Inner Psicologia - Psicologia Clínica e Hospitalar

Inner Psicologia - Psicologia Clínica e Hospitalar Psicologia Clinica, Hospitalar e da Saúde

Como psicólogos(as), nosso papel é cuidar da dor que os remédios não alcançam, garantindo que cada dia seja vivido com d...
11/10/2025

Como psicólogos(as), nosso papel é cuidar da dor que os remédios não alcançam, garantindo que cada dia seja vivido com dignidade, autonomia e significado. É a afirmação da vida, em toda a sua intensidade, até o fim.

O diagnóstico de câncer parece colocar a vida em pausa. E, com isso, a sexualidade e a intimidade são frequentemente rel...
10/10/2025

O diagnóstico de câncer parece colocar a vida em pausa. E, com isso, a sexualidade e a intimidade são frequentemente relegadas ao silêncio. 💭 Mas o que não é dito, não deixa de ser sentido. A dor, a perda de libido e a vergonha do corpo modificado são fontes de um sofrimento profundo e solitário.

Como psicólogos(as) hospitalares, nosso papel é quebrar esse silêncio de forma terapêutica. A abordagem começa ao criarmos um espaço de permissão, onde a paciente se sinta segura para falar sobre seus medos e desejos sem julgamento.

Validamos o luto pela vida sexual que foi interrompida e, a partir daí, ajudamos a expandir o conceito de sexualidade para além do ato sexual. Trabalhamos a redescoberta do prazer e novas formas de intimidade que o momento permite.

Falar sobre sexualidade é devolver à paciente uma parte vital de sua identidade. É um ato de cuidado que reafirma sua integralidade.

Este é um dos lutos mais complexos e invisibilizados no tratamento do câncer de mama. É um luto não reconhecido, muitas ...
09/10/2025

Este é um dos lutos mais complexos e invisibilizados no tratamento do câncer de mama. É um luto não reconhecido, muitas vezes silenciado pela ideia de que a paciente deveria sentir apenas "gratidão" pela vida.

Nosso papel como psicólogos(as) hospitalares é oferecer um espaço onde essa dor possa ser nomeada e legitimada. A intervenção foca em:

🔹 Validar o luto: Acolher a dor da perda da mama como um luto real, sem apressar o processo de "aceitação".
🔹 Diferenciar imagem de identidade: Trabalhar a distinção entre a imagem corporal (o que se vê no espelho) e a identidade (quem ela é). Ajudamos a paciente a se reconectar com sua feminilidade e valor para além da aparência física.
🔹 Manejar o "novo normal": Auxiliamos na adaptação prática e emocional à nova realidade corporal, seja na preparação para a reconstrução ou na escolha de não reconstruir, sempre respeitando a autonomia da paciente.

Acolher esse luto é fundamental para a saúde mental e para a reconstrução da autoestima.

O som do sino ecoa no corredor. 🔔 Em muitos centros oncológicos, ele simboliza o fim de um ciclo de quimio ou radioterap...
08/10/2025

O som do sino ecoa no corredor. 🔔 Em muitos centros oncológicos, ele simboliza o fim de um ciclo de quimio ou radioterapia. É o marco da vitória, o momento de celebrar. Mas… e depois?

O "modo de sobrevivência" da luta contra a doença é desativado. É nesse momento que um dos maiores desafios do pós-tratamento se instala: o medo da recidiva.

Essa ansiedade manifesta de formas específicas: na hipervigilância a qualquer sinal corporal, na dificuldade em planejar o futuro, e em picos de angústia antes de exames de acompanhamento.

Nosso papel é validar essa experiência, que muitas vezes é invalidada pelo discurso social do "você venceu, agora é só seguir em frente". A intervenção foca em manejar a incerteza, desenvolver estratégias de enfrentamento para os gatilhos de ansiedade e auxiliar na reconstrução de uma identidade que integra a experiência do câncer, sem ser definida por ela. Porque o cuidado não acaba quando o tratamento termina.

