Comportamental para Minorias (sociais) dada pelo grupo intitulado "TCC para minorias" ofertada pelo "Instituto Carioca de Terapia Cognitivo Comportamental" (FOCO).

Integrante da formação avançada em atendimento a mulheres (FAAM) da

Para além disso, tenho Domínio Adicional, que consiste em Cursos Superiores de Complementação de Estudos, em "Neurociências e Cognição" pela PUC-Rio.⁣ ⁣

Atuo em duas frentes voluntárias no enfrentamento das vi0lências contra as mulheres que são e

Ofereço o serviço de psicoterapia para fins de desenvolvimento de ferramentas e habilidades para lidar com o cotidiano e seus desafios; para tratamento de transtornos mentais como transtorno bipolar do humor, transtornos ansiosos e outros e para sofrimento (s) não ligados a transtornos como términos de relacionamentos, problemas no trabalho, racismo, lgbtq+fobia e outras

Tenho também uma clínica especializada no atendimento a mulheres (cis e trans) que oferece o serviço de terapia para mulheres situação de vi0lência ou com histórico de vi0lência além de atendimento a rede de apoio/suporte de mulheres dessas mulheres . ⁣ ⁣

A linha que eu trabalho consiste na abordagem das Terapias Cognitivo-Comportamentais. Tomo uma postura clínica das Práticas Baseadas em Evidências.⁣ ⁣

Atendo pessoas adultas (homens, mulheres, não binaries) online e presencial.

Como estão os seus amores? E não, eu não estou falando de poliamor,  relações não monogâmicas etc, apesar de ser uma dis...
18/11/2024

Como estão os seus amores?

E não, eu não estou falando de poliamor,  relações não monogâmicas etc, apesar de ser uma discussão que é muito presente nessas configurações de relacionamento: a centralidade do amor romântico em que namoros, casamentos são A relação e as outras passam a ser secundárias.

Não podemos é claro deixar de lado o aspecto gênero uma vez que isso é mais marcante ainda para nós mulheres que vamos sendo socializadas para associar sucesso a encontrar um homem (não pode ser outra mulher, uma pessoa não binária), casar com ele, ter filhos (biológicos, não vale adotar porque a mulher tem que querer e passar pela gestação) e não a outras coisas como profissão, carreira e afins. O sucesso está no lar, no espaço privado e não no espaço público que afinal, sempre fora destinado aos homens.

Ainda que tenhamos sim esse fator gênero, muitos de nós pessoas temos em alguma medida essa aprendizagem e podemos encontrar dificuldades em entender que existem amorES em relações monogâmicas inclusive. E sabe quem são eles em relações monogâmicas? Amigos, família, pets. Ou seja, outros seres para além da sua parceria que você não se relacione romântica e/ou sexualmente.

E aí? Já tinha pensado nisso? Você vem nutrindo os seus amores?

Mulher, se você sobreviveu a uma situação de vi0lencia e está sentindo culpa, vergonha ou raiva de si mesma essas emoçõe...
11/11/2024

Mulher, se você sobreviveu a uma situação de vi0lencia e está sentindo culpa, vergonha ou raiva de si mesma essas emoções elas não estão aí a toa... não estiveram pra mim a toa e não estão aí pra você a toa...

Elas estão aí porque somos socializadas de uma forma que passamos a carregar a culpa de um crime sendo nós as pessoas que passaram pelo crime e não quem cometeu o crime....

Elas estão aí porque fomos ensinadas a achar que passar por vi0lencia seria manchar a honra, a dignidade de outrem.... de um homem....

Elas estão aí por conta da cultura do estupro... (tem inclusive post sobre)

Elas estão aí e estiveram aqui por muitos motivos que não incluem você ou eu termos feito algo de errado, de você ou eu sermos as culpadas de fato.

Existem muitos fatores e eles são fortemente sociais, culturais que nos levam a ter muitas vezes como primeiras emoções culpa, vergonha e raiva de si mesma ao invés de raiva do outro indignação, fúria ou qualquer coisa outra emoção ligada a termos tido a nossa integridade física e mental e nossos direitos humanos violados e que seja direcionada ao outro.

