CTAC UERJ

02/10/2024

O atendimento de pacientes pediátricos no Hospital Geral é sempre um desafio para os profissionais envolvidos pois o ambiente nem sempre está adaptado para as necessidades emocionais da infância. Pensando nisso surge o projeto de humanização do atendimento na CIPE para o paciente pediátrico em vias de ser submetido a uma cirurgia.
Sabemos que a linguagem lúdica é uma ferramenta essencial na abordagem do paciente pediátrico, pois permite que a comunicação entre a criança e os profissionais de saúde ocorra de maneira leve, acessível e menos ameaçadora. Ao adaptar a linguagem médica para o universo infantil, utilizando metáforas, histórias, personagens e brincadeiras, os profissionais conseguem explicar procedimentos e diagnósticos de forma compreensível e menos assustadora.

Essa linguagem ajuda a transformar situações potencialmente estressantes em experiências mais tranquilas. Por exemplo, um estetoscópio pode ser apresentado como uma “ferramenta mágica” que ouve o coração de super-heróis, ou uma injeção pode ser comparada a uma picada de formiguinha, inserindo elementos que a criança conhece e com os quais se sente confortável. Isso reduz o medo e o nervosismo, facilitando a cooperação da criança durante o tratamento.

Além disso, a linguagem lúdica cria um espaço seguro para que a criança se expresse livremente, seja por meio de brincadeiras, desenhos ou conversas imaginativas, o que também auxilia os profissionais a entenderem melhor as suas emoções e preocupações. Esse tipo de comunicação valoriza o mundo imaginativo da criança, promovendo um vínculo de confiança e empatia com a equipe de saúde.

Através da linguagem lúdica, a criança passa a encarar o ambiente hospitalar não como um lugar de sofrimento, mas como um espaço onde ela pode ser cuidada de forma divertida e respeitosa, o que contribui para a adesão ao tratamento e para um cuidado mais humanizado.
Este é o mês da criança e já recebemos presentes que alegram a ida ao centro cirúrgico.
Pilotando uma Ferrari ou levados no fusquinha lá se vão alegremente vestidos de super heróis!
Nossa eterna gratidão aqueles que contribuíram para este ambiente tão agradável para nossos pequenos pacientes no Hospital Pedro Ernesto

14/10/2022

24/06/2022

Importante para a valorização do atendimento ao paciente portador de fissura labial e palatina .

03/03/2021

Qual a origem do CTAC ?
O momento era de encerramento das atividades de uma unidade da Secretaria Estadual de Saúde conhecida como REVIVA . A ordem era cortar custos e então foi nomeado um interventor para fechar o centro que funcionava no prédio do IASERJ na Gávea.
Porém ao conhecer a unidade percebeu que valia a pena recuperá-la . Foi neste momento, há uns dez anos atrás que me procuraram pedindo ajuda em defesa do projeto.
Fiz a defesa da manutenção do centro mas com a condição de que fosse transferido para a UERJ,minha querida Alma Mater .
A UERJ era do Estado, tinha o Hospital Pedro Ernesto, a Policlínica Piquet Carneiro . Uma ilha de excelência no ensino e na pesquisa.
Via ali o potencial necessário para o desenvolvimento de longo prazo. A chance de tornar o Rio de Janeiro autossuficiente no atendimento as fendas labiais e palatinas em todas as faixas etárias além das anomalias craniofaciais mais complexas .
A condição para que o projeto fosse adiante era que eu fosse o seu diretor médico. Fui então cedido pelo Ministério da Saúde pois eu era médico do Hospital Federal dos Servidores do Estado.
Adiei meus planos de aposentadoria e há 10 anos que estou desenvolvendo o CTAC..