Rodrigo Siqueira Endocrinologista

Rodrigo Siqueira Endocrinologista Página com informações sobre endocrinologia e metabologia!

Um estudo recente (Cureus, 2025) mostrou que muitos adultos diagnosticados como “tipo 2” na verdade tinham Diabetes Auto...
26/08/2025

Um estudo recente (Cureus, 2025) mostrou que muitos adultos diagnosticados como “tipo 2” na verdade tinham Diabetes Autoimune Latente do Adulto (LADA). O atraso médio no diagnóstico foi de mais de 5 anos, tempo suficiente para o surgimento de complicações como retinopatia e neuropatia.

⚠️ O que este estudo nos ensina:

👨‍⚕️ Para médicos

- Pense em LADA em adultos

Um estudo conduzido no Hospital Hengsheng de Shenzhen (China) chamou a atenção ao relatar que 24 pessoas com diabetes ti...
21/08/2025

Um estudo conduzido no Hospital Hengsheng de Shenzhen (China) chamou a atenção ao relatar que 24 pessoas com diabetes tipo 1 conseguiram suspender o uso de insulina por até 14 meses.

🔎 Como foi feito?
O protocolo usou uma abordagem chamada Medicina Integrativa Holística (HIM), que combina:

- exames avançados para entender como o sistema imune ataca o pâncreas,

- estratégias de regulação da imunidade com nutrição e fitoterapia,

- terapias de suporte metabólico (como acupuntura, ajustes alimentares e suplementação),

- acompanhamento digital com inteligência artificial para ajustar o tratamento em tempo real.

📊 Resultados:

- Dos 70 participantes, 34% (24 pessoas) conseguiram f**ar sem insulina, mantendo HbA1c abaixo de 7%.

- Esses pacientes tinham reserva de células beta (C-peptídeo > 0,5 ng/ml), o que indica que o pâncreas ainda produzia insulina em pequena quantidade.

⚠️ O que precisamos lembrar:

- O estudo é preliminar e feito em um único centro, sem grupo controle.

- Ainda não sabemos se o efeito é duradouro nem se pode ser reproduzido em outros países.

- Não é uma “cura” definitiva, mas um passo importante que sugere que o diabetes tipo 1 pode, em alguns casos, ser funcionalmente revertido.

💡 Por que é relevante?
Esse trabalho abre uma nova linha de investigação, mostrando que, se diagnosticado cedo e com alguma função pancreática preservada, pode ser possível reduzir ou até suspender a insulina em parte dos pacientes.

📚 Fonte:
Latest breakthrough in Type 1 diabetes treatment: Chinese medical team enables 24 patients to discontinue insulin use.
GlobeNewswire / Shenzhen Hengsheng Hospital. 20 de agosto de 2025.

🚀 Lançamento do ano no Brasil!Chegará ainda esse ano o Accu-Chek SmartGuide, o primeiro sensor com inteligência artifici...
19/08/2025

🚀 Lançamento do ano no Brasil!
Chegará ainda esse ano o Accu-Chek SmartGuide, o primeiro sensor com inteligência artificial que prevê o futuro da sua glicose.

✨ Mais do que medir, ele antecipa variações, alerta antes das hipo e hiperglicemias e ajuda você a f**ar mais tempo na faixa-alvo.
📲 Com relatórios inteligentes e conexão direta com a equipe de saúde, traz mais segurança e confiança para viver bem com o diabetes.

🔹 O futuro da monitorização chegou.

Os sistemas de infusão automatizada de insulina, também chamados de “pâncreas artificial”, representam um dos maiores av...
19/08/2025

Os sistemas de infusão automatizada de insulina, também chamados de “pâncreas artificial”, representam um dos maiores avanços no tratamento do diabetes tipo 1 nas últimas duas décadas. Eles unem bomba de insulina, sensor contínuo de glicose (CGM) e algoritmos de controle que ajustam a insulina em tempo real. O resultado? Maior tempo em alvo, menos hipoglicemias e melhor qualidade de vida.

Ainda assim, a tecnologia atual não é totalmente automática. O usuário precisa anunciar refeições, contabilizar carboidratos e considerar exercícios físicos para evitar picos ou quedas bruscas de glicose. Além disso, alguns grupos – como gestantes, idosos e pessoas com certas comorbidades – ainda não têm indicação plena para o uso desses sistemas.

