12/10/2025
A infância é o espaço onde as primeiras frustrações aparecem: perder um jogo, não ganhar o presente desejado, esperar pela vez. Para algumas crianças, essas situações são oportunidades de aprendizado. Para outras, viram gatilhos de crises intensas.
📌 Para nós, psicólogos, o desafio é diferenciar o que faz parte do desenvolvimento saudável do que já sinaliza dificuldades na regulação emocional. Além disso, a DBT ajuda a criança a aprender que frustração não é algo a ser eliminado, mas uma experiência inevitável. Por isso, ela se mostra um recurso fundamental, oferecendo estratégias para nomear emoções, validar experiências e treinar habilidades de tolerância ao mal-estar.
👩👦 E os pais? Do ponto de vista clínico, eles precisam ser parceiros nesse processo: aprender a validar a frustração sem superproteger e a estimular autonomia sem invalidação. Na prática, isso significa orientar os responsáveis a não anular a experiência frustrante da criança, mas sim ajudá-la a atravessar a emoção e descobrir novas respostas possíveis.
💡 Aproveitando que hoje é o Dia das Crianças, queremos te lembrar que saúde emocional também se aprende cedo, e isso é essencial. A forma como a frustração é vivida hoje pode definir muito do repertório emocional do futuro. Quanto mais cedo a criança treina habilidades de enfrentamento, mais preparado estará para lidar com perdas, limites e desafios da vida adulta.
💬 E você, como costuma trabalhar a frustração infantil no consultório usando a DBT?
🔹Caroline Gonzalez - CRP 05/45428
🔹Mariana Dias - CRP 05/41980
🔸Psicoterapia DBT e TCC
🔸Infância e Adolescência