24/01/2024
A Síndrome de Covid Longa está se tornando cada vez mais comum, sobretudo pelo alto número de pessoas que foram infectadas pela Covid-19 e suas variantes ao longo dos mais de dois anos de pandemia no mundo.
Um relatório da Sociedade de Medicina Ocupacional do Reino Unido (SMO, na sigla em inglês), afirma que a Covid Longa deve ser considerada uma nova doença que afeta a saúde e o trabalho e que, por isso, precisa de uma resposta mais rápida das autoridades de saúde.
Segundo uma meta-análise veiculada em agosto na revista científica Nature, as cinco manifestações mais comuns da Covid longa são fadiga (58%), dor de cabeça (44%), distúrbio de atenção (27%), queda de cabelo (25%) e dispneia (24%). Dores articulares, perda de olfato, perda de paladar, acidente vascular cerebral e diabetes também foram relatados.
Outras manifestações relacionadas à Covid longa foram atreladas a doença pulmonar (tosse, desconforto torácico, redução da capacidade de difusão pulmonar, apneia do sono e fibrose pulmonar), cardiovascular (arritmias, miocardite), neurológica (demência, depressão, ansiedade, transtorno de atenção, transtorno obsessivo-compulsivo), além de sintomas inespecíficos, como queda de cabelo, zumbido e suor noturno. Alguns estudos relataram que a fadiga, assim como a polipneia (respiração ofegante) pós-atividade e a alopecia (queda de cabelos) foram mais comuns no s**o feminino.
Embora 80% das pessoas com Covid-19 confirmada apresentaram sintomas leves, 10% a 15% podem desenvolver sintomas mais graves, como pneumonia, desconforto respiratório agudo ou de órgãos multissistêmicos. Entre 5% e 36% das pessoas que se recuperam da Covid-19 podem ainda experimentar uma variedade de sintomas semanas ou meses após a infecção.
Mesmo que a Covid tenha transcorrido de forma leve, se há sintomas, procure um médico!