Consultório Psicologia

Consultório Psicologia Andréa do Carmo
Psi Clínica/Form Tanatologia/ Perdas e Luto/Atd.jovens, adultos, idosos,casal

Andréa do Carmo
Psicologia Clínica/Orientação Vocacional.Atendo jovens, adultos, idosos,casal e famílias.Florais por e-mail
andreadocarmo26@hotmail.com

Sentir-se desamparado: uma vivência humanaO desamparo, não é apenas uma emoção passageira, mas uma experiência fundament...
07/08/2025

Sentir-se desamparado: uma vivência humana
O desamparo, não é apenas uma emoção passageira, mas uma experiência fundamental do ser-no-mundo. É o modo como nos damos conta, da nossa finitude, da nossa solidão e do fato de que a vida, por vezes, nos escapa.
Essa vivência pode emergir diante de perdas, rupturas, rejeições ou mudanças que rompem com o familiar. De repente, tudo o que parecia estável se desfaz — e nos vemos lançados num mundo sem garantias. Nesse momento, não é apenas a dor que se faz presente, mas a ausência de acolhimento, a sensação de não ter com quem partilhar a existência.
Entretanto, é importante reconhecer: sentir-se desamparado não é sinal de fraqueza, mas expressão legítima da condição humana. É nesse reconhecimento que começa o cuidado de si — quando deixamos de julgar o sentimento e passamos a habitá-lo com mais consciência.
A abertura para o outro, o permitir-se ser tocado, amparado e compreendido, é também um gesto de coragem. A construção de vínculos confiáveis é, nesse sentido, uma forma de estar-no-mundo que possibilita sustento, presença e partilha. Não se trata de uma dependência, mas da possibilidade de coexistência autêntica.
Pedir e aceitar ajuda exige disponibilidade interior. Muitas vezes, o isolamento que vivenciamos não é apenas imposto pelo mundo, mas também sustentado por nossos próprios fechamentos. Quais barreiras existem entre você e o outro? Que possibilidades de encontro estão sendo evitadas?
A psicoterapia, nesse contexto, não busca eliminar o desamparo, mas criar um espaço de escuta e presença onde ele possa ser acolhido, compreendido e ressignif**ado. É no encontro terapêutico que se pode transformar a experiência do desamparo em possibilidade de amadurecimento e reconexão com o próprio sentido de existir.
A vulnerabilidade, quando assumida com responsabilidade e liberdade, pode se tornar o solo fértil de uma autonomia mais verdadeira, mais compassiva, mais nossa.
Vamos caminhar juntos? 🌱

O término de uma relação: uma travessia existencialO fim de um relacionamento pode se apresentar como uma ruptura profun...
25/07/2025

O término de uma relação: uma travessia existencial
O fim de um relacionamento pode se apresentar como uma ruptura profunda na experiência de ser-no-mundo. Mais do que a ausência do outro, o que se desfaz é um modo de estar com, uma forma singular de habitar a vida ao lado de alguém. Projetos compartilhados, rotinas co-construídas e até mesmo uma parte do próprio sentido de identidade são colocados em suspensão.
Essa travessia convoca um movimento de luto que não deve ser apressado nem negado. Cada emoção — tristeza, raiva, culpa, alívio ou confusão — emerge como expressão legítima da vivência e deve ser acolhida em sua inteireza, sem julgamentos. Na fenomenologia, nos abrimos para aquilo que se dá, como se dá, no modo como o mundo aparece agora para quem vive essa perda.
Seguir adiante não signif**a apagar ou rejeitar a história vivida, mas permitir que ela se reinscreva no tempo de outro modo — menos doloroso, mais compreendido. Trata-se de recuperar a possibilidade de signif**ar a si mesmo de forma renovada.
Esse processo pede tempo, escuta interna e autocompaixão.
Cuidar de si, abrir-se a novas experiências e permitir-se criar novas possibilidades existenciais são movimentos que emergem quando o vazio inicial começa a ceder lugar a novos sentidos. Não se trata de esquecer, mas de reconfigurar — de habitar a perda com presença, até que dela possa brotar um novo modo de ser.



O Tempo e os LaçosHá um instante em que a existência nos surpreende: nossos pais, antes força e abrigo, se mostram vulne...
28/04/2025

O Tempo e os Laços

Há um instante em que a existência nos surpreende: nossos pais, antes força e abrigo, se mostram vulneráveis, e os papéis silenciosamente se invertem.
O envelhecer não é apenas um declínio do corpo, mas uma metamorfose do ser, um convite para olharmos, com olhos mais abertos, para a fragilidade que nos habita a todos.