O próximo passo, já em estudo por centros de referência como o Center for Diabetes Technology da Universidade da Virgínia, é o sistema fechado total (full closed-loop): dispositivos capazes de detectar automaticamente refeições, administrar insulina de forma preditiva e até combinar insulina com glucagon para corrigir hipoglicemias sem intervenção do paciente. A inteligência artificial, com redes neurais e algoritmos adaptativos, será o coração dessa revolução.

Segundo Marc Breton, PhD, os próximos anos trarão sistemas mais simples, personalizados e acessíveis, que poderão atender uma parcela maior da população com diabetes. Isso signif**a menos carga mental, maior segurança metabólica e, sobretudo, um cuidado mais próximo da fisiologia natural do pâncreas – objetivo que a endocrinologia persegue há mais de 100 anos.

📌 Referência: Breton M, Brown SA, et al. Diabetes Technol Ther; J Diabetes Sci Technol. 2025.

O Teplizumabe (Tzield®) acaba de receber aprovação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Un...
15/08/2025

O Teplizumabe (Tzield®) acaba de receber aprovação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) como o primeiro tratamento capaz de retardar a progressão do diabetes tipo 1 (DM1) em estágio inicial. Indicado para adultos e crianças a partir dos 8 anos com estágio 2 da doença quando já há autoanticorpos positivos, mas sem sintomas. O medicamento demonstrou atrasar em média 3 anos o início do estágio 3, quando surgem as alterações glicêmicas e a necessidade de insulina.

Ao agir diretamente sobre o ataque autoimune às células beta pancreáticas, o teplizumabe preserva parte da função pancreática, mantendo a produção de insulina por mais tempo. Isso signif**a mais tempo sem múltiplas injeções, contagem de carboidratos ou risco frequente de hipoglicemia além de potencialmente reduzir complicações a longo prazo.

Especialistas apontam que, embora o uso esteja aprovado apenas para estágios iniciais, estudos sugerem benefício também em recém-diagnosticados, protegendo até 20% das células beta remanescentes. O próximo passo, segundo Diabetes UK, é garantir que o tratamento seja disponibilizado no sistema público de saúde britânico e que haja programas de rastreamento para identif**ar precocemente quem poderia se beneficiar.

Essa aprovação marca um avanço histórico: o DM1 ainda não pode ser prevenido, mas já é possível retardar sua evolução. A combinação de imunoterapias e diagnóstico precoce por autoanticorpos abre uma nova era no tratamento, onde o objetivo não é apenas tratar sintomas, mas modif**ar o curso da doença.

Referência: Meredith S. MHRA Approves First T1D Immunotherapy in UK. Medscape UK. 15 de agosto de 2025.

Nos últimos 15 anos, o uso de tecnologias no diabetes tipo 1 — como monitores contínuos de glicose (CGM) e bombas de ins...
13/08/2025

Nos últimos 15 anos, o uso de tecnologias no diabetes tipo 1 — como monitores contínuos de glicose (CGM) e bombas de insulina — cresceu de forma exponencial nos Estados Unidos. Hoje, mais de 80% das crianças e mais da metade dos adultos com DM1 utilizam CGM. Mas o dado que deveria acompanhar esse avanço ainda está distante: a meta de A1c < 7% continua sendo atingida por menos de 1 em cada 4 pessoas.

Um estudo de base populacional com quase 200 mil pacientes (Fang et al., JAMA Network Open, 2025) mostrou que, apesar de pequenas reduções na média do A1c (de 8,9% para 8,3% em jovens e de 8,2% para 8,0% em adultos), as disparidades sociais e raciais aumentaram. Pessoas brancas e com seguro-saúde privado tiveram maior acesso e melhores resultados. Entre negros e hispânicos, especialmente aqueles com seguro público, o controle glicêmico avançou pouco ou nada.

A mensagem é clara: a tecnologia não é autossuficiente. Para transformar dados em controle, é preciso treinamento individualizado, educação em diabetes contínua, apoio na adaptação de dispositivos, linguagem acessível e políticas públicas que reduzam barreiras financeiras e burocráticas. Sem isso, o risco é perpetuar um cenário em que os avanços beneficiam apenas quem já tem mais acesso.

