29/08/2025
Acompanhamento psiquiátrico em doenças neurológicas
O cérebro regula funções motoras, cognitivas, emocionais e comportamentais. Em diversas doenças neurológicas, observam-se alterações psíquicas decorrentes da lesão cerebral, das limitações funcionais ou do impacto do diagnóstico.
Aspectos principais:
Comorbidades psiquiátricas: Depressão, ansiedade, insônia e sintomas psicóticos são frequentes em pacientes com AVC, epilepsia, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e esclerose múltipla. Quando não tratados, esses quadros agravam a evolução neurológica.
Adesão ao tratamento: Sofrimento emocional e transtornos psiquiátricos reduzem a motivação e comprometem a adesão às terapias. O psiquiatra contribui para o ajuste medicamentoso e a conscientização do paciente.
Controle de sintomas comportamentais e cognitivos: Demências e Parkinson frequentemente cursam com agitação, irritabilidade, apatia, delírios e alucinações. A intervenção psiquiátrica reduz esses sintomas e melhora a qualidade de vida do paciente e familiares.
Prevenção de suicídio e suporte emocional: Doenças neurológicas crônicas podem gerar desesperança e isolamento. O acompanhamento psiquiátrico reduz sofrimento, previne agravamentos e diminui risco de suicídio.
Atuação multiprofissional: A integração entre psiquiatra, neurologista, psicólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional assegura abordagem abrangente e eficaz.
Em síntese: O acompanhamento psiquiátrico em doenças neurológicas trata sintomas emocionais, favorece adesão terapêutica, melhora prognóstico clínico e promove melhor qualidade de vida para pacientes e familiares.