11/11/2024
A histeroscopia desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento de pólipos endometriais, especialmente em casos onde esses pólipos podem impedir a fertilidade. Veja como esse procedimento se destaca:
Diagnóstico:
1. Visualização Direta: A histeroscopia permite a visualização direta da cavidade uterina, facilitando a identificação de pólipos endometriais que podem não ser detectados em exames de imagem.
2. Biópsia: Se necessário, a histeroscopia pode ser acompanhada por uma biópsia para avaliação histológica, ajudando a determinar a natureza dos pólipos (benignos ou suspeitos).
3. Avaliação Adicional: Permite a avaliação simultânea de outras anormalidades uterinas que possam estar contribuindo para a infertilidade, como miomas ou aderências.
Tratamento:
Remoção dos Pólipos: Durante o procedimento, os pólipos podem ser removidos com instrumentos cirúrgicos especiais, como um loop de ressecção. Isso é feito minimamente invasivo, sob visão direta, o que aumenta a segurança e a eficácia.
Restabelecimento da Anatomia Uterina: Ao remover pólipos, a histeroscopia ajuda a restabelecer a forma e a função normais da cavidade uterina, aumentando as chances de implantação embrionária.
Redução de Sangramentos: A remoção de pólipos pode também resolver problemas de sangramentos anormais, melhorando a saúde geral da mulher e seu bem-estar psicológico, fundamentais para uma gravidez saudável.
Acompanhamento: Após a remoção, o médico pode fazer um acompanhamento mais rigoroso da saúde uterina para garantir que novos pólipos não se desenvolvam.
A histeroscopia é um procedimento valioso tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de pólipos endometriais relacionados à infertilidade.
Ao abordar essa condição de forma eficaz, melhora-se não só as chances de concepção, mas também a saúde geral uterina e a experiência reprodutiva da mulher.