Ecoendoscopia em Foco

Ecoendoscopia em Foco Chegamos para trazer informação de qualidade para os profissionais que desejam aprofundar os conhecimentos técnicos e teóricos sobre Ecoendoscopia.

De forma dinâmica, trazemos conteúdos ricos em diversos formatos para construir uma base sólida de conhecimento sobre a Ecoendoscopia, que ajuda na prevenção e tratamento de inúmeras doenças e síndromes.

29/04/2022

A ecoendoscopia muitas vezes é fundamental para identificação das lesões sólidas no pâncreas. Mesmo lesões bem pequenas, menores que 2mm, podem ser melhor identificadas pela ecoendoscopia quando comparamos a outros exames de imagem como a colangioressonância.

O exame permite uma melhor avaliação das características desses nódulos, além de ser possível a realização da Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), recolhendo o material para análise citológica e, posteriormente, possibilitando o diagnóstico final.

O estadiamento de tumores malignos consiste na avaliação de seu grau de disseminação, seguindo regras internacionalmente...
28/04/2022

O estadiamento de tumores malignos consiste na avaliação de seu grau de disseminação, seguindo regras internacionalmente estabelecidas pelo Sistema TNM de Classificação dos Tumores Malignos.

O estadiamento dos tumores pelo sistema TNM, realizado via ecoendoscópica, irá avaliar a profundidade da invasão tumoral, o acometimento linfonodal e a presença de metástase à distância. Essa identificação e caracterização da neoplasia é essencial para a definição do seu tratamento.

Através do estadiamento feito pela ecoendoscopia, será avaliado se o tratamento do paciente será curativo ou paliativo, de acordo com o estágio do tumor maligno. A ecoendoscopia é o método de maior acurácia na avaliação de acometimento tumoral dos linfonodos de vários tumores do trato gastrointestinal e de órgãos adjacentes.

A microlitíase é a presença de microcálculos, de aproximadamente 2 ou 3 milímetros, no interior da vesícula biliar. Assi...
28/04/2022

A microlitíase é a presença de microcálculos, de aproximadamente 2 ou 3 milímetros, no interior da vesícula biliar. Assim como os cálculos biliares maiores, a microlitíase pode gerar alguns sintomas clínicos, como crises de dor no quadrante superior do abdômen e náuseas. Em casos mais graves, a microlitíase da vesícula biliar pode levar à pancreatite aguda.

Os métodos de exames mais tradicionais, como a ultrassonografia abdominal e a ressonância magnética, podem não ser capazes de identificar esses microcálculos, especialmente por seus tamanhos reduzidos. Por isso, a ecoendoscopia tem maior acurácia para identificá-los e caracterizá-los.

Durante o exame, é introduzido um transdutor de ultrassom bem pequeno no estômago ou no duodeno, ficando bem próximo à parede da vesícula biliar. Com isso, é possível obter imagens mais detalhadas do interior do órgão em questão e realizar manobras importantes para solucionar o problema, como a manobra de mobilização da parede abdominal.

Com essa técnica, os microcálculos depositados no fundo da vesícula, que muitas vezes não são visíveis, entram em suspensão na bile, sendo mais facilmente identificados nas imagens da ecoendoscopia.

O Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) é um tipo de tumor gastrointestinal considerado raro, representando apenas 1% d...
26/04/2022

O Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) é um tipo de tumor gastrointestinal considerado raro, representando apenas 1% dos casos. Mais da metade desse tipo de lesão neoplásica é de localização gástrica e seu diagnóstico pode ser dificultado pela frequente ausência de sintomas relacionados.

Além disso, a maioria dos tumores é benigna ao diagnóstico, embora alguns possam ser mais agressivos, dependendo do tamanho e de sua capacidade de multiplicação (taxa de mitose celular). Apesar de poder se desenvolver em diferentes idades, o GIST é mais raro antes dos 40 anos, e mais comum após os 60 anos de idade.

