Psicóloga Tamiris Neves

30/03/2024

Conceito de Gênero

Breve histórico

O conceito de “gênero” começa a ser usado no século XX, nos anos 80 pelas feministas americanas e inglesas para expor e conceituar as desigualdades entre homens e mulheres e principalmente a opressão sofrida pelas mulheres. A intenção era desconstruir a ideia de que as mulheres eram inferiores por natureza e explicitar como surgiu a diferença de valores entre os s**os, e principalmente mostrar a construção social dessa premissa.
Uma figura emblemática desse movimento de ideias é a filósofa Simone de Beauvoir, que em 1949 escreveu o livro O Segundo S**o. Ele daria um novo impulso à reflexão sobre as desigualdades entre homens e mulheres nas sociedades modernas acerca do porquê do feminino e das mulheres serem concebidos dentro de um sistema de relações de poder que tendia a inferiorizá-los. É dela a famosa frase “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Com esta formulação, ela buscava descartar qualquer determinação “natural” da conduta feminina.
O conceito de gênero, como vimos, foi elaborado para evidenciar que o s**o anatômico não é o elemento definidor das condutas da espécie humana. As culturas criam padrões que estão associados a corpos que se distinguem por seu aparato ge***al, porém essa distinção não advém de uma fisiologia determinadora e padronizada, ela é construída na cultura e reafirmada pela sociedade.

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Psicóloga Tamiris Neves
CRP 06/47679
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24/03/2024

A depressão é uma condição mental debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Não se trata apenas de sentir-se triste ocasionalmente; é uma sensação persistente de desesperança, falta de interesse nas atividades diárias e uma perda geral de energia. A depressão pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, s**o ou status social, e é importante reconhecer os sinais precoces e procurar ajuda profissional. O tratamento pode incluir terapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida, mas o apoio e a compreensão dos entes queridos também desempenham um papel crucial na recuperação. A conscientização e a destigmatização da depressão são essenciais para garantir que aqueles que sofrem dela possam buscar ajuda sem vergonha ou julgamento.

A psicologia desempenha um papel fundamental no tratamento e na cura da depressão. Aqui estão algumas das razões pelas quais a psicologia é importante neste contexto:
Identificação de Causas Subjacentes: Os psicólogos podem ajudar os pacientes a identificar as causas subjacentes da depressão, que podem incluir eventos traumáticos, padrões de pensamento negativos ou questões emocionais não resolvidas. Compreender esses fatores é crucial para abordar efetivamente a depressão.
Suporte Emocional: Os psicólogos fornecem um ambiente seguro e de apoio para os pacientes expressarem seus sentimentos e preocupações. Esse suporte emocional é essencial para ajudar os pacientes a se sentirem compreendidos e validados, reduzindo o isolamento social e promovendo a conexão humana.
Prevenção de Recaídas: Além de tratar os sintomas existentes, os psicólogos podem ajudar os pacientes a desenvolver um plano de prevenção de recaídas, identificando gatilhos de depressão e implementando estratégias para lidar com eles de forma eficaz.

Em resumo, a psicologia desempenha um papel crucial na cura da depressão, fornecendo suporte emocional, identificando causas subjacentes, ensinando habilidades de enfrentamento e promovendo a resiliência emocional. É importante que os pacientes com depressão busquem ajuda de profissionais qualificados, como psicólogos, para receber o suporte e tratamento de que precisam.

22/03/2024

Por que fazer terapia?

A importância da terapia é um tema vital e relevante em nossa sociedade contemporânea. A terapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental, emocional e física dos indivíduos. Ela oferece um espaço seguro e acolhedor onde as pessoas podem explorar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos de maneira confidencial e sem julgamentos.

Em um mundo onde o estresse, a ansiedade, a depressão e outras questões de saúde mental estão se tornando cada vez mais prevalentes, a terapia oferece uma oportunidade para lidar com esses desafios. Os terapeutas são treinados para ajudar os clientes a entender e enfrentar seus problemas de uma maneira construtiva. Eles oferecem apoio, orientação e técnicas comprovadas para promover o bem-estar e a resiliência.

Além disso, a terapia não se limita apenas ao tratamento de problemas de saúde mental. Ela também pode ser extremamente benéfica para pessoas que estão passando por momentos de transição, como divórcios, perdas, mudanças de carreira ou dificuldades de relacionamento. Através do processo terapêutico, os indivíduos podem ganhar insights profundos sobre si mesmos, aprender novas habilidades de enfrentamento e desenvolver uma maior autoconsciência.

