17/02/2022
O barato que pode sair muito caro.
No último domingo (13), o Fantástico, exibido na Rede Globo, mostrou uma matéria sobre um esquema de contrabando de ‘botox pirata’ e vocês me pediram para comentar sobre.
“Como não existem informações sobre o produto, a Anvisa proibiu, em junho do ano passado, a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dele no Brasil. O frasco diz apenas que o produto é fabricado em Israel, mas uma investigação internacional do Fantástico mostra que essa informação faz parte de uma fraude. A verdadeira origem do Israderm ainda é um mistério”. – G1
Não é a primeira vez que esse tipo de matéria vem à tona, produtos falsif**ados, pirateados, contrabandeados. E não é so toxina botulínica não, preenchedores, bioestimuladores, fios e até tecnologias.
Pacientes desavisados são atraídos pelo preço mais baixo que os de toxinas devidamente registradas e aprovadas pela Anvisa, comprometendo o resultado e colocando a saúde em risco.
Fiquem atentos aos produtos e informações que os profissionais – escolhidos por vocês – lhe passam na hora de contratar um serviço.
Não tem mistério, gente. Produtos bons e registrados custam mais caro, profissionais qualif**ados custam mais caro, técnica e expertise custam mais caro, procedimentos com segurança e eficácia comprovada custam mais caro.
E aos profissionais que se submetem a isso, aquilo que utilizamos em nossos pacientes é de nossa responsabilidade. Não existe outro caminho na hora de escolher o produto, saiba da procedência e nunca utilize produtos "piratas". Marcas de toxina botulínica que possuem registro na : Botox®, Dysport®, Xeomin®, Prosigne®, Botulift®, Botulim® e Nabota®.
Dr. Henrique Dutra
CRBM 46509