A ecoendoscopia exerce papel fundamental na identificação e caracterização desse tumor. Com o exame, é possível determinar o tamanho, as características regulares ou irregulares das bordas do tumor, presença de calcificações e a avaliação de possível malignidade de linfonodos regionais. Além disso, durante a ecoendoscopia, é possível realizar a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), tipo de "biópsia" que permite a obtenção de material para análise citológica.

Acompanhe a Ecoendoscopia em Foco e saiba mais sobre o exame ecoendoscópico e assuntos relacionados ao tema.

10/03/2022

Veja o vídeo! 👇 A Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) é um tipo de biópsia realizada por ecoendoscopia para obtenção de material para análise das células (citologia), que ajuda no diagnóstico de doenças do pâncreas e do trato gastrointestinal. Esse procedimento é realizado com uma pequena agulha, que retira uma amostra de material das lesões previamente localizadas.

A neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN) é um tipo de tumor do pâncreas associado ao desenvolvimento de carcinoma...
08/03/2022

A neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN) é um tipo de tumor do pâncreas associado ao desenvolvimento de carcinoma pancreático. O surgimento deste tipo de tumor pré-maligno pode ocorrer no ducto principal ou nos ductos secundários do pâncreas. Neste segundo caso, estima-se uma incidência de malignização de 3 a 8%, dependendo do tempo de seguimento.

De acordo com as diretrizes da Associação Americana de Gastroenterologia, recomenda-se suspender a vigilância do tumor pancreático após 5 anos de acompanhamento, caso não sejam observadas alterações significativas.

No entanto, entre os anos de 1994 e 2017, foi realizado um estudo na Universidade de Tóquio, no Japão, com o intuito de mapear o IPMN de ducto secundário em 1.404 pacientes. Periodicamente, estes pacientes realizaram exames laboratoriais e de imagem (tomografias, ultrassonografias abdominais, ressonâncias magnéticas e ecoendoscopias).

Com os estudos, foi possível concluir que pacientes com a neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN) de ducto secundário apresentam risco aumentado de carcinoma pancreático, mesmo após os 5 anos de seguimento e, possivelmente, devem ser acompanhados a longo prazo, diferentemente do que é recomendado atualmente pelo guideline da Associação Americana de Gastroenterologia.

Saiba mais lendo a matéria: https://bit.ly/materiapebmed

🔍 Referência: PEBMED.

Dando continuidade ao assunto das lesões císticas do pâncreas, os cistos pancreáticos são classificados em dois tipos:1....
31/01/2022

Dando continuidade ao assunto das lesões císticas do pâncreas, os cistos pancreáticos são classificados em dois tipos:

1. Cistos não neoplásicos (que incluem os pseudocistos e os cistos linfoepiteliais); e

2. Cistos neoplásicos (que são as neoplasias císticas serosas, a neoplasia cística mucinosa, a neoplasia intraductalpapilíferamucinosa e as neoplasias pseudopapilares sólidas).

Os cistos não neoplásicos e a neoplasia cística serosa são benignos, com baixo potencial para malignidade. Já os outros tipos de cistos neoplásicos podem ter um potencial para malignidade muito variável, devendo ser acompanhados de acordo com esse potencial.

A diferenciação de um cisto seroso de um mucinoso é de extrema importância, e pode ser feita através de um conjunto de dados clínico epidemiológicos (idade, s**o, história de pancreatite) e de imagem (achados típicos na RNM) associados, em alguns casos, com a ecoendoscopia com punção aspirativa por agulha fina e dosagem do CEA e da citologia.

Além disso, a ecoendoscopia pode ser fundamental quando existe uma dúvida, pois, além de avaliar detalhes do cisto com maior precisão, também é possível, durante o exame, coletar material do interior do cisto através da PAAF, com observação do líquido do cisto, dosagem de marcadores bioquímicos e realização de citologia, o que ajuda na diferenciação dos diversos tipos de cistos.

Siga a Ecoendoscopia em Foco para obter mais informações sobre o exame ecoendoscópico e assuntos relacionados ao tema.