Outro aspecto importante da terapia é o seu papel na prevenção. Muitas vezes, as pessoas procuram terapia não apenas quando estão enfrentando dificuldades, mas também como uma forma de manter sua saúde mental e emocional. Ao aprender a identificar e gerenciar o estresse, melhorar a comunicação interpessoal e cultivar relacionamentos saudáveis, os clientes podem evitar problemas mais graves no futuro.

Em resumo, a importância da terapia não pode ser subestimada. Ela desempenha um papel vital na promoção da saúde mental, emocional e física, ajudando as pessoas a lidar com desafios, prevenir problemas futuros, promover o crescimento pessoal e alcançar uma maior qualidade de vida. Ao reconhecer e valorizar o papel da terapia em nossa sociedade, podemos trabalhar juntos para criar comunidades mais saudáveis e resilientes.

20/03/2024

Por que o exercício da empatia é tão difícil?

Ao andarmos na vida, nos deparamos com todos os tipos de pessoas que vivem suas vidas das mais diferentes formas e estamos sempre reafirmando - mesmo que num discurso vazio - que "gosto é gosto", "cada um é cada um" ou "os gostos não se discutem."

Então, até o senso comum - mesmo com sua mania de esvaziar, generalizar e fechar questões que deveriam ser abertas - sabe que as pessoas têm modos de subjetividade variados e que as possibilidades de vivermos nossas vidas são inúmeras. Mas aí que vem a questão: por que temos dificuldade em ter empatia com quem escolhe (não só num sentido consciente e racional, mas também de forma inconsciente, nas relações que se dão, que construímos e somos construídos) viver de forma diferente de nós? Por que o estranho, quase sempre, nos é hostil?

Freud já dizia em seu texto "Das Unheimliche" que o que nos é estranho, na verdade, nada mais é do que algo em nós que nos é familiar, mas que se apresenta como algo oculto. Para melhor entendimento do que Freud quis dizer com isso, quando um cão não reconhece o dono e o trata de forma hostil, dizemos que o cão estranhou o dono. Ou seja, onde deveria haver uma reação de carinho, apresentou-se uma hostilidade a algo que deveria lhe ser familiar. Freud ainda acrescenta que esse sentimento de estranheza aparece quando aquilo que deveria ter permanecido "secreto e oculto" vem à tona. Sendo assim, o "outro estranho" também está em nós, diz de nós, se dá na ordem da coexistência.

Voltando ao que foi dito no começo, o senso comum sabe e nós sabemos das nossas multiplicidades e estranhamos exatamente isso por nos ser tão familiar. O que provoca uma reação hostil naquele ‘outro fora de mim’, apesar de acharmos que é da ordem do exterior, na verdade diz tanto de nós mesmos.

Então, se é assim que agimos quando nos deparamos com o diferente, como praticarmos uma ética da empatia? Como criarmos afinidade com aquilo que aparece para nós imbuído de hostilidade?

15/03/2024

Nove em cada dez profissionais da Psicologia no Brasil são mulheres. Neste 8 de Março, o CFP realça as contribuições das mulheres no pensar e fazer da profissão
CFP destaca presença das mulheres na história e rumos da Psicologia no país
Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a presença das mulheres no pensar e no fazer da Psicologia enquanto ciência e profissão. Nove em cada dez profissionais da Psicologia no Brasil são mulheres.

Virgínia Bicudo, Nise da Silveira, Anita de Castilho, Madre Cristina Sodré Doria, Silvia Lane, Carolina Martuscelli Bori, Lélia Gonzales e Neusa Santos Souza são algumas das diversas mulheres que definiram rumos e impactaram a Psicologia no Brasil. Suas contribuições e avanços seguem como norteadores do papel e significado social da profissão, ontem e hoje.

Confira as histórias

Virgínia Bicudo (1910 – 2003)

Psicanalista negra, integrou a primeira diretoria do CFP. Foi a primeira mulher a fazer análise na América Latina. Também a primeira estudiosa a redigir uma tese sobre Relações Raciais no Brasil e também a primeira psicanalista não médica no país.

Nise da Silveira (1905 – 1999)

Formada em Psiquiatra, impactou o funcionamento dos manicômios no país ao se opor a métodos como o confinamento, eletrochoque, camisas de força e lobotomia. Implementou técnicas lúdicas no cuidado a pessoas com transtorno mental, permitindo que se expressassem através da pintura e do desenho.

