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Emagrecer, tratar a diabetes, cuidar da tireóide, hormônios...
Toda pessoa vai necessitar, ao longo da vida, da endocrinologia para garantir saúde e qualidade de vida.

06/08/2025

O desempenho em esportes de alta intensidade não depende apenas de treino e alimentação. Os hormônios exercem papel central na força muscular, resistência, recuperação e até na motivação. Testosterona, cortisol, GH e insulina são alguns dos principais envolvidos nesse processo.

Desequilíbrios hormonais podem comprometer o rendimento atlético, gerar fadiga precoce, dificultar o ganho de massa muscular ou retardar a recuperação pós-treino. Por isso, atletas amadores e profissionais que não estão evoluindo, mesmo com dedicação, devem considerar uma avaliação hormonal.

O acompanhamento médico permite identificar possíveis alterações e ajustar intervenções que favoreçam tanto o desempenho quanto a saúde a longo prazo.

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30/07/2025

Distúrbios hormonais, como hipotireoidismo, alterações nos níveis de cortisol ou disfunções se***is hormonais (como baixa testosterona ou menopausa), têm impacto direto sobre o sono e o humor. Em muitos casos, pacientes com insônia crônica, cansaço extremo e irritabilidade apresentam desequilíbrios hormonais que ainda não foram investigados.

A melatonina, que regula o ciclo sono-vigília, também pode ser influenciada por outros hormônios, como o cortisol e o estrogênio. Por isso, é comum observar quadros de insônia em adultos com distúrbios da tireoide ou em mulheres no climatério.

Se você tem dormido mal, acorda cansado mesmo após várias horas de sono ou sente alterações no humor sem motivo claro, pode ser o momento de investigar a saúde hormonal com um especialista.

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23/07/2025

Desequilíbrios hormonais podem alterar os sinais de saciedade e fome nas crianças, dificultando o controle do apetite e favorecendo o ganho de peso. Nesses casos, não se trata apenas de "força de vontade", mas sim de entender os mecanismos biológicos por trás desse comportamento.

Hormônios como a leptina, insulina e grelina desempenham um papel crucial no controle do apetite. Quando há resistência à ação desses hormônios, o cérebro pode interpretar que a criança ainda precisa comer, mesmo após uma refeição adequada.

Com acompanhamento médico e nutricional, é possível adotar estratégias eficazes para regular o apetite, incluindo horários consistentes de alimentação, alimentos que promovem maior saciedade e, em alguns casos, tratamento medicamentoso ou hormonal.

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16/07/2025

A deficiência do gene SHOX é uma das causas genéticas mais comuns de baixa estatura, mas muitas vezes passa despercebida no diagnóstico clínico. Esse gene está envolvido no crescimento dos ossos longos, como o fêmur e o rádio, e sua alteração pode afetar o ritmo e o potencial de crescimento da criança, mesmo quando outros exames hormonais estão normais.

Crianças com essa mutação podem apresentar desproporção entre tronco e membros, encurtamento de antebraços e baixa estatura persistente, mesmo com boa alimentação e saúde geral preservada. Em alguns casos, há histórico familiar semelhante, o que pode reforçar a suspeita clínica.

O diagnóstico precoce é fundamental, pois o tratamento com hormônio do crescimento pode ser eficaz, desde que iniciado no tempo certo. A avaliação com um endocrinologista pediátrico é essencial para investigar adequadamente casos de baixa estatura sem causa aparente.

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04/06/2025

A genética influencia diretamente como cada organismo produz e responde aos hormônios. Crianças com histórico familiar de distúrbios hormonais, como puberdade precoce, baixa estatura ou hipotireoidismo, podem herdar predisposições que afetam seu desenvolvimento.

Entender esse componente genético é fundamental para antecipar diagnósticos e promover uma intervenção precoce, quando necessária. Muitos pais se preocupam apenas quando os sintomas aparecem, mas em alguns casos, observar o histórico familiar já pode acender um sinal de alerta.

Uma avaliação endocrinológica ajuda a diferenciar o que faz parte da variação normal do crescimento do que pode indicar uma alteração hereditária. Com isso, é possível orientar os pais com mais segurança sobre o ritmo de desenvolvimento dos filhos.

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28/05/2025

A obesidade infantil não é apenas uma questão estética: ela pode causar desequilíbrios hormonais importantes. O acúmulo de gordura corporal afeta a ação da insulina, altera o metabolismo da leptina (hormônio da saciedade) e pode antecipar ou atrasar o início da puberdade.

Além disso, crianças com sobrepeso apresentam maior risco de desenvolver resistência à insulina, alterações na função da tireoide e até desequilíbrios nos hormônios do crescimento. Esses fatores juntos impactam diretamente o desenvolvimento físico e metabólico.