👉 A punção por ecoendoscopia:1.  É o método de escolha para confirmação (cito/histo) patológica do câncer de pâncreas, p...
28/01/2022

👉 A punção por ecoendoscopia:

1. É o método de escolha para confirmação (cito/histo) patológica do câncer de pâncreas, por sua excelente acurácia e baixíssima morbidade;

2. Tem impacto direto na tomada de decisão de grande parte dos casos de tumores pancreáticos;

3. É um método custo efetivo na avaliação de massas sólidas pancreáticas;

4. É importante para confirmar a invasão linfonodal locorregional de tumores pancreáticos, podendo evitar cirurgias desnecessárias;

5. Está relacionada à imunohistoquímica e à análise molecular do tumor, que vêm sendo utilizadas para o tratamento oncológico personalizado do câncer de pâncreas.

Siga a Ecoendoscopia em Foco para obter mais informações sobre o exame ecoendoscópico e assuntos relacionados ao tema.

As lesões císticas do pâncreas compreendem um grupo heterogêneo de cistos que podem ter um comportamento clínico, radiol...
26/01/2022

As lesões císticas do pâncreas compreendem um grupo heterogêneo de cistos que podem ter um comportamento clínico, radiológico e patológico muito diferente, variando de lesões benignas até lesões potencialmente malignas ou malignas.

Entre as principais lesões císticas pancreáticas, encontram-se a neoplasia intraductalpapilíferamucinosa, a neoplasia mucinosa, a neoplasia cística serosa, entre outras lesões mais raras. Com o advento dos métodos de imagem de alta definição, sua qualidade e seu uso mais rotineiro, temos observado a identificação mais precoce de lesões císticas pequenas, que chamamos de incidentalomas.

O câncer de pâncreas pode se desenvolver de uma lesão cística precursora, que pode levar anos até progredir para a doença avançada, e sua detecção precoce aumenta a chance de cura. Por isso, os pacientes com lesão pré-maligna são monitorados de rotina.

No momento, três guidelines são mais utilizados para recomendação no manejo e acompanhamento dessas lesões císticas. O guideline da Associação Americana de Gastroenterologia, da Associação Internacional de Pancreatologia e do grupo de estudo europeu dos tumores císticos do pâncreas.

Siga a Ecoendoscopia em Foco para obter mais informações sobre o exame ecoendoscópico e assuntos relacionados ao tema.

Em 2022, nós, da Ecoendoscopia em Foco, estaremos focados na evolução do conhecimento. Por isso, ao longo deste novo ano...
24/01/2022

Em 2022, nós, da Ecoendoscopia em Foco, estaremos focados na evolução do conhecimento. Por isso, ao longo deste novo ano, traremos novidades para a comunidade científica, proporcionando a vocês um espaço dedicado exclusivamente ao estudo da ecoendoscopia.

🤝 Queremos, cada vez mais, trazer informação de qualidade para quem nos acompanha, promovendo discussões pertinentes sobre variados temas relacionados ao exame ecoendóscopico.

Além disso, temos o objetivo de incentivar o networking entre todos os profissionais e estudiosos que, de alguma forma, estão envolvidos na prática desse método fascinante.

Siga a Ecoendoscopia em Foco e fique de olho nos nossos próximos passos! ✅

Celebre mais um ciclo que se encerra. 2021 foi um ano de muitos desafios, que servirão de aprendizado para um 2022 prósp...
01/01/2022

Celebre mais um ciclo que se encerra. 2021 foi um ano de muitos desafios, que servirão de aprendizado para um 2022 próspero, de muito crescimento profissional e evolução pessoal. Esses são os votos da equipe da Ecoensdoscopia em Foco para você e sua família! 🥂

Em casos de linfonodomegalia mediastinal/abdominal, são levantadas as seguintes hipóteses diagnósticas: 1. Neoplásicas: ...
22/12/2021

Em casos de linfonodomegalia mediastinal/abdominal, são levantadas as seguintes hipóteses diagnósticas:

1. Neoplásicas: é analisada a possibilidade de surgimento de tumores em regiões como o trato gastrointestinal, o pâncreas, as mamas e os pulmões;

2. Inflamatórias: condições como apendicite, diverticulite, amiloidose e sarcoidose não devem ser ignoradas;

3. Infecciosas: nesse caso, são analisadas patologias como a tuberculose e o HIV com infecções oportunistas.

A Ecoendoscopia pode ser solicitada para realizar a punção de algumas lesões decorrentes das hipóteses diagnósticas supracitadas.