Nesse encontro com a finitude, aprendemos que amar é também cuidar sem invadir, apoiar sem anular, permanecer sem aprisionar.
É preciso oferecer o colo que um dia recebemos, mas respeitando a liberdade de quem ainda quer, na medida do possível, escolher seus próprios caminhos.

O cuidado verdadeiro nasce da escuta e do respeito, e não da imposição.
É na delicadeza dos gestos e na presença autêntica que fortalecemos os laços que nos sustentaram desde o início.

O envelhecimento dos nossos pais nos convida à consciência: somos todos temporários.
E é no acolhimento da vulnerabilidade — deles e nossa — que a vida se faz, ainda e sempre, cheia de sentido.


Vivenciamos um tempo em que o fazer constante parece ser um imperativo existencial , como se o nosso valor estivesse atr...
09/04/2025

Vivenciamos um tempo em que o fazer constante parece ser um imperativo existencial , como se o nosso valor estivesse atrelado apenas à produtividade. No entanto, sob a perspectiva da psicologia existencial fenomenológica, é fundamental nos perguntarmos: o que esse ritmo diz sobre o modo como estamos nos relacionando com a nossa própria existência?
Parar não é fracassar. É reconhecer a própria finitude, os limites do corpo e da mente, e o chamado para um contato mais autêntico com o que somos. Assim como um ser humano não pode ser reduzido a uma máquina de desempenho, nossa existência pede pausa para que possamos habitar verdadeiramente nossa experiência.
O descanso, aqui, não é fuga. É presença. É permitir-se estar com aquilo que se revela quando o barulho cessa: emoções, angústias, desejos, valores. Ao silenciar a pressa, abrimos espaço para uma escuta mais profunda de nós mesmos — e essa escuta pode ser o início de uma transformação signif**ativa.
Pausar é assumir a responsabilidade por cuidar de si. É um gesto de liberdade que nos devolve ao essencial. Talvez a sensação de cansaço e vazio não seja um sinal de que estamos fazendo pouco, mas sim de que estamos distantes de nós mesmos.
Confiar na pausa é confiar na vida como ela se apresenta — com seus ciclos, suas dúvidas e sua beleza. O recomeço mais verdadeiro pode nascer do simples, mas corajoso, ato de parar e se escutar.
Vamos falar sobre isso?

07/04/2025

" No ato narrativo, começa a história humana: nessa necessidade de compreender o exterior, mas também o interior que se ...
04/04/2025

" No ato narrativo, começa a história humana: nessa necessidade de compreender o exterior, mas também o interior que se agita com todos os perigos e experiências que estão ao lado do fogo" ( Sara Bertrand)



Na existência cotidiana, somos lançados a múltiplas direções—trabalho, família, estudos, deveres. Mas quantas vezes susp...
01/04/2025

Na existência cotidiana, somos lançados a múltiplas direções—trabalho, família, estudos, deveres. Mas quantas vezes suspendemos o fluxo do vivido para perceber se estamos, de fato, sendo fiéis a nossa própria experiência?

Nossas escolhas são expressão autêntica de nosso ser ou apenas respostas condicionadas ao mundo? O caminho mais signif**ativo não se define pela facilidade ou rapidez, mas pela proximidade com nossa própria essência.

Acolher-se é um movimento de abertura ao próprio existir, um desvelar-se no encontro consigo. Dizer "sim" ao que ressoa e "não" ao que oprime é um ato de liberdade e responsabilidade. Antes de qualquer chegada, há a necessidade de estar presente em si mesmo, pois nenhuma morada externa substitui a habitação autêntica de si.



O silêncio não é apenas uma ausência de ruído, mas um convite ao encontro autêntico consigo mesmo. Em um mundo saturado ...
26/03/2025

O silêncio não é apenas uma ausência de ruído, mas um convite ao encontro autêntico consigo mesmo. Em um mundo saturado de estímulos e distrações, somos constantemente impelidos a preencher todos os espaços com palavras e interações, muitas vezes fugindo da angústia que a introspecção pode trazer. No entanto, é justamente no silêncio que podemos acessar nossas verdades mais profundas.

O silêncio nos confronta com a nossa própria existência, com as escolhas que fazemos e com as contradições que carregamos. Ele nos permite habitar o presente de forma genuína, sem máscaras ou justif**ações externas. Na quietude, tomamos consciência dos padrões que repetimos, dos medos que evitamos e dos desejos que insistimos em ignorar. Esse espaço silencioso se torna, então, um terreno fértil para a autenticidade e o crescimento.