Lidar com os desafios do dia a dia no hospital exige preparo e aprimoramento contínuo. A Inner te ajuda a fortalecer suas habilidades clínicas. Confira em: 🌐www.innerpsicologia.com

Neste Outubro Rosa, nosso convite vai além da prevenção. É um chamado para um cuidado que enxerga a mulher em sua totali...
01/10/2025

Neste Outubro Rosa, nosso convite vai além da prevenção. É um chamado para um cuidado que enxerga a mulher em sua totalidade. 🌸

O diagnóstico de câncer de mama não atinge apenas um corpo, mas uma biografia inteira, com suas relações, medos e sonhos.

Nosso papel, como profissionais da saúde mental, é acolher essa história, oferecendo um espaço de escuta e suporte para todas as dores que os exames não mostram. Cuidar da saúde emocional é parte fundamental do tratamento.

A neutralidade emocional é, muitas vezes, apresentada como ideal técnico. Mas na prática hospitalar, será que ela é mesm...
30/09/2025

A neutralidade emocional é, muitas vezes, apresentada como ideal técnico. Mas na prática hospitalar, será que ela é mesmo possível, ou desejável?

Diante da dor, da urgência, da finitude e das relações humanas atravessadas pelo sofrimento, o(a) psicólogo(a) precisa mais do que “não se afetar”: precisa sustentar sua presença clínica com ética, consciência de si e responsabilidade afetiva.

Ser afetado(a) não é o problema. O risco está em não perceber como isso nos atravessa e como influencia o cuidado.

👣 Por isso, o compromisso com a supervisão, a escuta de si e a construção constante da própria postura clínica não é opcional, é parte do próprio fazer terapêutico.

No ambiente hospitalar, muitas vezes se espera do psicólogo uma atuação objetiva que promova a "adesão ao tratamento". N...
28/09/2025

No ambiente hospitalar, muitas vezes se espera do psicólogo uma atuação objetiva que promova a "adesão ao tratamento". No entanto, a escuta orientada pela psicanálise oferece algo muito mais profundo do que uma espécie de convencimento do paciente. 🧠

Conforme discutido no artigo "Psicanálise no hospital" (Klumb, Martins-Neto & Seixas, 2025), o lugar da psicanálise está na produção de um savoir-faire (um saber-fazer) que promove o diálogo com a medicina justamente onde o saber sobre o adoecimento escapa ao saber médico.

Isso significa que nosso trabalho não é apenas garantir que o paciente siga o protocolo. É acolher o que a fala de cada sujeito tem a dizer sobre seu sofrimento, sobre os dilemas morais e sobre as razões que, muitas vezes, dificultam essa adesão.

Embora exija adaptações, um trabalho de escuta orientado pela psicanálise traz efeitos singulares para os pacientes e para a equipe, atuando naquilo que não pode ser medido, mas que é fundamental para o cuidado integral.

FONTE: Klumb, F. N., Martins-Neto, A., & Seixas, C. M. (2025). Psicanálise no hospital: elementos de uma práxis outrora e na atualidade. Revista da SBPH, 28.

Entre os dias 18 e 20 de setembro de 2025,  teve a honra de participar do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Psicol...
25/09/2025

Entre os dias 18 e 20 de setembro de 2025, teve a honra de participar do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), em Maceió, no papel de presidente da comissão científica.

Foram dias intensos de trocas, aprendizado e construção coletiva. Tivemos momentos marcantes como o curso sobre morte e luto com a Profa. Beatriz Schmidt, a conferência internacional do Prof. Kenneth Doka, a mesa sobre Formação do Psicólogo Hospitalar e, por fim, a apresentação da nova diretoria da SBPH, gestão 2026-27, que a Mayla Cosmo terá alegria de presidir.

Um congresso inesquecível, que reafirma a relevância e a força da psicologia hospitalar no Brasil. 💙

Quando a memória de um paciente começa a se apagar, a família se torna a guardiã de sua história, sua segurança e seu af...
22/09/2025

Quando a memória de um paciente começa a se apagar, a família se torna a guardiã de sua história, sua segurança e seu afeto. Mas quem cuida desses guardiões? É aí que a psicologia hospitalar entra.

