22/10/2025
Terapia é lugar de , de crescimento pessoal, … Isso você já deve ter ouvido por aí.
Mas e o que ninguém conta sobre o processo terapêutico?
Nem tudo são flores. A também tem seu “lado B”, principalmente quando falamos de abordagens como a .
E é sobre essas partes não tão agradáveis que eu vou falar.
⁃ A não traz alívio imediato ela dói. Ainda mais no início.
Chegar na buscando alívio para as dores ou solução imediata para os é o primeiro passo para se decepcionar.
É muito comum não somente não encontrar inicialmente o que busca, como sentir uma piora nos sintomas.
Isso pode gerar raiva, frustração, ou até a sensação de que “não está funcionando”.
Mas é nesse desconforto que começa a .
⁃ Você se vê como nunca quis se ver.
Uma das partes mais dolorosas, principalmente da análise, é passar a se ver como nunca se viu antes.
Se ver responsável pelo que você achava que não era, se ver coadjuvante de situações em sua vida onde você havia se achado vítima… É passar por um processo que desmonta as suas , rompe seu automatismo e te tira das suas zonas de conforto.
⁃ O silêncio do pode ser incômodo.
É muito comum chegar na clínica e esperar a opinião e até mesmo um parecer do ou . Colocá-lo num lugar de saber, de poder ou de .
Encontrar o , uma ausência de resposta e/ou até mesmo o silêncio costuma ser muito incômodo.
Isso deixa de ser doloroso quando o passa a escutar a si mesmo, ao invés de buscar de um outro.
⁃ Às vezes, você vai querer ir embora (mas esse costuma ser o melhor momento para ficar).
Quando o cinto começa a apertar, muitos de nós queremos pular fora. Manter o lugar de sofrimento costuma ser até mais fácil do que enfrentar os próprios monstros e mudar de .
É quando as coisas começam a ficar duras na terapia, que você deve ficar.
A resistência aparece e o de abandonar o processo surge quando algo começa, de fato, a se mover.
Assim, fazer terapia não é sobre se sentir bem o tempo todo.
É sobre se permitir sentir de .
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