16/10/2025
O que a corrida tem me ensinado vai muito além de colocar um pé na frente do outro e correr. Ela me mostra, todos os dias, que é preciso ter calma, respeitar o meu ritmo, ouvir meu corpo e, principalmente, reconhecer até onde consigo ir sozinha, porque, sim, em muitos momentos é necessário pedir ajuda.
No começo, era só uma diversão até que se tornou um desafio pessoal. Eu, que fazia pouco, comecei a me colocar nesse lugar de: Será que consigo mais?
Aí foi quando a constância os treinos precisou estar presente. E, aos poucos, percebi que não era só sobre correr… era sobre acreditar que eu posso, que eu consigo, mesmo quando o percurso parece longo demais.
E isso me fez pensar muito no processo terapêutico. Assim como na corrida, na terapia também não existe atalho: você precisa ir passo a passo, respeitando seus limites e por menor que pareça sempre terá avanços acontecendo, mesmo que nesse momento você não esteja percebendo.
Tem dias em que você vai se sentir forte e cheia de energia e vai fazer sentido continuar. Em outros, vai querer parar no meio do caminho. E sabe de uma coisa? Está tudo bem. Nem sempre a gente vai ter fôlego para chegar exatamente aonde planejou e isso não significa fracasso. Significa que talvez ainda não é o momento, porque como na corrida, o momento não é quando queremos e sim quando acontece.
Seja na corrida ou na terapia, é sobre aprender a caminhar passo a passo, porque antes de querer correr eu preciso aprender a caminhar primeiro.
Me conta aqui nos comentários: Como tem sido o seu processo?