Siga a Ecoendoscopia em Foco para mais informações e estudos sobre o exame ecoendoscópico e assuntos relacionados.

Dentre os guidelines internacionais para a avaliação e acompanhamento dos cistos pancreáticos, destacamos dois amplament...
20/12/2021

Dentre os guidelines internacionais para a avaliação e acompanhamento dos cistos pancreáticos, destacamos dois amplamente utilizados no ocidente, que são completamente diferentes em relação ao seguimento dos pacientes.

São eles: o guideline de Sendai/Fukuoka 🇯🇵, publicado originalmente em 2012 e revisado em 2017, e o da American Gastroenterological Association (AGA) 🇺🇸, publicado em 2015.

O consenso internacional de Sendai/Fukuoka propõe um seguimento mais intensivo dos pacientes sem estigmas de alto risco ou fatores de alarme (“worrisome features”), enquanto o consenso da AGA, além de ser menos incisivo no acompanhamento, ainda sugere a interrupção do follow-up após 5 anos sem alteração significativa das dimensões e das características do cisto.

Devido a tais características, o consenso americano tende a ser mais específico, porém menos sensível do que as diretrizes de Sendai/Fukuoka.

Como consequência, usando o Guideline da AGA, é de se esperar que ocorram menos indicações de cirurgia para lesões benignas, sob o risco de termos mais casos de câncer invasivo sem indicação prévia de cirurgia.

REFERÊNCIAS:
1. TANAKA, Masao; et al. Pancreatology. 17(5), p. 738-753, Sep-Oct 2017.
2. Santhi Swaroop Vege and the Clinical Guidelines Committee. Gastroenterology.
148, p. 819–822, 2015.

A punção aspirativa ecoguiada permite um aumento da acurácia diagnóstica no que tange à etiologia e à estratificação do ...
01/12/2021

A punção aspirativa ecoguiada permite um aumento da acurácia diagnóstica no que tange à etiologia e à estratificação do risco para o desenvolvimento do adenocarcinoma de pâncreas. Isso acontece por conta das análises adicionais que a punção possibilita, como:

🔹 String sign;
🔹 Análise bioquímica;
🔹 Citologia;
🔹 Análise molecular;
🔹 Endomicroscopia confocal.

Com a ajuda dessas ferramentas, a ecoendoscopia pode contribuir de forma significativa para o diagnóstico etiológico dos cistos, ajudando a estratificar subgrupos que mais se beneficiam com a intervenção cirúrgica.

Se a punção aspirativa indicar displasia de alto grau ou câncer ou a ecoendoscopia revelar ou confirmar algum estigma de alto risco, o paciente deve ser encaminhado para ressecção cirúrgica. É importante frisar que, para os pacientes submetidos à pancreatectomia parcial por IPMN, a vigilância deve continuar indefinidamente, até que não haja mais condições cirúrgicas, uma vez que o risco aumentado de desenvolvimento do câncer está presente em toda a glândula, não se restringindo à lesão cística.

O tumor estromal gastrointestinal (GIST) é o tipo mais comum de lesão subepitelial (LSE) no estômago. Esse tipo de tumor...
29/11/2021

O tumor estromal gastrointestinal (GIST) é o tipo mais comum de lesão subepitelial (LSE) no estômago. Esse tipo de tumor pode aparecer em pacientes de todas as idades, mas são poucos os casos em pessoas com menos de 40 anos, sendo mais comum a partir dos 60 anos de idade.

Frequentemente, o GIST é descoberto por acaso, em exames de rotina ou cirurgias por outras razões. A ecoendoscopia é um exame importantíssimo para o diagnóstico adequado de um GIST. Após a identificação de uma lesão subepitelial durante a endoscopia convencional, é necessário realizar uma ecoendoscopia.