Nossa missão é ir além do leito do paciente e acolher a família que está ao lado, muitas vezes perdida em um mar de dúvidas e exaustão. 💔

Nosso trabalho é prático: oferecemos psicoeducação para traduzir a complexidade da doença em informações claras, capacitando-os para o cuidado diário. Validamos o sofrimento e o cansaço do cuidador, oferecendo um espaço de escuta sem julgamentos. Além disso, fornecemos estratégias de manejo para lidar com comportamentos desafiadores e, crucialmente, reforçamos a importância do autocuidado para prevenir o esgotamento.

Porque quando fortalecemos a família, estamos construindo a rede de proteção mais poderosa que um paciente com Alzheimer pode ter. Cuidar deles é cuidar do paciente.

Muitas vezes, a hospitalização, com seu estresse e quebra de rotina, funciona como um gatilho que desmascara um declínio...
19/09/2025

Muitas vezes, a hospitalização, com seu estresse e quebra de rotina, funciona como um gatilho que desmascara um declínio cognitivo que passaria despercebido em casa.

Enquanto outros se focam nos sinais vitais, nós nos atentamos aos sinais da cognição. Fique atento a:

🗣️ Na fala: A dificuldade em encontrar palavras comuns (anomia), ou repetição da mesma história em curtos intervalos.
📋 No planejamento: A dificuldade em compreender o plano de alta, em organizar os próprios medicamentos ou em seguir instruções simples.
🎭 No comportamento: A apatia súbita, uma irritabilidade desproporcional, a perda de interesse em visitas ou atividades que antes apreciava.

A identificação precoce desses sinais pelo(a) psicólogo(a) hospitalar não apenas auxilia no diagnóstico, mas transforma o plano de cuidado, orienta a família e garante uma alta mais segura para o(a) paciente. Nossa sensibilidade clínica faz toda a diferença.

Salve este post como um lembrete para sua prática! 💬

Um diagnóstico grave. De repente, o futuro, antes um horizonte de possibilidades, se transforma em um ponto de interroga...
16/09/2025

Um diagnóstico grave. De repente, o futuro, antes um horizonte de possibilidades, se transforma em um ponto de interrogação.

Para o(a) psicólogo(a) hospitalar, esse é o momento de sustentar o vazio. Não se trata de oferecer falsas esperanças ou frases prontas.

✨ Ajudamos a encontrar pequenas âncoras no presente: o sabor de uma comida, a presença de um ente querido, a sensação do sol na pele.
✨ Validamos o direito de sentir raiva, tristeza e medo. Não há sentimentos "errados" quando se enfrenta o impensável.
✨ Lembramos ao paciente que ele é muito mais do que seu diagnóstico. Ele é pai, mãe, amigo, profissional... uma história rica que a doença não pode apagar.

Nosso objetivo não é devolver o futuro que foi perdido, mas ajudar a construir um novo significado para o presente, um dia de cada vez.

"E a família, quem acolhe?" 🤔 Essa pergunta ecoa quando uma vida é resgatada de uma tentativa de suic1dio. Ao lado do pa...
15/09/2025

"E a família, quem acolhe?" 🤔 Essa pergunta ecoa quando uma vida é resgatada de uma tentativa de suic1dio. Ao lado do paciente, existe uma família paralisada pelo medo e pela culpa.

Nesse momento, nossa presença como psicólogos(as) hospitalares se torna uma âncora ⚓. Não oferecemos respostas prontas, mas suportamos o peso da crise e criamos um porto seguro onde a dor pode ser expressa.

Ajudamos a traduzir o sofrimento, mostrando que o ato não foi sobre eles, mas sobre uma dor insuportável. Desconstruímos mitos e aliviamos o fardo da culpa, transformando-os em parte vital da recuperação.

Cuidar da família é cuidar do ecossistema de recuperação do paciente.
Quer saber mais sobre o assunto? Aprimore suas habilidades em Psicologia Hospitalar com a Inner. 🌐 www.innerpsicologia.com

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