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Psicologia PatPires, Rio de Janeiro (2025)

07/08/2025

Oi, pai.

Hoje acordei às 4 da manhã e me vi garimpando sites de leilão.
Não que eu compre alguma coisa, mas fico viajando vendo móveis antigos.

Acho que eles me remetem aos anos 80, à infância, a você…
Acho que tô envelhecendo, rs (ainda bem, porque o oposto disso não é legal)ou… talvez eu esteja tentando resgatar alguma coisa 🤔

Tô com saudade, pai.
Queria você.
Queria ter um pai pra reclamar da vida e ele devolver: “Ah filha, no fim, tudo dá certo, e se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim…”

Ah, pai!
Me deu vontade também de te contar que o Botafogo foi campeão da Libertadores, que você é o seriam melhores amigos, que eu comprei um apartamento na antiga Montenegro e que moro perto de um bar que lembra o Jangadeiro.
Você ia gostar de saber de tudo isso.

Ah, e tem mais: hoje convidei a Carol e o Tiago (ele tá no Brasil!) para virem aqui em casa.
Ao longo da vida adulta devo ter encontrado com eles no máximo duas ou três vezes — acredita? Amo encontrar a nossa família (mas ninguém se encontra mais)

Ps: Segredo nosso: Acabei comprando um Kennedy Bahia no leilão. Me trouxe memórias afetivas maravilhosas da casa da Vovó Milinha. Será que eles vão reconhecer? Depois te conto.

Ah, cara, a vida é muito louca.
Acordei e fui conferir minha agenda de trabalho e…
Vi que hoje é 7 de agosto.
Seu número 7 (e dos seus — Carla, Pedro, P**a).
Seus 80 anos.
Meus olhos arregalaram, e por alguns segundos eu paralisei.
Às vezes, as coisas vêm assim, a galope.

É, pai…
Encarar tudo o que tem você — mesmo que você nem tenha conhecido — é um desafio diário.

Bom, deixa eu ir, porque você, como sempre agregador (mas preguiçoso) organizou uma festinha de aniversário aqui em casa e só me comunicou hoje…
Tudo bem, você tem crédito!

Feliz aniversário, Papai. Te amo!

06/08/2025

Só quem tá no mesmo barco suporta. 😆

04/08/2025

Sentimento não precisa de rótulo pra ser real.

01/08/2025

🙋🏻‍♀️= 🔥& 🧊

31/07/2025

Mesmo num mundo cada vez mais conectado, o que mais escuto no consultório são queixas de solidão.
Gente cercada de gente — mas se sentindo só.

São amizades que não duram, conexões por interesse, famílias que não se acolhem. Laços frágeis demais pra segurar o peso da vida real.

E qual a nossa responsabilidade nesse rolê?

Te pergunto:
Quantas vezes você para pra se interessar de verdade pelo mundo do outro? Sem nenhum interesse secundário, claro. Sem esperar absolutamente nada em troca? Pois é…

Queremos ser vistos. Ter assunto (aliás, o que não falta é assunto.)

A real é que todo mundo gostaria de ser interessante, né? A teoria da evolução já dizia: somos seres gregários, e por isso vamos viver em busca de pertencimento.

🎓 Segundo a professora de Harvard Alison Wood Brooks, especialista em comportamento social e autora do livro Talk (leiam!):

“Conversas onde há interesse genuíno no outro — mesmo que casuais — podem transformar completamente a qualidade das conexões.”

Entendam: Conexões reais, não são feitas na mesa de bar. Zeca pagodinho que me desculpe, mas fazemos amigos bebendo leite, sim! E também em manhãs chuvosas com gosto amargo de café barato.

Sabe o que falta pra nossa vida ser mais interessante e menos solitária?

Falta sair da nossa egotrip.
Escutar sem cortar, perguntar sem falar de si, prestar atenção sem celular na mão, se interessar pelo mundo do outro sem esperar nada em troca.

Às vezes até existe boa vontade, mas por inseguranças, travas e medos, ficamos presos na superfície.

(Pausa dramática) não foi ChatGPT… hahaha

- Tá bom, Patrícia… mas como mudo isso?

Seja curiosa. Vá além do “bom dia” e do “tudo bem?”.
Quando você se interessa genuinamente pelo mundo de alguém, a conversa vira vínculo.

Você se torna alguém que importa. Ser ouvido é um dos maiores prazeres emocionais que existem.

🚩Ponto de atenção:
Se o interesse for forçado ou com segundas intenções, ao invés de uma ponte, você constrói um muro.

🎯Conclusão:
Você não precisa ser a mestre da conversa. Só precisa aprender a criar espaço para que ela aconteça.

25/07/2025

A traição não começa no convite pra assistir ao Coldplay.
Nem na mensagem com duplo sentido.

Ela começa bem antes:

❗️No acúmulo de silêncios
❗️Na presença sem qualidade
❗️Nas distâncias não ditas — que viram “malditas”

Relacionamento saudável não se sustenta no automático.
Exige presença, atualização e coragem pra mudar o roteiro antes que o desfecho seja a ruptura.

