25/07/2025
Sim, aquele vinho no fim do dia ou o drink do fim de semana podem parecer inofensivos…
Mas, mesmo em pequenas quantidades e com certa frequência, o impacto do álcool no nosso corpo vai muito além das calorias.
O organismo reconhece o álcool como uma toxina — e isso coloca o corpo em modo de prioridade máxima para eliminá-lo. Nesse processo, várias funções importantes ficam em segundo plano: digestão, absorção de nutrientes, produção de enzimas, equilíbrio da microbiota intestinal… tudo pode ser afetado.
Vitaminas do complexo B (como B1, B6 e B12), essenciais para a energia, sistema nervoso e imunidade, passam a ser menos absorvidas. O mesmo vale para as vitaminas A, D, E e K — fundamentais para visão, saúde óssea, defesa antioxidante. Minerais como zinco, magnésio, cálcio e ferro também entram na lista: podem ser perdidos com mais facilidade ou não aproveitados como deveriam.
O fígado, sobrecarregado, perde eficiência em outras funções vitais. E o resultado pode aparecer na forma de cansaço, queda de cabelo, alterações de humor, imunidade baixa, ou mesmo uma esteatose silenciosa — que vai se acumulando aos poucos. Além disso, estudos consistentes já associam o consumo regular de álcool, mesmo em doses pequenas, ao aumento do risco de alguns tipos de câncer.
Ou seja: se você está cuidando da alimentação, usando bons suplementos e buscando mais saúde, o álcool frequente pode estar sabotando esse esforço.
Isso significa que a gente precisa cortar totalmente?
Não necessariamente.
Mas entender o impacto e fazer escolhas mais conscientes já muda tudo.
A melhor dose é a menor dose.
E, se for beber, que seja com estratégia e sem ilusão.