Annita de Castilho e Marcondes Cabral (1911 – 1991)

Graduada em Filosofia e Ciências Sociais, é considerada a pioneira da criação e implantação do curso de Psicologia no país (1958). Criadora da Associação Brasileira de Psicólogos – ABP (1954).

Madre Cristina Sodré Doria (1916 – 1997)

Graduada em Filosofia e Pedagogia, foi ativista social e perseguida na Ditadura Militar. Fundou o Instituto Sedes Sapientiae, instituição que traz temas ligados à desigualdade social, com a participação ativa de movimentos como os sem-terra e os defensores das causas indígenas.

Carolina Martuscelli Bori (1924 – 2004)

Pedagoga, divulgou a Psicologia como ciência e fez parte da comissão organizadora de regulamentação da profissão.

Silvia Lane (1933 – 2006)

Pioneira da Psicologia Social no Brasil e na América Latina. Participou da fundação da Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso) e da Associação Latino-americana de Psicologia Social (Alapso), possui um vasto conteúdo publicado nacional e internacionalmente.

Lélia Gonzales ( 1935 – 1994)

Filósofa, antropóloga e militante, Lélia Gonzalez foi pioneira no estudo da cultura negra no Brasil e deixou enorme legado sobre relações raciais e gênero, classe, psicanálise e feminismo negro. Foi co-fundadora do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro e do Movimento Negro Unificado, com obras referenciais sobre a cultura negra numa perspectiva da psicanálise.

Neusa Santos Souza (1948 – 2008)

Psiquiatra, psicanalista e escritora brasileira. Sua obra é referência sobre os aspectos sociológicos e psicanalíticos da negritude, inaugurando o debate contemporâneo e analítico sobre o racismo no Brasil.

Resolução CFP nº 08/2020

O combate à violência contra a mulher, ainda tão presente na sociedade, está entre as lutas da Psicologia em prol da garantia de direitos. Por isso, o Conselho Federal de Psicologia ressalta a importância da Resolução CFP nº 08/2020, que estabelece normas de atuação do exercício profissional em relação à violência de gênero. O documento é fruto do esforço do Grupo de Trabalho Políticas para Mulheres, formado pelo CFP e alguns Conselhos Regionais de Psicologia. Saiba mais: Resolução CFP nº 08/2020

Fonte: https://site.cfp.org.br/cfp-destaca-presenca-das-mulheres-na-historia-e-rumos-da-psicologia-no-pais/
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05/03/2024

Olá! Meu nome é Tamiris, tenho 34 anos e sou psicóloga desde 2014 cadastrada no CRP 05/47679 e pelo e-Psi. Atendo online atualmente, não atendo plano mas faço recibo pra reembolso.

Fiz minha graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense e pós graduação em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos pela ENSP/FIOCRUZ em 2016. Atualmente faço pós graduação em Direitos Humanos e Saúde também pela FIOCRUZ. Comecei meu trabalho nas áreas de saúde mental pelo SUS, direitos humanos e gênero tanto em ONGs quanto no sistema público. Além da clínica particular onde atendo todo tipo de demanda há 9 anos.

Minhas abordagem são em Psicologia Clínica, Psicanálise, Psicologia Histórico-Cultural

Minhas redes sociais:

Psicóloga Tamiris Neves cadastrada no CRP 05/47679 e pelo e-Psi.

05/03/2024

Descubra o caminho para o bem-estar emocional e mental

Você já se perguntou como seria viver uma vida mais plena e satisfatória, livre das amarras das preocupações e do estresse? Na minha prática de psicologia, estou aqui para ajudar você a alcançar exatamente isso.

Como psicóloga dedicada e apaixonada pelo bem-estar mental, meu objetivo é fornecer um espaço seguro e acolhedor para explorar suas emoções, desafios e objetivos pessoais. Com uma abordagem empática e centrada no cliente, trabalharemos juntos para identificar e superar obstáculos, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e criar estratégias práticas para alcançar uma vida mais equilibrada e significativa.

Meu foco é oferecer suporte em uma variedade de áreas, incluindo ansiedade, depressão, estresse, relacionamentos, autoestima, trauma e muito mais. Independentemente de onde você esteja em sua jornada, estou aqui para ajudar a facilitar o crescimento, a cura e a transformação.

Além das sessões individuais, também ofereço grupos terapêuticos, workshops e recursos educacionais para promover o autocuidado e o desenvolvimento pessoal. Acredito firmemente que a educação e a compreensão são fundamentais para promover mudanças positivas e duradouras em nossas vidas.