Ao nos permitirmos pausar, escutar a própria respiração e sentir o peso da nossa presença no mundo, abrimos caminho para uma relação mais verdadeira com nós mesmos. A princípio, pode haver desconforto, pois o silêncio nos priva das distrações que amortecem a angústia existencial. No entanto, ao nos familiarizarmos com ele, descobrimos que não é um vazio ameaçador, mas um mestre que nos ensina a viver com mais consciência e liberdade.


Manipuladores são pessoas que conseguem se desviar da culpa, agem de forma conveniente, buscando o que lhes satisfazem. ...
22/03/2025

Manipuladores são pessoas que conseguem se desviar da culpa, agem de forma conveniente, buscando o que lhes satisfazem. Geralmente distorcem a realidade em benefício próprio, fazem você duvidar de si mesma. Muitas vezes, a manipulação é tão sutil que só percebemos quando já estamos profundamente envolvidos na teia que eles teceram. Manipuladores costumam inverter os papéis, colocando-se sempre como vítimas e fazendo você se sentir responsável por problemas que não são seus. Eles também usam elogios e afeto de forma estratégica, como moeda de troca para ganhar algo em retorno. A melhor defesa contra a manipulação é se conhecer, autoestima e autoconhecimento. Quando você confia em sua percepção e valoriza suas emoções, f**a mais difícil cair nessas armadilhas. Relacionamentos saudáveis são construídos com respeito e diálogo. Identif**ar e desviar-se de comportamentos manipuladores é um ato de amor-próprio e uma forma de preservar sua saúde mental. A psicoterapia torna-se um espaço de reflexão, onde o “jogo” aparece e se revela através da fala, cuide-se, pois o desgaste emocional de relações abusivas são difíceis e sofridos.



Manipuladores são pessoas que conseguem se desviar da culpa, agem de forma conveniente, buscando o que lhes satisfazem. ...
22/03/2025

Manipuladores são pessoas que conseguem se desviar da culpa, agem de forma conveniente, buscando o que lhes satisfazem. Geralmente distorcem a realidade em benefício próprio, fazem você duvidar de si mesma. Muitas vezes, a manipulação é tão sutil que só percebemos quando já estamos profundamente envolvidos na teia que eles teceram. Manipuladores costumam inverter os papéis, colocando-se sempre como vítimas e fazendo você se sentir responsável por problemas que não são seus. Eles também usam elogios e afeto de forma estratégica, como moeda de troca para ganhar algo em retorno. A melhor defesa contra a manipulação é se conhecer, autoestima e autoconhecimento. Quando você confia em sua percepção e valoriza suas emoções, f**a mais difícil cair nessas armadilhas. Relacionamentos saudáveis são construídos com respeito e diálogo. Identif**ar e desviar-se de comportamentos manipuladores é um ato de amor-próprio e uma forma de preservar sua saúde mental. A psicoterapia torna-se um espaço de reflexão, onde o “jogo” aparece e se revela através da fala, cuide-se, pois o desgaste emocional de relações abusivas são difíceis e sofridos.

Lindo demais 👏🤩
21/03/2025

Lindo demais 👏🤩

Numa perspectiva existencial, a relação com as redes sociais pode ser compreendida como uma expressão da busca por senti...
18/03/2025

Numa perspectiva existencial, a relação com as redes sociais pode ser compreendida como uma expressão da busca por sentido.As redes podem se tornar um reflexo de nossas angústias mais profundas, como o medo da exclusão, a comparação constante e a sensação de vazio existencial.

O problema não reside nas redes em si, mas na maneira como lidamos com ela. O uso excessivo "pode sinalizar"uma dificuldade em lidar com a própria existência – um afastamento de nossas incertezas e vulnerabilidades.

Quando nos comparamos a narrativas editadas e filtradas, corremos o risco de perder de vista a complexidade da existência humana, que envolve tanto alegrias quanto desafios. Essa desconexão pode levar à angústia da impossibilidade.
O uso exagerado das redes sociais pode comprometer nossa capacidade de estar plenamente presentes no momento. A constante exposição a estímulos digitais pode fragmentar a atenção e dificultar a vivência autêntica do aqui e agora, afastando-nos de experiências signif**ativas e da construção de relações genuínas.

No entanto, quando utilizadas com consciência e intenção, as redes sociais podem se tornar um espaço para o encontro autêntico, para a troca de saberes e para a construção de sentido. A questão fundamental é: estamos nos relacionando com o mundo digital de maneira autêntica e responsável, ou estamos nos tornando prisioneiros de uma realidade artificial?

Se estiver identif**ando algumas perdas, por conta disso, busque ajuda!

Endereço

Rua Medina 192
Rio De Janeiro, RJ
20735-090

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