No Brasil, onde o SUS começa a incorporar CGM para públicos específicos e alguns planos de saúde ampliam a cobertura, esse alerta é ainda mais relevante. A equidade no acesso, o suporte técnico e a capacitação dos profissionais serão determinantes para que a tecnologia seja, de fato, uma ferramenta de inclusão e não mais um fator de desigualdade.

Referência: Fang M, et al. JAMA Network Open. 2025 Aug 11. “Trends in Diabetes Technology Use and Glycemic Control in Type 1 Diabetes.”

Pesquisadores do MIT desenvolveram um dispositivo do tamanho de uma moeda que f**a sob a pele e carrega doses de glucago...
12/08/2025

Pesquisadores do MIT desenvolveram um dispositivo do tamanho de uma moeda que f**a sob a pele e carrega doses de glucagon em pó, prontas para serem liberadas em situações de emergência, sem necessidade de injeção manual. Ele pode ser acionado pelo próprio paciente, por controle remoto ou até de forma automática quando conectado a um sensor de glicose contínuo.

A tecnologia promete mais segurança em situações críticas, como episódios durante o sono ou em crianças que não conseguem identif**ar os sinais de hipoglicemia. Em te**es com animais, o dispositivo normalizou a glicemia em menos de 10 minutos após o disparo. O mesmo sistema também pode ser adaptado para liberar adrenalina em casos de anafilaxia ou parada cardíaca.

Se chegar ao uso clínico, pode representar uma revolução no manejo de emergências no diabetes tipo 1, reduzindo o risco de convulsões ou coma e trazendo mais tranquilidade para pacientes e famílias. Ensaios clínicos em humanos estão previstos para os próximos anos.
📚 Referência: Krishnan S. et al. Nature Biomedical Engineering, 2025.

O diabetes tipo 1,5, também conhecido como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults), é uma forma de diabetes autoimun...
07/08/2025

O diabetes tipo 1,5, também conhecido como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults), é uma forma de diabetes autoimune que costuma surgir em adultos acima dos 30 anos, sendo frequentemente confundido com o diabetes tipo 2. A diferença é que, embora os sintomas sejam inicialmente leves e a progressão mais lenta, o LADA leva à destruição das células beta do pâncreas — assim como no diabetes tipo 1.

A causa principal é autoimune: o organismo passa a produzir anticorpos que atacam as células produtoras de insulina. Por isso, pacientes com LADA costumam apresentar anticorpos como anti-GAD positivos. Diferente do tipo 2, esse tipo não está associado à resistência à insulina, obesidade ou síndrome metabólica, o que leva ao erro diagnóstico frequente.

Os sintomas são os mesmos do diabetes clássico: sede excessiva, aumento da frequência urinária, perda de peso, cansaço e visão embaçada. A progressão, no entanto, pode ser mais lenta, com resposta inicial a medicamentos orais, mas com necessidade de insulina meses ou poucos anos após o diagnóstico.

Se você é adulto, magro, com diagnóstico de diabetes tipo 2, mas apresenta resposta ruim aos medicamentos, considere investigar LADA. O diagnóstico correto muda completamente a abordagem do tratamento e pode evitar complicações futuras. Converse com seu endocrinologista.

Não é exagero dizer: essa é uma das principais causas de internação e desfechos graves evitáveis em pessoas com diabetes...
06/08/2025

Não é exagero dizer: essa é uma das principais causas de internação e desfechos graves evitáveis em pessoas com diabetes tipo 1, principalmente entre crianças e adolescentes.

A cetoacidose ocorre quando o corpo, por falta de insulina, começa a quebrar gordura como fonte de energia, produzindo corpos cetônicos — substâncias ácidas que se acumulam no sangue e levam a um quadro de acidose metabólica severa. Os sintomas vão muito além da glicemia alta: envolvem náuseas, vômitos, dor abdominal, respiração rápida e profunda (respiração de Kussmaul), hálito cetônico (com cheiro de fruta ou removedor), sonolência e confusão mental. Nos estágios mais avançados, pode evoluir para coma e risco de falência orgânica.

A cetoacidose pode se desenvolver em poucas horas, especialmente em casos de omissão de insulina, falhas em dispositivos, infecções ou traumas. Também é comum em pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 ou que, por falta de orientação, acreditam que podem “dar um tempo” na insulina. Esse é um erro grave.