Se você está pronto para dar o próximo passo em direção ao seu bem-estar emocional e mental, entre em contato hoje mesmo para agendar sua primeira consulta. Estou aqui para ajudar a guiá-lo em sua jornada de autodescoberta e crescimento pessoal.

Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e criar uma vida mais feliz e significativa.

Não espere mais para começar a sua jornada em direção ao bem-estar. Estou aqui para ajudar.

28/06/2023

Hoje é dia do orgulho LGBTQIA+ mas você já está com a terapia em dia?
Para celebrar é preciso estar com a saúde mental em dia para poder aproveitar o orgulho de ser quem somos!
Me chame no whatsapp e vamos nos conhecer melhor?

Olá! Meu nome é Tamiris, tenho 33 anos e sou psicóloga desde 2014 cadastrada no CRP 05/47679 e pelo e-Psi. Atendo online atualmente, não atendo plano mas faço recibo pra reembolso.

Minhas redes sociais:
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17/01/2023

Psicologia brasileira condena ataques aos Poderes da República

Sistema Conselhos de Psicologia reafirma os princípios fundamentais que estruturam o Código de Ética da Profissão

O Sistema Conselhos de Psicologia – composto pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os 24 Conselhos Regionais de todo o País – manifesta absoluto repúdio aos ataques criminosos promovidos contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal – sedes dos três Poderes de nossa República e pilares da democracia brasileira.

Atenta a seu compromisso ético e político de defesa do Estado Democrático de Direito, a Psicologia brasileira condena os atos terroristas de violência e depredação do patrimônio público e cultural ocorridos na capital do País e que representam verdadeiro ataque à soberania popular expressa nas urnas e aos princípios que norteiam o regime democrático.

Ancorado no código de ética que orienta a profissão, o Sistema Conselhos de Psicologia se une às demais instituições democráticas na defesa da ordem jurídica e pelo respeito às diretrizes da Constituição Cidadã de 1988, reafirmando que a democracia se coloca como a real possibilidade de promoção da saúde mental, permitindo e incentivando que todas e todos possam ter espaço para suas vozes, suas ações e para a organização coletiva.

Em nossa sociedade, relações democráticas se apresentam como possibilidade social de pleno exercício da condição de sujeito ativo. A história brasileira nos mostra que atos que atentem contra essas garantias devem receber a justa responsabilização, assegurando verdade e justiça e para que nunca mais aconteçam.

O Sistema Conselhos de Psicologia reafirma os princípios fundamentais que estruturam o Código de Ética da Profissão de respeito e promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, com uma atuação pautada pela responsabilidade social e analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural brasileira.

Por fim, a Psicologia brasileira presta apoio aos movimentos sociais que chamam hoje à mobilização popular atos em defesa da democracia em todos os estados do País.

Conselho Federal de Psicologia (CFP)
Conselho Regional de Psicologia – 1ª Região (DF)
Conselho Regional de Psicologia – 2ª Região (PE)
Conselho Regional de Psicologia – 3ª Região (BA)
Conselho Regional de Psicologia – 4ª Região (MG)
Conselho Regional de Psicologia – 5ª Região (RJ)
Conselho Regional de Psicologia – 6ª Região (SP)
Conselho Regional de Psicologia – 7ª Região (RS)
Conselho Regional de Psicologia – 8ª Região (PR)
Conselho Regional de Psicologia – 9ª Região (GO)
Conselho Regional de Psicologia – 10ª Região (PA-AP)
Conselho Regional de Psicologia – 11ª Região (CE)
Conselho Regional de Psicologia – 12ª Região (SC)
Conselho Regional de Psicologia – 13ª Região (PB)
Conselho Regional de Psicologia – 14ª Região (MS)
Conselho Regional de Psicologia – 15ª Região (AL)
Conselho Regional de Psicologia – 16ª Região (ES)
Conselho Regional de Psicologia – 17ª Região (RN)
Conselho Regional de Psicologia – 18ª Região (MT)
Conselho Regional de Psicologia – 19ª Região (SE)
Conselho Regional de Psicologia – 20ª Região (AM-RR)
Conselho Regional de Psicologia – 21ª Região (PI)
Conselho Regional de Psicologia – 22ª Região (MA)
Conselho Regional de Psicologia – 23ª Região (TO)
Conselho Regional de Psicologia – 24ª Região (RO-AC)

: card com fundo preto e letras nas cores branco e amarelo. Aparece a marca gráfica do Sistema Conselhos de Psicologia e o conteúdo textual: Psicologia brasileira condena ataques ao Poderes da República.

