Laboratório de Bioquímica de Insetos - IBqM - UFRJ

Laboratório de Bioquímica de Insetos - IBqM - UFRJ Fundado pelo Prof. Hatisaburo Masuda com o objetivo de estudar as propriedades bioquímicas/celulares do inseto vetor da Doença de Chagas Rhodnius prolixus.

O nosso laboratório tem como grande objetivo contribuir para a compreensão da biologia dos aspectos reprodutivos do inseto vetor Rhodnius prolixus e no médio e longo prazo, contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias e ferramentas de controle de vetores. Os insetos são os animais que melhor evoluíram no sentido de explorar e utilizar cada tipo de alimento disponível na Terra e talvez por isso constitua o grupo com o maior número de espécies no nosso planeta. Por conta disso, é perigoso fazer generalizações em relação a biologia dos insetos, e suas adaptações a interações com os patógenos e hospedeiros vertebrados. Assim, não nos resta nenhuma saída a não ser estudar caso a caso, para que possamos compreender e reconhecer os pontos de maior fragilidade e elaborar estratégias de controle que minimizem os custos econômicos ou o sofrimento das pessoas. Apesar dos avanços tecnológicos e dos esforços da comunidade científica, ainda não existem vacinas disponíveis para a maioria das doenças humanas transmitidas por insetos (ex.: dengue, malária, doença de Chagas, entre outras). O grande sucesso da classe Insecta e sua eficiente adequação ao transporte de diferentes patógenos se deve, principalmente, ao seu alto fitness reprodutivo, sendo esses animais capazes de produzir grandes números de ovos viáveis em curtos intervalos de tempo. Em insetos, o desenvolvimento embrionário depende inteiramente das reservas nutricionais estocadas nos ovos durante a ovogênese. Uma vez colocado no ambiente, após a fertilização, todo o desenvolvimento embrionário ocorre independentemente do organismo materno. As reservas nutricionais para o embrião são estocadas na forma de macromoléculas acumuladas em diferentes organelas, coletivamente chamadas de grânulos de vitelo. Apesar da serem indispensáveis para a viabilidade do embrião, a natureza molecular das interações das organelas de vitelo com as células do embrião são quase que totalmente desconhecidas. Nesse sentido, utilizando um dos vetores da Doença de Chagas como modelo, o inseto Rhodnius prolixus, o foco do nosso trabalho se dá nas propriedades celulares do processo de formação dos ovos e das organelas de vitelo, e nos aspectos moleculares da transferência dos produtos das macromoléculas de vitelo para o embrião – buscando revelar potenciais alvos para a interferência no desenvolvimento embrionário, e consequentemente, no fitness reprodutivo do vetor.

Endereço

Avenida Carlos Chagas Filho, 373 – CCS, Sala H2-031. Cidade Universitária, Rio De J
Rio De Janeiro, RJ
21941-902

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