✅ Sinais de alerta importantes:

- Glicemia persistentemente >250 mg/dL

- Cetonas positivas na urina ou no sangue

- Sintomas gastrointestinais sem explicação

- História de febre, infecção ou falha no uso da insulina

O tratamento deve ser feito em ambiente hospitalar, com hidratação venosa, correção de eletrólitos (especialmente potássio) e infusão contínua de insulina. Quanto mais precoce o reconhecimento, menor o risco de complicações sérias.

📢 Para médicos e pacientes: educação, acesso a insumos e plano de emergência são fundamentais. A cetoacidose não é falha do paciente — é sinal de alerta de um sistema que ainda precisa melhorar. Informação pode ser a diferença entre uma crise superada ou um desfecho trágico.

Foram lançadas no Brasil as canetas Olire (para obesidade) e Lirux (para diabetes tipo 2), ambas com base em liraglutida...
05/08/2025

Foram lançadas no Brasil as canetas Olire (para obesidade) e Lirux (para diabetes tipo 2), ambas com base em liraglutida, uma molécula já usada em medicamentos como Saxenda e Victoza. Produzidas nacionalmente pela EMS, essas opções surgem após a queda da patente, mas atenção: não são genéricos do Ozempic, que usa outra substância (semaglutida).

Embora ef**azes no controle da glicemia e com potencial de auxiliar na perda de peso (em média 8% a 10%), essas novas canetas exigem aplicação diária, diferentemente das versões mais potentes e modernas como Ozempic, Wegovy ou Mounjaro, que são semanais. E mais: o preço ainda está longe de ser acessível para a maioria da população.

Ou seja, temos sim mais opções no mercado — mas ainda não temos equidade no acesso. E a automedicação continua sendo um risco real, especialmente com o marketing pesado em torno das canetas como solução estética.

📌 Não é sobre perder peso rápido. É sobre tratar doenças crônicas com responsabilidade, orientação médica e acesso justo.

Não é só sobre números na tela do sensor ou doses de insulina na rotina. É sobre visão preservada, rins funcionando, cor...
31/07/2025

Não é só sobre números na tela do sensor ou doses de insulina na rotina. É sobre visão preservada, rins funcionando, coração protegido. É sobre você estar presente, com qualidade, para viver tudo o que importa.

Muita gente só busca ajuda quando o corpo já está pedindo socorro. Mas o tratamento do diabetes funciona melhor quando é feito com planejamento, não com urgência.

Cada decisão de hoje — da alimentação ao ajuste de insulina — é um tijolo a mais na construção do seu amanhã. Pode parecer trabalhoso, mas é justamente esse cuidado contínuo que evita internações, complicações e limitações.

A medicina evoluiu. Temos sensores, novos análogos de insulina, tecnologias vestíveis e terapias inovadoras. Mas nenhuma delas substitui o protagonismo do paciente.

Procure um acompanhamento individualizado, respeite seu ritmo e não desista diante das dificuldades. Seu futuro agradece — com saúde, liberdade e vida plena.

📍Tratamento bem feito é prevenção. E prevenção é o maior presente que você pode dar a si mesmo.

O diabetes não é uma doença que afeta só a glicemia — ele atravessa rotinas, emoções e relações. E, entre casais, o impa...
30/07/2025

O diabetes não é uma doença que afeta só a glicemia — ele atravessa rotinas, emoções e relações. E, entre casais, o impacto pode ser ainda mais profundo. Já vi em consultório que quando o parceiro está emocionalmente envolvido no cuidado, os resultados são melhores. Isso não signif**a “controlar o outro”, mas sim cuidar junto.

Em casais onde há apoio mútuo — como acompanhar consultas, lembrar medicações, respeitar momentos de hipoglicemia e comemorar pequenas vitórias — há menos episódios de burnout, maior adesão ao tratamento e melhor controle glicêmico. A ciência confirma o que o afeto já sabia: parceria melhora desfechos.

Mas atenção: é essencial que esse cuidado venha com empatia, não com cobrança. “Você já aplicou a insulina?” não pode soar como acusação, mas como preocupação genuína. Casais que compartilham responsabilidades e vulnerabilidades constroem uma base sólida para enfrentar não só o diabetes, mas a vida.

👉 A glicemia pode ser individual, mas o cuidado pode — e deve — ser coletivo.

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