Fabielle Castro da Silva - CRP 05/58339

Fabielle Castro da Silva - CRP 05/58339 Psicóloga clínica, psicanalista, especialista em psicologia organizacional e gestão estratégica.

O que conta não é a comprovação dos fatos, mas a verdade sentida – aquela que atravessa e marca a história de cada sujei...
27/08/2025

O que conta não é a comprovação dos fatos, mas a verdade sentida – aquela que atravessa e marca a história de cada sujeito. Ser psicólogo é sustentar essa escuta singular, acolhendo dores, desejos e silêncios que tantas vezes não encontram lugar no mundo.

Hoje, no Dia do Psicólogo, celebro com aqueles que, como eu, abrem caminhos para que cada pessoa se reconheça em sua própria história, em seus nós e também em suas possibilidades.

Estudar a mente humana não é apenas meu trabalho – é também meu modo de existir no mundo, de me encontrar no outro e de fazer da escuta um ato de vida.

27 de agosto – Dia do Psicólogo

Nem sempre somos apenas quem conta. Somos também aquilo que foi vivido, sentido e organizado (ou desorganizado) em palav...
06/08/2025

Nem sempre somos apenas quem conta. Somos também aquilo que foi vivido, sentido e organizado (ou desorganizado) em palavras.

A dor, o desejo, a memória... tudo se mistura na linguagem que nos constitui.

A inteligência artificial (IA) pode prever comportamentos, sugerir soluções e simular decisões.⠀Mas ela não escuta o suj...
28/07/2025

A inteligência artificial (IA) pode prever comportamentos, sugerir soluções e simular decisões.

Mas ela não escuta o sujeito, não acolhe o desejo, não analisa o que resiste à “lógica”.

Na clínica, na organização, na vida (preciso mais do que dados)

É preciso um analista que escute aquilo que a linguagem revela e encobre ao mesmo tempo.

A IA é ferramenta.
A análise é encontro.
E isso, nenhuma máquina substitui.

Freud já dizia: para viver em sociedade, reprimimos desejos, seguramos impulsos e seguimos regras. Mas tudo tem um preço...
16/07/2025

Freud já dizia: para viver em sociedade, reprimimos desejos, seguramos impulsos e seguimos regras. Mas tudo tem um preço.

Esse preço se manifesta em forma de culpa, mal-estar e, muitas vezes, na sensação constante de que não somos bons o bastante.

O que chamamos de “consciência” é, na verdade, uma máquina de nos punir por aquilo que sentimos ou desejamos.

O mal-estar na cultura não é exceção. É a regra.

E se começássemos a escutar mais esse mal-estar, em vez de silenciá-lo?

Na psicanálise, o amor não é ideal.Ele pulsa onde falta, falha e recomeça.🌷
02/07/2025

Na psicanálise, o amor não é ideal.
Ele pulsa onde falta, falha e recomeça.

🌷

O amor, na psicanálise, nasce entre o desejo, a falta e os desencontros. ✨
02/07/2025

O amor, na psicanálise, nasce entre o desejo, a falta e os desencontros. ✨

A essência do processo de repressão não é apagar uma ideia ou um desejo... é impedir que ele se torne consciente.Ou seja...
22/06/2025

A essência do processo de repressão não é apagar uma ideia ou um desejo... é impedir que ele se torne consciente.

Ou seja: aquilo que foi reprimido não desaparece. Continua ativo, operando nos bastidores da nossa mente, influenciando nossas emoções, comportamentos, sonhos, lapsos, sintomas…

Nem tudo que é inconsciente é reprimido;
Mas tudo que é reprimido permanece no inconsciente.

O inconsciente tem um campo muito maior que apenas o reprimido. Ele é um sistema com seu próprio modo de funcionamento, suas próprias leis.

A passagem do inconsciente para a consciência não acontece sozinha. Ela precisa atravessar resistências.

Por isso, a experiência clínica na psicanálise é tão importante: é na fala, nas associações livres, nos atos falhos, nos sonhos, nos chistes, que o inconsciente pode se manifestar e, aos poucos, ganhar algum espaço na consciência.

Freud nos mostra que só com o enfrentamento dessas resistências o analisando pode tornar conscientes os conteúdos antes recalcados.

📚 Referência: FREUD, S. O inconsciente. In: FREUD, S. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Obras completas, v. 12), p. 101-102.

Na perspectiva psicanalítica, a mãe ocupa a posição de Outro primordial — é nela que o sujeito em constituição encontra ...
11/05/2025

Na perspectiva psicanalítica, a mãe ocupa a posição de Outro primordial — é nela que o sujeito em constituição encontra o primeiro suporte para a experiência de existência. No início da vida, ela representa o universo total, sustentando a vivência de completude narcisista que, mais tarde, será atravessada pela castração simbólica e pela entrada na linguagem. Celebrar o Dia das Mães é também reconhecer a importância fundacional desse primeiro vínculo, que marca, inconscientemente, o modo como cada sujeito se inscreve no desejo e no mundo.

