16/09/2015
“A droga mais perigosa do nosso tempo”!
Capaz de causar dependência química. Onde os danos ao corpo são semelhantes ao do álcool e outras dr**as, segundo Paul van der Velpen . Ele detonou essa campanha na Holanda onde uma das indicações é que os produtos açucarados deveriam trazer alertas similares aqueles publicados nos maços de cigarro, por serem altamente viciantes e prejudiciais.
Mas o sistema não quer isso, só que não somos o sistema e somos mais fortes que ele. Compartilhe e evite esse veneno! Quem sabe essa campanha se torne viral também aqui no Brasil.
Estudo afirma: O açúcar refinado é a droga mais perigosa dos nossos tempos.
Paul van der Velpen é chefe do serviço de saúde de Amsterdã, na Holanda, e deflagrou uma campanha contra o açúcar que ele define, nada mais nada menos, como “a droga mais perigosa do nosso tempo”. Segundo ele, o seu uso deve ser desencorajado porque é altamente viciante, causando dependência química. Os produtos açucarados deveriam trazer alertas similares aqueles publicados nos maços de cigarro, defende o médico holandês. Para ele, largar o açúcar é tão difícil quanto parar de fumar e esse produto deveria ser tributado da mesma forma que ocorre com o álcool e o cigarro. Além disso, Van der Velpen defende uma regulamentação mais rígida sobre a quantidade de açúcar que pode ser adicionada nos alimentos processados, algo que a indústria alimentícia não quer nem ouvir falar.
Em 1975, o jornalista William Dufty causou uma grande polêmica com o livro “Sugar Blues – O gosto amargo do açúcar”, onde ele aponta o açúcar branco como uma verdadeira droga que vicia, comparando seu consumo com o uso do álcool, da co***na e da he***na. De lá para cá, os estudos e alertas cresceram, mas não foram suficientes para frear o consumo de açúcar no mundo. Em fevereiro deste ano, três cientistas da Universidade da Califórnia (Robert H. Lustig, Laura A. Schmidt e Claire D. Brindis) publicaram um artigo na revista Nature, intitulado The toxic truth about sugar (A verdade tóxica sobre o açúcar), retomando a advertência feita por Dufty e apontando o consumo de açúcar como um perigo para a saúde pública no mesmo patamar do cigarro e do álcool.
No livro, os autores afirmam que os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool e que seu consumo também deveria ser regulado. O consumo mundial de açúcar, adverte o artigo, triplicou nos últimos 50 anos, com os Estados Unidos aparecendo na liderança do ranking mundial dos consumidores de açúcar. Mas o problema, diz ainda o artigo, é grave também em países em desenvolvimento, onde “refrigerantes são frequentemente mais baratos do que leite ou mesmo água”.
Os autores defendem que os países deveriam começar a controlar o consumo de açúcar, taxando produtos industrializados açucarados, limitando a venda de tais produtos em escolas e a definindo uma idade mínima para o consumo de refrigerantes. Tais recomendações, obviamente, batem de frente com uma das mais poderosas indústrias do planeta: a da alimentação, com suas ramificações midiáticas e publicitárias. Essa influência penetra também nos círculos acadêmicos, principalmente nas áreas ligadas à alimentação e à saúde humana.
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