17/01/2023

PSICOLOGIA ANTIRRACISTA

Há 20 anos a Psicologia brasileira publicou um importante marco na luta antirracista: a Resolução CFP nº 18/2002, que estabeleceu normas para a atuação de psicólogas e psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial.

A normativa abriu uma frente necessária de reflexão e compromisso quanto ao papel da Psicologia para uma prática antirracista, trazendo conquistas relevantes ao longo dessas duas décadas e apontando caminhos para avanços.

Leia a matéria especial sobre os 20 anos desta Resolução: https://bit.ly/3PBHHiY . Aliás, não perca a live da Anpsinep que marca os 20 anos da luta por uma Psicologia antiracista. Hoje, às 16h, nas redes sociais do CFP.

Card com fundo na cor amarela e as marcas da campanha da CDH "Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?", do CFP e dos 60 anos da Psicologia. Texto da imagem: Psicologia Antirracista. Resolução do CFP completa duas décadas como importante marco no enfrentamento ao racismo e à discriminação racial.

Fonte:

15/12/2022

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA ÀS MENINAS E MULHERES

O CFP se soma à campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" com uma série especial de cinco podcasts abordando temas relacionados a mulheres, Psicologia e enfrentamento às violências.

🎧 O 3º episódio da série já está no ar e você confere logo abaixo ou na sua plataforma de música preferida: https://bit.ly/3hj6Jqt

card com fundo nas cores azul e branco é uma ilustração de um microfone. Texto da imagem: Especial: mulheres, Psicologia e Enfrentamento as Violências. E o tema do episódio. CFPCAST. Falando Sobre e o número do programa.

15/12/2022

DIREITOS HUMANOS

Mais uma vez, o CFP é eleito para compor o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), órgão de controle social direcionado à proteção e promoção dos direitos humanos. O colegiado tem composição paritária, incorporando representantes do governo e da sociedade civil.

Esta é a quinta vez que a autarquia está presente no colegiado. Ao todo, 135 entidades pleitearam as vagas disponíveis, das quais 109 cumpriram os requisitos necessários para, efetivamente, participar do pleito. Ao final, o CFP obteve 19 votos, assegurando uma das 18 vagas disponibilizadas a entidades da sociedade civil.

A conselheira Alessandra Almeida representará a autarquia durante o mandato no CNDH.

Fique por dentro do assunto: https://bit.ly/3FXthXy

card com fundo branco e detalhes em azul com imagens dos membros eleitos do CNDH e a conselheira Alessandra Almeida, representante do CFP no colegiado, assinando o termo de eleição. Marcas do CFP e dos 60 anos da Psicologia. Texto da imagem: Direitos Humanos. CFP está entre as entidades que compõem a nova gestão do CNDH.

08/11/2022

29/10/2022

VISIBILIDADE INTERSEXO

Neste Dia da Visibilidade Inters**o, o Conselho Federal de Psicologia chama atenção para a abordagem deste tema ainda cercado de tabus e estigmas.

Intersexual é o termo utilizado para designar pessoas que nascem com características do s**o feminino e masculino e que, diante do sofrimento provocado por estigmas e expectativas sociais binaristas, muitas vezes se submetem a cirurgias desnecessárias, tratamentos hormonais e procedimentos de alto risco com o objetivo de mudar sua aparência.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, entre 0,05% e 1,7% da população mundial nasce com características intersexuais — o que pode significar até 3,5 milhões de pessoas apenas no Brasil. Uma população que tem o direito de sair da invisibilidade e de ser reconhecida e respeitada como é.

E a Psicologia tem um importante papel nesse desafio. O Código de Ética da Profissão destaca que as(os) profissionais da área devem trabalhar “visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Para apoiar este trabalho, em 2018 o Conselho Federal de Psicologia lançou a Resolução n°01/2018, que orienta para uma atuação profissional voltada a impedir o uso de instrumentos ou técnicas psicológicas que criem, mantenham ou reforcem preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminação. A normativa também veda a colaboração de psicólogas e psicólogas com eventos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento de culturas institucionais discriminatórias.

Quer saber mais? Acesse https://bityli.com/JgUGBGle.

Card com as cores da bandeira inters**o, amarelo e roxo. Texto da imagem: A Psicologia pelo respeito a todos os corpos. 26 de outubro, Dia da Visibilidade Inters**o; Logotipos do CFP e dos 60 anos da Psicologia.