Dentro de nós, existem marcas deixadas pelos lugares por onde passamos — sejam eles concretos ou simbólicos.Esses lugare...
15/01/2025

Dentro de nós, existem marcas deixadas pelos lugares por onde passamos — sejam eles concretos ou simbólicos.

Esses lugares podem ser de dores ou amores, de alegrias ou angústias. São eles que, em suas singularidades, constroem nossa subjetividade, fazendo-nos quem somos.

É fundamental lembrar que esses locais que passamos não precisam ser moradas permanentes. Há experiências que habitamos intensamente por um momento e, depois, deixamos para trás.

Algumas dessas vivências devem ser revisitadas, ressignificadas, talvez até acolhidas novamente; outras, no entanto, pedem um adeus definitivo, pois nelas não encontramos mais possibilidades de crescimento.

Te convido a olhar para esses lugares não como destino, mas como pontos de transformação. Assim como na metáfora do texto, somos capazes de mudar o “destino” — reinterpretar caminhos, deslocar-se para novos espaços psíquicos e simbólicos.

Por fim, esses lugares, apesar de não serem permanentes, ensinam-nos quem somos. Eles trazem à luz partes nossas que talvez desconhecêssemos, ampliando nossa compreensão sobre nós mesmos. Que saibamos considerar quais lugares ainda precisam de morada em nós e quais devem ser deixados para trás, sempre com a certeza de que todo caminho percorrido, seja ele de dor ou amor, contribui para nossa jornada de autodescoberta.

Idealizamos o outro e atribuímos a ele a capacidade de preencher nossas lacunas internas. Esse é um ideal inalcançável, ...
18/12/2024

Idealizamos o outro e atribuímos a ele a capacidade de preencher nossas lacunas internas. Esse é um ideal inalcançável, tanto para o outro quanto para nós, porque nenhum ser humano real pode corresponder plenamente às expectativas construídas por nossas próprias inseguranças e desejos inconscientes.

A frustração que emerge dessa tentativa é inevitável, pois o que nos falta internamente não pode ser preenchido externamente. O outro não é um espelho perfeito nem um curador de nossas feridas internas; ele é um sujeito com suas próprias complexidades, limitações e necessidades. Esse processo ressalta a importância do autoconhecimento para que possamos entrar em relações mais inteiras (mas não completas), capazes de amar e ser amados numa realidade (nunca plena) de quem somos, e não na ilusão de quem projetamos que o outro deva ser (o que nem nós somos).

A música de Cazuza ressoa profundamente com a psicanálise: muitas vezes, estamos presos a padrões que repetem ciclos, ta...
04/12/2024

A música de Cazuza ressoa profundamente com a psicanálise: muitas vezes, estamos presos a padrões que repetem ciclos, tanto na vida individual quanto na sociedade. Freud chamou isso de "compulsão à repetição", onde traumas e experiências não elaboradas do passado se manifestam no presente.

Essa repetição, porém, não precisa ser um destino inevitável. Reconhecer esses ciclos é o primeiro passo para transformá-los. No campo individual, o autoconhecimento permite romper com padrões inconscientes. Já na sociedade, olhar criticamente para a história pode nos fazer criar novas perspectivas.

Que possamos usar as crises como oportunidades de consciência e mudança, criando um futuro que vá além de um reflexo do passado. ✨

✨ Hoje (05) tive a oportunidade incrível de compartilhar um pouco sobre saúde mental, psicanálise, psicodinâmica do trab...
05/10/2024

✨ Hoje (05) tive a oportunidade incrível de compartilhar um pouco sobre saúde mental, psicanálise, psicodinâmica do trabalho e as dinâmicas “não ditas” que permeiam o cotidiano das organizações com os alunos dos diversos cursos de Gestão da . ✨

Discutimos como esses temas se entrelaçam e impactam tanto a dinâmica nas organizações quanto o desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores.

Quero expressar minha imensa gratidão a todas as pessoas que tornaram esse momento possível: 🙏 Ao Rafael Deolindo Pereira, pela parceria e pelo apoio. 🙏 Ao professor mediador de estágio Roberto Falcao, PhD e à Coordenadora do PPGA Rejane Prevot, pela confiança e oportunidade. 🙏 E um agradecimento especial ao meu orientador e mentor Eduardo Ayrosa, por ser uma fonte contínua de inspiração em minha jornada acadêmica.



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