Nutricionista Michelle Bento

Nutricionista Michelle Bento Nutricionista funcional e materno infantil. Consultórios: Tijuca 2196-8134. Centro pelo telefone ou

Restaurante é exceção. Viajando mais ainda.Cuidem do dia a dia, relaxem com a exceção. Não vale a pena estragar o clima ...
01/08/2025

Restaurante é exceção. Viajando mais ainda.

Cuidem do dia a dia, relaxem com a exceção. Não vale a pena estragar o clima do jantar com esse estresse de tentar convencer a criança de comer. A companhia de vocês na mesa é muito mais importante pro futuro do que a quantidade de comer que a criança aceitou.

E lá se foram 2 semanas intensas de uma viagens muito planejada e desejada, fruto, óbvio de muito trabalho. Deveria eu t...
28/07/2025

E lá se foram 2 semanas intensas de uma viagens muito planejada e desejada, fruto, óbvio de muito trabalho.

Deveria eu transformar esses dias em tormentos constantes e brigas por causa da comida? Me proponho a não escolher esse caminho e sigo.

Tivemos alguns cachorros-quentes, muitos hambúrgueres, batata frita quase todo dia, pão colocado sobre a mesa de jantar diariamente por 7 dias - e, claro, crianças se entupindo com ele antes da comida chegar - sorvete liberado no deck da piscina e por aí vai.

Mas comer fruta, verduras e legumes é a norma da casa. Não é uma regra imposta, vale ressaltar, para eles é natural e uma escolha, resultado de incentivo constante, muita educação nutricional e muito empenho em ensinar que comer vegetais é uma delícia também.

Junto de todas essas guloseimas então, teve salada, palitinhos de vegetais em todos os jantares, muito pepino, tomate, brócolis, cenoura. Frutas no café da manhã e na sobremesa.

E algumas aventuras também: Miguel comeu lagosta pela primeira vez, provou aspargos, alcachofra, sopas, pratos típicos, tantos que nem consigo lembrar. Isabella é menos aventureira, mas não ficou imune às novidades. Provou aipo, macarrão com molho funghi, alguns doces bem diferentes (não importa, ela provou algo), um pepino com um tempero e aparência super diferentes do que ela está acostumada - nos ficamos muito felizes em vê-la se arriscando assim, sempre espontaneamente e sem pressão.

Então o recado que eu quero dar é: se empenhem na rotina, no que acontece no dia a dia de vocês. Uma alimentação construída em base de rocha não se desfaz em alguns dias. Impedir de comer, brigar ou se estressar numa viagem que deveria gerar apenas boas memórias não faz sentido. Agora voltamos pra casa com saudade do nosso arroz com feijão, cheios de lembranças felizes e alguns novos sabores na memoria.

Vamos combinar um negócio que vai trazer muito mais leveza pra vida de vocês e, de quebra, ajudar sua criança a comer me...
17/07/2025

Vamos combinar um negócio que vai trazer muito mais leveza pra vida de vocês e, de quebra, ajudar sua criança a comer melhor: controlem o que vocês conseguem controlar.

Vocês querem controlar o que eles escolhem? Então tá deixando de ser uma escolha. E qual a consequência disso? Estresse nas refeições, uma criança em alerta que recusa cada vez mais, pais ansiosos e preocupados.

É claro que a criança vai escolher o que come. Você não escolhe? Não faz nenhum sentido achar que eles tem que comer o que você quer sem questionar.

Como podemos ajuda-los a eacolher melhor?

- decidindo o que nós vamos servir, sem cair na armadilha de servir apenas o que estão facilmente e aceitando comer.
- permitir que eles lidem com a decisão de não comer. Sentir fome é natural, não devemos ter medo dela. Se comer pouco vai acontecer o que? Sentir mais fome. E se sentir mais fome? Vai escolher menos - sim, com mais fome nós escolhemos menos, certo?
- e trazendo familiarização com os alimentos através de muito lúdico: nas compras, participando do preparo, através de livros, com brincadeiras na mesa.

A Escolinha Bem Nutrir é um programa de educação nutricional para crianças entre 3 e 7 anos, que tem o objetivo de ensin...
14/07/2025

A Escolinha Bem Nutrir é um programa de educação nutricional para crianças entre 3 e 7 anos, que tem o objetivo de ensinar sobre a alimentação saudável através de muita brincadeira e diversão. A cada aula, as crianças aprenderão sobre os alimentos saudáveis e seus superpoderes e usaremos esses alimentos em uma aulinha de culinária, com preparações que podem ajudar as crianças a experimentar essas novidades.
 
Teremos frutas, vegetais, grãos, proteínas, risadas e brincadeiras.
 
Algumas crianças podem não querer experimentar a princípio e não tem problema. Ajudaremos com encorajamento, mas usaremos de muito respeito e compreensão quando elas ainda não estiverem prontas para se aventurar, aproximando do alimento de outras formas, para que todas se sintam respeitadas e bem a vontade de seguir brincando e aprendendo.
 
Se você tem um pequeno ou pequena, seletivo ou não, vem com a gente na escolinha pra aprender de um jeito leve que comer saudável pode ser muito gostoso e divertido!
 
Para mais informações, manda um whatsapp pra Queli no número que está na última foto! Quem vem comigo nessa aventura??

Os estudos que baseiam a recomendação de exposição aos alimentos alergênicos na IA atualmente foram feitos com ovo e ame...
07/07/2025

Os estudos que baseiam a recomendação de exposição aos alimentos alergênicos na IA atualmente foram feitos com ovo e amendoim.

