28/07/2025
E lá se foram 2 semanas intensas de uma viagens muito planejada e desejada, fruto, óbvio de muito trabalho.
Deveria eu transformar esses dias em tormentos constantes e brigas por causa da comida? Me proponho a não escolher esse caminho e sigo.
Tivemos alguns cachorros-quentes, muitos hambúrgueres, batata frita quase todo dia, pão colocado sobre a mesa de jantar diariamente por 7 dias - e, claro, crianças se entupindo com ele antes da comida chegar - sorvete liberado no deck da piscina e por aí vai.
Mas comer fruta, verduras e legumes é a norma da casa. Não é uma regra imposta, vale ressaltar, para eles é natural e uma escolha, resultado de incentivo constante, muita educação nutricional e muito empenho em ensinar que comer vegetais é uma delícia também.
Junto de todas essas guloseimas então, teve salada, palitinhos de vegetais em todos os jantares, muito pepino, tomate, brócolis, cenoura. Frutas no café da manhã e na sobremesa.
E algumas aventuras também: Miguel comeu lagosta pela primeira vez, provou aspargos, alcachofra, sopas, pratos típicos, tantos que nem consigo lembrar. Isabella é menos aventureira, mas não ficou imune às novidades. Provou aipo, macarrão com molho funghi, alguns doces bem diferentes (não importa, ela provou algo), um pepino com um tempero e aparência super diferentes do que ela está acostumada - nos ficamos muito felizes em vê-la se arriscando assim, sempre espontaneamente e sem pressão.
Então o recado que eu quero dar é: se empenhem na rotina, no que acontece no dia a dia de vocês. Uma alimentação construída em base de rocha não se desfaz em alguns dias. Impedir de comer, brigar ou se estressar numa viagem que deveria gerar apenas boas memórias não faz sentido. Agora voltamos pra casa com saudade do nosso arroz com feijão, cheios de lembranças felizes e alguns novos sabores na memoria.