Ceyla Thaise - Consultório de Psicologia e Psicanálise

Ceyla Thaise - Consultório de Psicologia e Psicanálise Psicóloga.Psicanalista.Pós PUC-RIO-Trauma e Urgências Subjetivas. Aluna SBPRJ. Psicóloga e Psicanalista

Apresentei minha experiência clínica em instituição no evento: “Uma boa conversa analítica tem seus efeitos”, falando so...
18/08/2025

Apresentei minha experiência clínica em instituição no evento: “Uma boa conversa analítica tem seus efeitos”, falando sobre “A escuta analítica e o (des)amparo”.
Foi tão bom construir algo em grupo, estar em grupo, contribuir, escutar, aprender e pensar junto com outras pessoas. Momentos bons assim ficam na gente…e ajudam no processo🥰.
Posted • F**amos todos melhores depois da boa conversa psicanalítica construída pelos integrantes de Comunidade e Cultura com os presentes no evento de sábado 16 de agosto. Uma manhã leve e plena de psicanálise, para os homenageados Jane Kezem e Marcelo Viñar!
O departamento de Comunidade e Cultura agradece às convidadas Cláudia Bernardes e Teresa Rocha e todos que vieram, contribuindo com suas falas!

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No primeiro semestre de 2025, encerrei o primeiro ano de formação em psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise ...
08/08/2025

No primeiro semestre de 2025, encerrei o primeiro ano de formação em psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro- SBPRJ. Iniciamos hoje o segundo ano. E para mim cada passo conquistado é motivo de alegria.

São muitos os “corres”: aulas semanais leituras, sessões de análise, relatórios, observação, tudo isso acontecendo com o cotidiano de trabalho (atendimento, supervisão) e de família. Além das coisas que vão aparecendo e eu acho interessante e vou participando (porque sou dessas!)

O primeiro ano foi intenso e sinto que me permitir viver essa formação com intensidade, de acordo com minhas possibilidades, e me deixei ser atravessada pelas experiências em que pude participar.

Venho aprendendo que não dá para fazer Psicanálise e sair intacta. Quando fazemos algo que faz sentido para nós, vamos nos beneficiando com muitos aprendizados, e isso vai nos transformando. A clínica nos exige um constante aprendizado. A escuta vai se modificando. A teoria vai se integrando. E nós vamos nos apropriando de nós mesmos, da teoria e da técnica.

Sinto que saio enriquecida das experiências do primeiro ano, não sem dificuldades. Que venha o próximo ano! Play!

Às vezes, o que mantém alguém em uma relação abusiva não é o amor, mas uma fantasia inconsciente de segurança.Mesmo o ví...
05/08/2025

Às vezes, o que mantém alguém em uma relação abusiva não é o amor, mas uma fantasia inconsciente de segurança.

Mesmo o vínculo sendo difícil, há quem viva o parceiro abusador como alguém que “precisa muito de mim”, por isso ele não irá embora. A fantasia ics é que, ao fazer tudo pelo outro, a pessoa acredita que está garantindo que não será deixada. Isso pode trazer uma ilusão de segurança, constância: “ele estará sempre aqui…”.

O funcionamento- de fazer tudo para o parceiro- é uma forma de ocupar um espaço, dentro e fora de si, em que não se tenha que pensar no que quer, no que sente, no que falta. A pessoa se ocupa tanto do outro que não precisa lidar consigo.

Isso pode nos indicar que não há um Eu suficientemente construído e por isso se precisa de um outro mesmo que seja abusivo. F**ar em um relacionamento abusivo pode parecer menos assustador do que se deparar com as incertezas e inseguranças da vida.

Ceyla Thaise Brilhante(CRP 05/74664)

No dia 16/8, acontecerá a Jornada do Departamento Comunidade e Cultura da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de ...
30/07/2025

No dia 16/8, acontecerá a Jornada do Departamento Comunidade e Cultura da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ), com o tema: ‘Uma conversa analítica tem efeitos”.

Uma oportunidade para pensar a escuta psicanalítica que não se limita ao consultório, mas acontece também nas instituições, nas comunidades, nas escolas, nos abrigos. O que nos chama a uma implicação: rever o que temos feito até aqui e a abrir espaço para novas formas de escutar, novas formas de estar em relação com o sofrimento psíquico. Vamos?

🕤 link para inscrição vou colocar no story.

Freud nos disse: “O Eu não é senhor em sua própria casa.”Nosso psiquismo é dinâmico e formado por instâncias psíquicas: ...
28/07/2025

Freud nos disse: “O Eu não é senhor em sua própria casa.”

Nosso psiquismo é dinâmico e formado por instâncias psíquicas: o Eu, o isso e o supereu.

O isso é a parte em nós dos nossos impulsos. Deseja agora e não espera. Ele quer porque quer, sem pensar nas consequências.

O supereu, a princípio, é uma voz interna que se proponha a cuidar de nós, nos dando os limites dos nossos desejos por questões de segurança, por exemplo. Mas ele também pode se tornar cruel. “Você tem que fazer”.

E temos tb a realidade externa, que impõe limites, mostra o que é possível e nos lembra que querer não é poder.

O Eu precisa lidar com o Isso, que quer tudo; com o Supereu, que cobra excessivamente; e com a realidade, que nem sempre permite. Ele tenta mediar, negociar e manter o funcionamento do psiquismo.

Um processo terapêutico pode favorecer a integração dentro e fora; e a construção de recursos internos e externos para o Eu.

Ceyla Thaise Brilhante (CRP 05/74664)

Era uma quarta-feira, 14h, horário da sessão de A. A. não foi, não quis ir. Disse que se desmotivara e que ficara pensan...
12/07/2025

Era uma quarta-feira, 14h, horário da sessão de A. A. não foi, não quis ir. Disse que se desmotivara e que ficara pensando: “Para quê?”. Uma voz interna, dura, lhe falava: “Você vai lá fazer o quê? Chorar de novo? Sua terapeuta não deve te aguentar mais”.

