
07/07/2025
Quando a Lariça me procurou, logo na 1ª conversa já ficou claro pra mim que a “falta de paciência” ou “perder a cabeça” num momento difícil não era sobre a forma dela de educar. Era um momento delicado que exigia atenção.
Ela estava, como tantas de nós, sobrecarregada, sem rede de apoio, e principalmente: cansada demais até pra cuidar dela mesma.
Nunca é sobre falta de amor. Nunca é sobre ser uma mãe que não erra, também. É sobre entender nossos processos, nosso momento de vida. É sobre acolher a MULHER, que também é mãe, mas não só.
É sobre entender como aprendemos o que SIGNIFICA amar, e sobre desconstruir nosso ideal de maternidade.
Para sermos a melhor mãe possível precisamos abraçar nossas imperfeições, precisamos sentir tudo sem reprimir, precisamos compreender que tudo na nossa vida influencia essa relação delicada.
A travessia da Lariça na mentoria (a)mar foi única. Cada uma é. Isso mexeu com todas as áreas da vida dela: mudou sua relação com o filho, claro! Porque mudou sua relação com ela mesma.
A gente precisa existir como pessoa, como mulher, para dar conta da maternidade. Assim, as trocas f**am mais verdadeiras. As emoções são bem-vindas, acolhidas, entendidas, porque aprendemos a fazer primeiro com a gente.
Não fomos ensinadas a nos priorizar. Vivemos cuidando dos outros, até o momento que dar, cuidar, estar presente, f**a pesado.
Se você também está precisando cuidar dessa relação, cuidar de você dentro dessa relação, escreva: CUIDAR nos comentários.
Investir na nossa relações com nossos filhos é investir no futuro deles. Para que eles se tornem pessoas que também sabem se cuidar e se relacionar.
(a)mar