21/04/2025
🌟 Uma reflexão filosóf**a e psicanalítica com base na missão de Cristo ⬇️
A Páscoa não é apenas uma celebração religiosa: é um convite à transformação da alma, à travessia interna que todo sujeito é chamado a viver. Assim como Cristo passou pela cruz, pela dor e pela morte para revelar vida, nós também somos convocados a atravessar nossas sombras em direção à luz da consciência.
Na perspectiva filosóf**a, a Páscoa fala da condição humana em busca de sentido — do eterno retorno ao essencial, da ruptura com o egoísmo para o nascimento de uma nova ética do cuidado, da empatia e do serviço.
Na Psicanálise, essa travessia lembra o processo de individuação, onde o sujeito, ao encarar sua angústia, seus traumas e contradições, encontra um novo signif**ado para si e para o mundo. A cruz representa, nesse sentido, o ponto de ruptura — a perda do controle, a dor do não saber, o fim do narcisismo. Mas é justamente ali que se inicia o processo de ressurreição do verdadeiro eu.
Cristo, ao entregar-se por amor, não fez apenas um ato de redenção espiritual, mas também propôs uma nova lógica de existência: a do cuidado com o outro, da escuta atenta, da comunhão. Um modelo de saúde mental profundamente necessário nos dias de hoje, onde tantos vivem isolados, sobrecarregados e desconectados de si e dos outros.
A missão de Jesus não foi apenas teológica. Foi também profundamente humana. Ele olhou nos olhos, tocou feridas, escutou dores, acolheu os invisíveis. E nos ensinou, com seu próprio corpo, que a verdadeira transformação começa por dentro.
Nesta Páscoa, que possamos não apenas comemorar a ressurreição, mas vivê-la. Ressuscitar nossas relações, nossos propósitos e nosso compromisso com o bem-estar social e emocional.
**adoDaPáscoa