A culpa, vergonha e auto odio, nos são incutidos desde cedo e conseguir se desvencilhar disso pode ser muito difícil, ainda mais em momentos como esse, mas ao mesmo tempo extremamente necessário que possamos devolver ao outro aquilo que não é nosso. Devolver ao criminoso que vi0lenta uma mulher o crime que foi por ele cometido e todas as consequências das suas ações. E essa devolução fala sobre responsabilização de quem realmente precisa ser responsabilizado, do real culpado.

Entendo que esse seja o "melhor relacionamento da sua vida" No entanto, será que isso precisa significar que ele será o ...
04/11/2024

Entendo que esse seja o "melhor relacionamento da sua vida"

No entanto, será que isso precisa significar que ele será o melhor que você terá na vida?

Quais chances lhe foram dadas de você ter outras vivências?

Aonde tá a barra?

Porque as vezes a nossa barra tava tão mas tão baixa (por conta de tudo que vivemos, tivemos acesso etc) que o pouco, o mínimo, a migalha pode virar muito. Inclusive a melhor coisa.

Você já teve a experiência de comer alguma coisa quando estava com muita fome e achar delicioso, a melhor coisa até talvez e depois comer de novo com pouca fome e pensar "nossa, como eu achei isso tão bom da outra vez?". Esse é um exemplo prático de quando a barra tava baixa, afinal quando estamos com muita fome meio que qualquer coisa vale né?

Não deixe de procurar terapia (com profissionais de psicologia) e principalmente nesse caso, especializados, competentes culturalmente, letrados pois a nossa história de vida não precisa ser o que vai determinar a nossa vida. Ela não é o fim po si mesmo, ela é o lugar da onde partimos e o que ficará conosco, mas não precisa ser o que vai determinar o resto das nossas vidas e como iremos vivê-la.

A verdade é que nem eu e nem nenhuma outra profissional podemos te afirmar com toda a certeza do mundo que ele não vai m...
01/11/2024

A verdade é que nem eu e nem nenhuma outra profissional podemos te afirmar com toda a certeza do mundo que ele não vai mudar...

No entanto, podemos sim trazer que o que acontece na grande maioria dos casos, em 99% dos casos é que não só eles não mudam, como pioram; sobrando então 1% de chance dele melhorar.

Podemos dizer que as aparentes mudanças, na grande maioria dos casos são só isso... aparências, aparentes porque com pouco tempo elas já caem, elas não se sustentam e não resistem ao tempo. Em pouco tempo ele já está te xingando, humilhando, desqualificando, quebrando algo seu, atirando objetos enfim, sendo violento, abusivo, indisponível enfim.

Para ilustrar trago trechos da minha dissertação

"Esse ciclo de violência inicia geralmente de maneira sutil e menos
identificável. As manifestações violentas começam com pequenas privações, provocações, situações de humilhação, intimidação e insultos. Tais violências psicológicas e morais evoluem sistematicamente, podendo acarretar outras demonstrações de violência, como a física ou sexual. Episódios agudos de violência podem fazer a mulher querer ou tentar sair da relação. Diante disso, o parceiro tende a culpabilizá-la pela situação, ao mesmo tempo em que promete mudanças de comportamento, sugerindo uma transformação da relação (Lucena et al., 2016)."

"O potencial de escalonação da violência psicológica ao se
caracterizar como o início da violência contra a mulher, que somando-se a outras formas de violência, acaba por sofrer um processo de escalonamento em que o ponto final é o feminicídio (Silva et al., 2007)"

Sabendo disso tudo... faz sentido a pergunta passar de "ele vai mudar?" para "eu quero pagar pra ver? eu quero correr o risco de ficar e poder ser o 1% (melhor dos mundos, mas como vimos, não é o mais realista, o que mais acontece) sabendo que posso ser os 99% (mais comum, infelizmente)?"

Procure ajuda especializada, não deixe de ir atrás de um cantinho para chamar de seu. Nós merecemos isso

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