Gabrielle Brígido - Psicóloga

Página Principal
Brasil
Rio de Janeiro, RJ
Gabrielle Brígido - Psicóloga

Gabrielle Brígido
Psicóloga
CRP 05/58592

30/07/2025

A supervisão é um espaço em que o psianalista pode falar sobre um caso específico ou sobre questões da clínica com outro psicanalista. Isso possibilita que ele tenha acesso a outros pontos de vista que podem auxiliar com outras saídas possíveis para essas situações ou para que ele possa compreender melhor sobre suas dúvidas e questões com relação à prática clínica.

O supervisor, por sua vez, está no lugar de um outro psianalista que pode auxiliar nas dúvidas e questões que surgem na clínica e na condução de casos clínicos. A supervisão pode ocorrer em dupla, entre o supervisor e o supervisionando, ou em grupo, dependendo de supervisor para supervisor.

A supervisão precisa ser um espaço sem julgamentos, em que todas as questões são recebidas como importantes e essenciais para aquele psicanalista, possibilitando, assim, um espaço de construção e expansão dos nossos conhecimentos.

E se você é psicanalista ou tem interesse pela psicanálise lacaniana, tenho horários disponíveis para supervisão de casos clínicos. Para entrar em contato é só entrar no link da bio!

25/07/2025

Não devemos buscar uma análise para mudar comportamentos que incomodam os outros ou para agradar outra pessoa. Devemos buscar uma análise para resolvermos nossas próprias questões, para possibilitar a mudança de algo que nos interessa e para que nosso próprio desejo possa ser sustentado.

Por isso, muitas vezes algumas mudanças geradas no decorrer de uma análise pode não agradar a todos. É claro que isso não é uma regra, mas como não é um processo que serve para agradar ao interesse dos outros, seus efeitos podem sim gerar incômodos nos outros.

Mas, ao mesmo tempo, no processo de análise, somos cada vez mais capazes de sustentar esse nosso desejo e o desagradar esse outro também passa a ser lidado de uma forma diferente.

23/07/2025

Abrir espaço para a surpresa ✨

Um pequeno recorte da aula “Real, simbólico e imaginário: a trindade infernal de Jacques Lacan” na Casa do Saber 📚💻

21/07/2025

Apesar de sempre associarmos o luto com o falecimento de uma pessoa querida, esse processo não se dá apenas nesses momentos.

O luto ocorre em mudanças importantes em nossas vidas, em que precisamos desinvestir toda a atenção, amor, carinho ou empenho que tínhamos em alguma coisa ou alguém.

Assim, o luto pode ser dar tanto na perda de pessoas queridas, quanto no término de relacionamentos, na mudança de emprego, na mudança de casa, na ida para um novo país ou estado, ao passarmos a morar longe de pessoas que amamos, ao sairmos do colégio ou faculdade para começar uma nova fase, e assim por diante.

Todas essas mudanças geram impactos importantes em nossa vida e passamos por esse processo de luto, que sempre se dá de forma diferente para cada um e dura o tempo que for necessário para cada pessoa.

16/07/2025

A análise pessoal, ou seja, a análise daquele que é psicanalista, faz parte do tripé que sustenta a sua formação. Então, sim, o psicanalista também faz terapia.

O psicanalista ter o seu espaço para ser, ele próprio, o paciente, é essencial tanto para sua vida pessoal quando profissional.

É importante que o psicanalista experencie por ele mesmo o inconsciente, como ele surge, de que forma ele é trabalhado dentro de uma análise, para que ele próprio possa atuar como um psicanalista.

Além disso, a análise pessoal, em conjunto com a supervisão, permite que o psicanalista, ao se defrontar com questões parecidas com as suas a partir da fala de seus pacientes ou ao ser tocado de alguma forma pelo discurso daquele paciente, possa trabalhar e elaborar sobre isso para que também a análise de seus pacientes não sejam influenciados ou atrapalhados por suas próprias questões.

11/07/2025

Recortes do dia a dia ✨

09/07/2025

A formação do psicanalista se baseia num tripé composto de: supervisão, estudo teórico e análise pessoal.

A supervisão é espaço em que o psicanalista busca por outro psicanalista para discutir casos, questões sobre a clínica, angústias ou dúvidas que possam surgir diante de um caso e, assim, possa ter acesso a uma outra perspectiva sobre aquele caso que atende.

O estudo teórico, como o próprio nome já deixa claro, se trata de estudar as bases teóricas, os autores principais, assim como produções mais recentes de autores contemporâneos. Esses estudos podem se dar de forma individual, mas também os grupos, seminários e cartéis também são excelentes formas de se discutir sobre a teoria e poder ter contato com outros pontos de vista e de entendimento.

A análise pessoal se trata da análise do próprio psicanalista, momento em que ele próprio se torna paciente e, a partir de sua fala, pode entrar em contato com suas questões, seus sofrimentos e experenciar, por si mesmo, o surgimento do inconsciente.

