
14/05/2025
A carga invisível que as mulheres carregam — e quase ninguém vê.
Ela aparece quando a mãe se antecipa a todas as necessidades da família. Quando lembra do presente da escola, da consulta médica, da roupa da festa, do lanche, do uniforme.
Quando se culpa por não conseguir estar 100% presente em tudo.
Na clínica, escuto relatos que se repetem em vozes diferentes:
Mulheres que trabalham fora, cuidam da casa, dos filhos, dos pais, da relação…
Que são responsáveis por tudo — até pelo que ninguém nomeia.
Recebo mulheres que chegam à terapia se sentindo “fracas”, mas o que vejo são mulheres fortes demais, sustentando o insustentável.
Profissionais bem-sucedidas, mulheres organizadas, dedicadas, comprometidas — e profundamente cansadas.
Poucos veem o que está por trás:
Ansiedade, culpa, exaustão emocional.
Um cansaço que não é físico, mas mental. Psíquico. Existencial.
A sobrecarga emocional não é falta de força.
É excesso de responsabilidade, de autocobrança, de expectativas — muitas vezes, autoimpostas e socialmente reforçadas.
É urgente que a gente fale sobre isso..
Para nomear, legitimar, acolher e dividir.
🫵🏾 Você se identifica com essa sobrecarga?
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