05/06/2020
Os fotoprotetores, também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.
O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor.
Como escolher um fotoprotetor?
Em primeiro lugar, devemos verificar o FPS, qual a proteção em relação aos raios UVA (PPD), e também se o produto é resistente ou não à água. Outra mudança é que o valor do PPD, que mede a proteção UVA, deve ser, sempre, no mínimo metade do valor do FPS. Isso porque se sabe que os raios UVA também contribuem para o risco de câncer da pele.
O “veículo” do produto – gel, creme, loção, spray, bastão e em pó – também deve ser considerado, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade, comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pacientes com tendência à acne devem optar por produtos livres de óleo ou gel creme. Já aqueles pacientes que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, que saem facilmente.
Hoje em dia há linhas específicas para as necessidades da pele masculina. ( geralmente com toque seco e com controle da oleosidade da pele.)
O mais indicado é a utilização de filtro solar com cor devido à formação de radicais livres, a luz visível que é aquela luminosidade vinda dos celulares, computadores, televisão e lâmpadas fluorescentes. Essas luzes, muitas vezes esquecidas na hora da proteção, causam um dano menor que os raios solares porém colaboram para o envelhecimento precoce e pode promover pigmentação irregular ou hiperpigmentação de algumas áreas. Por este motivo, esse tipo de proteção é particularmente importante para pessoas com melasma.