Esse tripé é uma constante na vida do psicanalista, significando que são recorrentes durante todo seu caminho e trajetória, não havendo uma validação ou mesmo tempo delimitado por cursos ou pós-graduações. É importante que esse tripé se mantenha, que a supervisão, os estudos e a análise, permaneçam como constantes na vida daquele que se propõe a ser psicanalista.

07/07/2025

Algumas pessoas tem a ideia errada de que buscar um psicólogo seria um sinal de fraqueza e que os sofrimentos deveriam ser “ultrapassados” sem a ajuda de alguém. Mas isso é um engano!

Quando se busca um psicólogo, não se trata de uma fraqueza. Na verdade, é importante percebermos que estamos sofrendo, que estamos precisando lidar com uma situação difícil e buscarmos por profissionais que possam auxiliar nesse caminho e na elaboração de suas questões.

Buscar por ajuda profissional, na verdade, demonstra a coragem e a determinação de abrir espaço para a mudança, para que algo possa mudar seja em nossa situação seja em nós mesmos. É a coragem de se permitir ouvir a si mesmo e encarar suas questões de uma outra perspectiva.

Assim, é importante que deixemos de lado essa ideia errada de que buscar uma análise ou terapia seria uma fraqueza. Apostar em si, em se escutar e em abrir espaço para mudança é um movimento corajoso e que exige muito trabalho.

04/07/2025

A primeira sessão de análise não tem um roteiro pré programado, mas podemos dizer que alguns pontos e questões normalmente são abordadas já que se trata de um primeiro contato entre aquele psicanalista e o paciente.

Nessa primeira sessão é comum buscarmos entender o que levou aquele paciente até ali, suas questões e sofrimentos. É claro que por se tratar de um primeiro contato muitas vezes o paciente não tem como abordar em profundidade suas questões, muitas vezes ainda não se sente preparado para falar sobre tudo, mas é o primeiro momento em que algo de seu sofrimento pode ser colocado em palavras.

Além disso, normalmente nessa primeira sessão podemos entender, ainda que superficialmente, sobre como é o dia a dia daquele paciente, de como se dá sua vida, sobre quem são as pessoas ao seu redor, seu trabalho etc. Enfim, questões do cotidiano que são comuns de serem trazidos pelos próprios pacientes e nos ajuda a entender um pouco também sobre sua vida.

De forma geral, a primeira sessão de análise não tem muitos mistérios. Nesse primeiro contato, o paciente pode tirar dúvidas, acordos sobre pagamento e horários são decididos e um panorama mais geral sobre o que fez aquele paciente buscar aquele psicanalista são abordados.

02/07/2025

Muitas vezes evitamos declarar que estamos com raiva ou ódio das pessoas que amamos, sendo difícil mesmo numa análise falar sobre situações em que de certa forma “falamos mal” dessas pessoas.

Isso porque muitas vezes pode-se acreditar que ao sentir raiva ou ódio na verdade estamos amando menos a pessoa ou desqualificando-a de alguma forma.

Mas como o próprio Freud já declarou: o amor e o ódio são faces da mesma moeda.

Assim, nada mais normal e comum que as mesmas pessoas que nos sejam queridas e que amamos tanto possam nos gerar raiva ou ódio diante de algumas situações ou atitudes. Falar numa análise sobre isso não desqualifica a pessoa assim como não diminui o amor que é sentido por elas.

A ambivalência faz parte das relações humanas e, ao trabalharmos sobre isso numa análise, podemos compreender e lidar melhor com essa oposição de sentimentos que, na verdade, estão tão próximos.

30/06/2025

Tchau, Junho! 👋🏻👋🏻

27/06/2025

“Meu pai” é um filme que conta a história de Anthony, de 81 anos, que vive sozinho em Londres e começa a perder a lucidez, o que faz com que comece a ser cuidado por sua filha, Anne. O enredo nos leva a entender a relação entre pai e filha, as dificuldades da filha de cuidar de seu pai agora doente e a própria dificuldade de Anthony compreender sua situação.

O interessante desse filme é especialmente a forma com que a história é narrada. Em alguns momentos nos encontramos tão perdidos quanto Anthony nos acontecimentos e nas memórias, e começamos a perceber que a história está sendo contada a partir do seu próprio ponto de vista. Isso faz com que as cenas sejam picadas, a linha do tempo seja confusa e até mesmo os personagens sejam trocados. Essa forma de contar a história me pareceu muito singular e me envolveu ainda mais na trama, me fazendo entender tanto as dores da filha quanto as do pai, tornando tudo mais emocionante.

Para aqueles que se interessam sobre o tema do envelhecimento, da perda de memória, dos efeitos disso no próprio sujeito e na família ao redor, esse é um filme interessante e necessário para trazer reflexões e discussões sobre esses pontos que são tão importantes.

🍿 O filme encontra-se na Netflix!

Endereço

Rua Haddock Lobo, 210/sala 804
Rio De Janeiro, RJ

Telefone

+5521995866060

Site

https://www.instagram.com/psigabriellebrigido/

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Gabrielle Brígido - Psicóloga posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.