13/10/2022

No dia 13 de outubro celebra-se o Dia Internacional para a Redução de Riscos e Desastres, que tem o intuito de visibilizar a necessidade dos Estados adotarem políticas preventivas e de redução de danos humanos e materiais, diretamente causados pelos riscos e as ocorrências de desastres naturais. Essa data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989, com o nome de Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais. Em 2009 a designação mudou para Dia Internacional para a Redução de Desastres. E, finalmente, em 2019, foi acrescentado o Risco, chegando ao nome atualmente utilizado.

Celebrar o Dia Internacional para a Redução de Riscos e Desastres é uma forma de promover uma cultura global de redução dos danos causados por desastres, alertando também sobre como se preparar para reduzir estes riscos, conscientizando sobre a importância da prevenção. Considerando que os desastres não são imprevisíveis, pois muitas vezes são fruto da negligência e da imprudência.

As políticas de prevenção sejam de acidentes, saúde ou desastres, ainda são desafiadoras em todo mundo. O Brasil, mesmo sendo um país signatário do Marco de Sendai (2015 – 2030), ainda carece de ações preventivas e que não possam ser de exclusividade dos fenômenos naturais. Por isso, toda estratégia de trazer visibilidade a essa questão tão fundamental é importante para refletir, debater e objetivamente construir práticas que promovam maior segurança às pessoas e às comunidades.

O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro contribui para a produção de conhecimento e compartilhamento de práticas psi no âmbito da gestão de riscos de emergências e desastres, por intermédio da Comissão Regional Especial de Emergências e Desastres que, em 2021, publicou o e-book “Possibilidades da Psicologia em Situações de Emergências e Desastres” (http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2021/06/ebook_Emergencias_e_Desastres_web.pdf). Além disso, o Sistema Conselhos de Psicologia, por meio do CREPOP, disponibiliza a Referência Técnica para Atuação da (o) Psicóloga (o) na Gestão Integral de Riscos, Emergências e Desastres, lançada também em 2021, que traz diretrizes de trabalho para as (os) profissionais da Psicologia que atuam nestas políticas públicas. (acesse aqui http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2022/06/rt_crepop_emergencias_e_desastres.pdf)

A Psicologia é cada vez mais requisitada nas políticas de redução de riscos a desastres, bem como na gestão integral de emergências, objetivando a promoção da saúde mental das pessoas no pré, durante e no pós desastres. Entretanto, há, ainda, muitos desafios para minimizar as ocorrências que afetam tantas vidas.

Por isso, o dia 13 de outubro é dia de celebração, mas também de acolhimento, de enfrentamento e de luta para que, com um trabalho a muitas mãos, seja possível dirimir riscos e desastres como os que atingiram diversas regiões de nosso país, relembrando alguns: Brumadinho, as queimadas no Mato Grosso, a seca no Nordeste, os ciclones no Sul e recentemente, as regiões de Petrópolis, Angra dos Reis e Baixada Fluminense e muitos outros que alteram e atingem nossas vidas.

10/10/2022

29/09/2022

INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM COMUNIDADES TERAPÊUTICAS: AÇÃO AVANÇA NA JUSTIÇA

A Justiça Federal de Pernambuco concluiu os trabalhos na primeira instância referentes à Ação Civil Pública que questiona a Resolução do Conad que regulamenta o acolhimento em comunidades terapêuticas de adolescentes com problemas decorrentes do uso, abuso ou dependência de álcool e outras dr**as.

Na sentença, a juíza Joana Carolina Lins Pereira reconhece a ilegalidade das diretrizes da Resolução Nº 3/2020 do Conselho Nacional de Políticas sobre Dr**as (Conad) e determina o cancelamento dos contratos, convênios e termos de parceria realizados pela União para o custeio das comunidades terapêuticas que tiveram como base a normativa.

As medidas determinadas pela sentença estão, no entanto, com sua eficácia suspensa até que seja julgado um Agravo de Instrumento sobre o tema que atualmente está no Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

“A sentença proferida na primeira instância é fundamental, pois trata-se de uma decisão de mérito, que enfrenta com profundidade a questão e reconhece a ilegalidade da Resolução Conad Nº 3/2020. É com base nessa análise de mérito que o Tribunal Regional Federal irá analisar os próximos passos do processo”, destaca a presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes.

Saiba mais: https://bit.ly/3SmqlY0

Card azul com detalhe marrom e aves brancas. Texto do card: Decisão reconhece ilegalidade da internação de adolescentes em comunidades terapêuticas. Processo segue sob análise da Justiça. Logotipo do CFP e dos 60 anos da Psicologia.