O exame de ecoendoscopia tem uma acurácia excelente em diferenciar lesão parietal e compressão extrínseca. Características como a ecogenicidade, a camada de origem e o tamanho da lesão podem auxiliar na conduta frente ao achado de lesões subepiteliais. A punção ecoguiada está indicada em LSE ≥ 2,0 cm do estômago ou da junção gastroesofágica, antes do início do tratamento de GISTs com inibidores de tirosina quinase ou na suspeita de linfoma, tumor neuroendócrino ou metástase.

O tipo de câncer pancreático mais comum é o adenocarcinoma, que tem origem no tecido glandular, correspondendo a 90% dos...
25/11/2021

O tipo de câncer pancreático mais comum é o adenocarcinoma, que tem origem no tecido glandular, correspondendo a 90% dos casos diagnosticados e, na maioria dos casos, afeta o lado direito do órgão, a “cabeça”. Além disso, por ser um tumor difícil de ser detectado e ser agressivo, o câncer de pâncreas apresenta uma alta taxa de mortalidade.

O diagnóstico precoce do câncer pancreático é uma estratégia utilizada para encontrar o tumor em sua fase inicial, de modo a dar início ao tratamento o quanto antes, a fim de aumentar as chances de ele ser bem-sucedido. A detecção precoce pode ser obtida por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, analisando pacientes com icterícia obstrutiva, ou indivíduos sem sinais e sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de desenvolver a doença.

A relevância da punção por agulha fina guiada por ecoendoscopia já foi abordada em diversos estudos. Em um deles, a aqui...
23/11/2021

A relevância da punção por agulha fina guiada por ecoendoscopia já foi abordada em diversos estudos. Em um deles, a aquisição de tecido de lesão pancreática suspeita de câncer por punção guiada por ecoendoscopia se mostrou mais adequada do que outras vias de acesso, como a ultrassonografia transcutânea, a cirurgia, a CPRE e a tomografia computadorizada.

Com o surgimento de novas agulhas de biópsia por agulha fina, que vêm substituindo as agulhas de aspiração por agulha fina, a aquisição de amostras contendo blocos celulares tem permitido a realização de procedimentos como a imunohistoquímica e a avaliação do perfil molecular do tumor. Portanto, anteriormente era possível analisar apenas células esparsas; com a nova tecnologia, pode-se adquirir amostras contendo blocos celulares.

Com a crescente importância do tratamento neoadjuvante e do tratamento oncológico personalizado, a punção por ecoendoscopia tem se tornado cada vez mais importante na abordagem de pacientes com neoplastia de pâncreas.

Um estudo feito com 3980 pacientes indicou o risco de 2,8% de um cisto evoluir para o câncer pancreático. Alguns tumores...
11/11/2021

Um estudo feito com 3980 pacientes indicou o risco de 2,8% de um cisto evoluir para o câncer pancreático.

Alguns tumores são muito raros e outros requerem mais atenção, seja pela sua prevalência ou por apresentar risco aumentado para desenvolvimento do adenocarcinoma. A lesão cística mais comum do pâncreas é o Tumor Intraductal Mucinoso Papilífero do pâncreas (TIMP – ou IPMN, em inglês), que é um cisto epitelial neoplásico. Ele corresponde a até 80% dos casos de cisto de pâncreas e tem potencial de evolução para adenocarcinoma de pâncreas.

Existem alguns tipos de IPMN, dependendo do envolvimento do ducto pancreático principal. Confira, abaixo, quais são:

🔹IPMN de ducto principal, quando acomete o ducto pancreático principal;
🔹IPMN de ductos secundários, quando o cisto acomete apenas ramos secundários;
🔹IPMN misto, quando são acometidos tanto o ducto principal quanto os ductos secundários.

Existem diversas maneiras de tratar cistos no pâncreas, e as orientações a esse respeito divergem, uma vez que cada caso demanda um diferente grau de intervenção.

Endereço

Rio De Janeiro, RJ

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
Quinta-feira 09:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 18:00
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Domingo 09:00 - 18:00

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