No fim das contas, o antídoto da traição não é controle. É conexão.

24/07/2025

Autocompaixão não é egoísmo . É pré-requisito para relações saudáveis.

A gente tenta ser gentil com o outro: escutar mais, entender mais, perdoar mais, apoiar…

Mas, informo: não dá pra sustentar compaixão quando o nosso diálogo interno é duro, crítico e impiedoso.

Você fala com você da mesma forma que fala com quem ama?

Apaixone-se por você

Viva a vida com-paixão

22/07/2025

Há dores que não têm nome.

Essa frase me marcou profundamente quando li (e não sei mais onde):

👉 “Perder os pais é perder o passado. Perder um filho é perder o futuro. O filho se torna um projeto de imortalidade.”

Há dores que não têm nome…

E talvez nenhuma tão contra o fluxo da vida quanto a de um pai/mae que se despede de uma filha.

Ver um filho partir é enfrentar uma inversão brutal da ordem natural das coisas.
É perder tudo o que ainda se sonhava viver com ele.
É ter o futuro interrompido — e, ainda assim, seguir.

Gil, sua (aparente) serenidade nesse momento não é ausência de dor.
É presença de algo maior: fé, lucidez e amor em estado absoluto.
É a nobreza de quem compreende que cada vida tem um ritmo e isso é sagrado.

A sua calma comove.

Dizem que o tempo suaviza.
Mas o que de fato sustenta é o amor.
E isso, ClaraMente, nunca faltou entre vocês.

Com todo respeito,
Patrícia Pires

22/07/2025

Há dores que não têm nome.

Essa frase me marcou profundamente quando li (e não sei mais onde):

👉 “Perder os pais é perder o passado. Perder um filho é perder o futuro. O filho se torna um projeto de imortalidade.”

Há dores que não têm nome…

E talvez nenhuma tão contra o fluxo da vida quanto a de um pai/mae que se despede de uma filha.

Ver um filho partir é enfrentar uma inversão brutal da ordem natural das coisas.
É perder tudo o que ainda se sonhava viver com ele.
É ter o futuro interrompido — e, ainda assim, seguir.

Gil, sua (aparente) serenidade nesse momento não é ausência de dor.
É presença de algo maior: fé, lucidez e amor em estado absoluto.
É a nobreza de quem compreende que cada vida tem um ritmo e isso é sagrado.

A sua calma comove.

Dizem que o tempo suaviza.
Mas o que de fato sustenta é o amor.
E isso, ClaraMente, nunca faltou entre vocês.

Com todo respeito,
Patrícia Pires

21/07/2025

Nem todo feedback merece ser levado pra dentro.
Antes de absorver uma crítica, se pergunte:
👉 Eu ouviria um conselho dessa pessoa?
👉 Ela conhece meu contexto? Me deseja bem? Tem repertório pra opinar?

Nem tudo que é dito é válido. E nem todo julgamento vem de um lugar construtivo.
Filtrar é maturidade emocional.

14/07/2025

Essa seria Israelense me pegou!

Seis Zeros” conta a história de um grupo de pessoas de realidades muito diferentes que, ao ganharem na loteria, precisam passar por um workshop com uma psicóloga antes de resgatar os milhões. A intenção é entender o impacto emocional de uma riqueza inesperada.

A série é curtinha porém, uma verdadeira aula sobre como o sistema familiar molda nossa forma de ver e viver o mundo.

Um soco elegante sobre o que acontece quando o dinheiro chega: ele não muda só a conta bancária. Ele escancara feridas antigas, acordos silenciosos, valores herdados, prioridades (que na maioria das vezes não são suas)

Assistam e depois me contem!

04/07/2025

Antes de se punir ou de apontar o dedo e soltar rótulos como “destruidora de lares”, “inocente”, “sem amor-próprio”… vamos entender que na vida real, muitas vezes:

💔 Não é só uma questão de escolha.
💔 Nem sempre é falta de caráter.
💔 Está longe de ser “gostar de sofrer”.

Na maioria das vezes são pessoas que vem de histórias de infância com pais emocionalmente distantes, indisponíveis. Um amor sentido apenas quando era “boazinha”, quando tirava boas notas, quando fazia tudo certo.

E aí, sem perceber, ela repete isso nos amores adultos: se envolvendo com quem não está por inteiro, a espera de que, um dia, finalmente… ela seja prioridade. E, seguem acreditando (e sofrendo) que “desta vez vai ser diferente”

‼️A dura verdade: repetimos não o que gostamos, mas o que somos familiarizado. O cérebro entende: amor é luta. É esforço. É espera. É se superar pra merecer.

Mas amor não é isso. Quem ama, (saudável)não gosta de ver o seu objeto de amor sofrendo.

Então, se amar alguém que não está disponível virou um padrão na sua vida… talvez o que você esteja procurando não seja um par, e sim a chance de curar uma ferida antiga.

E aí, deixo a pergunta?
“Por que você se acostumou a amar assim?” 🤔

Psicologia PatPires

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