A. quase escreveu uma mensagem encerrando sua terapia. Chegou a pensar: “Não vou mais pra nada”. Chegou a pensar em se largar.

O que A. sentia parecia ódio. Ódio de tudo, e sobretudo, de si. Teria sido o ódio que sentiu que tirou sua força de ir para a sessão, chegando a pensar em não ir mais, chegando a pensar em se largar?

O ódio de si é inconsciente. Tem origem na infância em situações em que a criança se sentiu ferida, humilhada, silenciada pelos adultos que deveriam cuidar dela. Só que a criança é muito pequena para sentir ódio de quem a machucava. Diante de ataques
cuja origem e motivo desconhecemos, nossa reação imediata costuma ser nos
responsabilizarmos pela situação (isso mesmo na idade adulta): “Eu sou ruim, por isso fizeram isso comigo”. Então, para sobreviver o ódio é voltado para si.

Podemos dizer que foi esse ódio antigo, incorporado, que ficara fora da consciência, devido a pouca idade de A., que tirou sua força para que pudesse ir à sessão. Como se algo dentro de A. dissesse, sem palavras, pura sensação: “Você não merece se cuidar. Para quê?”.

(Relato ficcional com base em experiências clínicas)
Imagem:

Ceyla Thaise Brilhante (CRP 05/74664)

Há crianças que amadurecem cedo demais. São obedientes, bem-comportadas, não dão trabalho.Em vez de receberem cuidado, p...
07/07/2025

Há crianças que amadurecem cedo demais. São obedientes, bem-comportadas, não dão trabalho.
Em vez de receberem cuidado, perceberam cedo demais as carências e precariedades dos adultos que cuidavam delas.
Aprenderam a adivinhar o que o outro esperava, a se calar, a não chorar, a não incomodar.

“Amadurecer” precocemente foi a forma encontrada de lidar com uma falha ocorrida muito cedo na relação com os cuidadores.

Essas crianças crescem. Tornam-se adultos que tudo sabem (racionais), exímios cuidadores dos outros, mas distantes de si.

Cuidam de tudo, achando que estão se cuidando. Mas não reconhecem a própria angústia, porque não construíram um espaço dentro de si para si. Por isso, são invadidos pela dor do outro.

Amadurecer cedo demais ajuda a sobreviver…mas não sustenta uma vida onde a gente possa, de fato, existir.

Ceyla Thaise Brilhante (CRP 05/74664)

Outro dia, na minha análise, falava sobre uma situação que costumava me assustar e que me causava sintomas físicos sempr...
03/07/2025

Outro dia, na minha análise, falava sobre uma situação que costumava me assustar e que me causava sintomas físicos sempre que acontecia. Comentei com minha analista que sentia essas sensações diminuindo.

Ela me disse: “Parece que as emoções estão mudando.”
Essa frase ficou em mim.

As sensações que eu sentia pareciam que nunca iam passar. Falei delas tantas vezes em análise…

O que vamos percebendo é que, a cada sessão, vamos podendo pensar e escutar a nós mesmos. As emoções vão ganhando nome, forma, sentido. Vão se ligando à nossa história. E, aos poucos, vamos lendo as situações, e a nós mesmos, de outra forma.

As emoções mudam: quando a gente pode fazer releituras da nossa história e de nós mesmos.

Ceyla Thaise Brilhante (CRP 05/74664)

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Se colocarmos palavras na atitude do filho poderíamos dizer: “Eu gosto tanto da minha mãe que queria ser como ela.”O fil...
11/06/2025

Se colocarmos palavras na atitude do filho poderíamos dizer: “Eu gosto tanto da minha mãe que queria ser como ela.”

O filho não entende o que está “pegando” da mãe, mas coloca para dentro de si algo que julga muito bom para ele. Pode ser um traço, uma proximidade, ou a existência de um tipo de intimidade emocional entre eles.

Esse processo de trazer para dentro da gente algo que estava do lado de fora, engradecendo o eu, é o que a psicanálise chama de introjeção, segundo o psicanalista Sandor Ferenczi.

A palavra “introjeção” vem de “intro” (para dentro) e “jeção” (lançar). Ou seja, “lançar para dentro” algo que vem de fora e que julgamos bom.

Só conseguimos introjetar algo de alguém se nos sentirmos amados. Precisamos nos sentir amados para podermos amar.

A introjeção é um funcionamento psíquico inconsciente e acompanha a gente a vida inteira.

Ceyla Thaise (CRP 05/74664)

Se fôssemos colocar uma legenda na frase de Clara, poderíamos traduzi-la assim: Clara odeia Julia que, por projeção, rep...
07/06/2025

Se fôssemos colocar uma legenda na frase de Clara, poderíamos traduzi-la assim:

Clara odeia Julia que, por projeção, representa tudo que Clara odeia em si mesma, mas não reconhece como seu.

Projeção e introjeção são dois mecanismos que acontecem em todos nós, seres humanos. São movimentos automáticos e inconscientes do nosso psiquismo.

A projeção é uma defesa psíquica. Significa – ato de lançar adiante. Quando projetamos lançamos para fora de nós sentimentos, pensamentos que não conseguimos reconhecer ou acomodar dentro de nós. Lançamos para o outro.

E o movimento de trazer para dentro algo do outro? introjeção. F**a para um próximo post😊.

Ceyla Thaise Brilhante (CRP 05/74664)

Dependência afetiva: como a psicanálise pode lidar? Vem ler!
31/05/2025

Dependência afetiva: como a psicanálise pode lidar? Vem ler!

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