O acompanhamento com endocrinologista infantil é essencial nesses casos, para avaliar o impacto do peso na saúde hormonal e orientar medidas adequadas para tratar a raiz do problema.

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21/05/2025

A vitamina D vai muito além da saúde óssea: ela atua como um regulador hormonal no organismo. Sua deficiência em crianças pode afetar diretamente a produção de diversos hormônios, interferindo no crescimento, na imunidade e até no metabolismo da insulina.

Estudos mostram que baixos níveis de vitamina D estão associados à alteração no eixo hormonal do crescimento, com impacto direto na estatura e no desenvolvimento corporal. Além disso, a carência dessa vitamina pode dificultar a resposta adequada a outros tratamentos hormonais.

A boa notícia é que essa deficiência é facilmente detectada e tratada. Com orientação médica, é possível fazer reposição segura e garantir que o crescimento ocorra de forma plena e saudável.

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14/05/2025

A força muscular não depende apenas de treinos ou alimentação: os hormônios exercem um papel fundamental nesse processo. Substâncias como a testosterona, o GH (hormônio do crescimento) e os hormônios tireoidianos participam ativamente do crescimento e da manutenção da massa muscular.

Em crianças e adolescentes, esse equilíbrio hormonal é ainda mais crucial, pois está diretamente ligado ao desenvolvimento saudável durante as fases de crescimento. Alterações hormonais podem comprometer o ganho de força, o desempenho físico e até mesmo a disposição para atividades diárias.

Por isso, avaliar o perfil hormonal é importante não só quando há queixas, mas também como parte de um acompanhamento preventivo — especialmente em crianças que praticam esportes ou apresentam dificuldade no ganho de massa muscular.

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30/04/2025

Cuidar de uma criança com diabetes exige atenção diária — mas não precisa ser sinônimo de medo. O segredo está no equilíbrio: glicemia bem controlada, alimentação adequada, atividade física e acompanhamento próximo com a equipe médica. Esses são os pilares para prevenir complicações e permitir uma vida normal e ativa.

As complicações mais graves do diabetes — como problemas nos olhos, rins ou crescimento — são evitáveis quando o controle é feito com consistência. Isso inclui ensinar a criança e a família a entenderem os sinais do corpo, ajustarem insulina e manterem uma rotina saudável.

É possível, sim, viver bem com diabetes desde a infância. E meu papel como endocrinologista é estar ao lado das famílias nessa trajetória, ajudando a construir esse caminho com segurança e leveza.

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23/04/2025

Já acompanhei alguns casos de pan-hipopituitarismo ao longo da minha prática, e posso afirmar: é uma condição rara, mas que muda completamente a rotina da criança e da família. Nesses casos, a hipófise — que controla quase todos os hormônios do corpo — deixa de produzir vários deles ao mesmo tempo, o que afeta crescimento, puberdade, metabolismo e até a regulação do açúcar no sangue.

Os sinais nem sempre são claros no início. A criança pode ter hipoglicemias frequentes, crescer menos do que o esperado, apresentar cansaço excessivo e atrasos no desenvolvimento. O diagnóstico exige exames hormonais detalhados e imagem da hipófise.

O mais importante é que, com diagnóstico precoce e reposição hormonal adequada, essas crianças podem ter uma vida ativa e saudável. E o acompanhamento contínuo faz toda a diferença.

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16/04/2025

Muita gente subestima o impacto da alimentação no equilíbrio hormonal das crianças. Mas o que elas comem diariamente influencia diretamente o funcionamento de glândulas como a hipófise, a tireoide e o pâncreas. Minerais como zinco, selênio e iodo, por exemplo, são fundamentais para a produção de hormônios essenciais ao crescimento e desenvolvimento.

Por outro lado, uma dieta rica em açúcar, ultraprocessados e gordura trans pode desregular o metabolismo e até favorecer quadros de resistência à insulina ou disfunções da tireoide. Uma alimentação balanceada, com variedade de frutas, legumes, proteínas de qualidade e cereais integrais, é uma grande aliada da saúde hormonal.

Quando cuidamos da base — que é a nutrição —, estamos investindo na saúde presente e futura das crianças.

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02/04/2025

O hormônio do crescimento (GH) tem um papel essencial na formação óssea e no crescimento das crianças. Ele estimula o alongamento dos ossos durante a infância e adolescência, sendo fundamental para que a criança atinja a altura esperada para sua genética.

A deficiência de GH pode levar a um crescimento lento, baixa estatura e ossos mais frágeis. Já o excesso pode causar crescimento exagerado e desproporcional. Por isso, qualquer alteração no desenvolvimento da criança deve ser investigada.

Se houver suspeita de déficit ou excesso de GH, exames hormonais e acompanhamento endocrinológico podem ajudar a definir o melhor tratamento para garantir um crescimento saudável.

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