Para ovo, a recomendação é ofertar aos 6 meses e manter exposição regular - 1 vez na semana, ao menos.

Para amendoim, há um guideline que recomenda que a primeira exposição seja feita até 11 meses com exposição regular, bem como é recomendado para o ovo. Por ser um alimento de alto risco para engasgo, eu só incluo após 9 meses, na forma de pasta de amendoim em pequena quantidade.

Não temos ainda estudos que investiguem especificamente o melhor momento para inclusão dos demais alergênicos, então os guidelines atuais recomendam oferecer quando houver oportunidade, respeitando a cultura do país e da família, ressaltando que não há benefício em postergar a exposição, todos podem estar presentes desde o inicio da IA.

Na minha prática incentivo a oferta regular de peixe e trigo (macarrão), além de amendoim e ovo, por serem os alergênicos mais presentes na rotina alimentar dos brasileiros.

Para camarão e frutos do mar não temos informação e estudos específicos e manter a exposição regular é bem difícil, pela dificuldade de acesso mesmo. Não faço nenhuma recomendação específica para eles, apenas digo às famílias que não há motivo para não oferecer caso haja oportunidade, mas não ;e uma corrida contra o tempo e eles não precisam se sentir culpados caso não possam ofertar ainda.

A dificuldade alimentar significa, para muitas famílias, limitar ou até abrir mão de suas vidas sociais.Quando uma crian...
24/06/2025

A dificuldade alimentar significa, para muitas famílias, limitar ou até abrir mão de suas vidas sociais.

Quando uma criança tem muita restrição na alimentação, ir a uma festa exige toda uma mobilização para garantir que a criança não ficará com fome. Viajar, ainda que pelo Brasil, pode ser impossível ou só ser viável levando um caminhão de comida congela ou até eletrodomésticos - eu já atendi uma família que levava liquidificador para todos os hotéis com medo de não conseguir fazer a vitamina da qual seu filho se alimentava (um dos pouquíssimos alimentos aceitos).

Enquanto para alguns é o maior terror seus filhos comerem um pacotinho de batata frita ou 2 pedaços de nugget no lanchinho da festinha infantil, para outros ver seu filho dividir com os amigos esse momento é um sonho. Já pararam pra pensar nisso?

Tratar uma dificuldade alimentar é sair da caixa. É enxergar a criança e a família em toda sua totalidade e complexidade.

Esse pacote de hambúrguer representa uma grande vitória. Depois de 7 meses de tratamento, dando um passinho de cada vez, essa criança poderá, pela primeira vez, participar plenamente do aniversário de uma amiga.

Através da comida nos comunicamos, engajamos, socializamos, comemoramos. Comer é mais do que ingerir nutrientes, é nutrir a alma.

Pedir para provar, só lamber, morder e cuspir se não gostar - nada pode ser tão pouco efetivo quando se trata de fazer u...
17/06/2025

Pedir para provar, só lamber, morder e cuspir se não gostar - nada pode ser tão pouco efetivo quando se trata de fazer uma criança provar novidades.

A criança vai gostar do que provar quando a vontade de experimentar vier de dentro, motivado por curiosidade e desejo.

Nós não conseguimos motivar - motivação é intrínseco, só a pessoa sozinha pode achar sua motivação. Mas podemos incentivar o contato, favorecer a exploração, criar memórias felizes em torno do alimento. Preparar o terreno para que esse desejo floresça.

Não dá para ter pressa. É colocar um tijolinho por vez, reforçando com suas ações que comer não é uma obrigação. Mostrar pouco a pouco que aquela comida não é nenhum bicho de 7 cabeças, que provar coisas novas pode ser agradável.

Brinquem, comam juntos, sirvam sem medo, arrisquem-se, controlem a frustração. E consistência. Pois a estrada é longa, mas a chegada é muito recompensadora.

Há algumas causas mais frequentes para que esse cenário aconteça: a criança come de tudo na creche, mas se mostra seleti...
13/06/2025

Há algumas causas mais frequentes para que esse cenário aconteça: a criança come de tudo na creche, mas se mostra seletiva em casa.

1 - A forma como a creche oferta esses alimentos:
Pode ser que a quantidade de determinados alimentos no prato (e isso é muito frequente com vegetais em geral) seja ínfima e, na hora de ofertar, a cuidadora misture e esconda no feijão. Desta forma a criança até come, mas nada representativo e que ela realmente ESCOLHA comer.

2 - Falha na comunicação:
O registro da creche em relação a aceitação da alimentação é quantitativo. Por vezes vi acontecer de estar vindo na agenda que comia tudo ou repetia e isso tranquilizava a família (embora os espantasse também), até os pais descobrirem que era tudo do que colocavam no prato mas, como havia recusa, já não mais serviam um ou outro alimento e por isso a aceitação, em quantidade, era boa. Mas a qualidade não era a que os pais imaginavam.

3 - Rotina e autonomia - e é nessa que a creche está de fato em vantagem e podemos aprender muito com ela:
A creche é uma comunidade. O cardápio é pensado para todos, a criança não vai receber o que ela quer e como quer. Além de haver um incentivo do grupo e valorização das relação à mesa.
Lá a criança come sentada, em companhia (de outras crianças que incentivam de verdade, com exemplo, sem insistir para que comam), há uma rotina bem estabelecida de horários, rituais que sinalizam cada troca de atividade, sem substituições de refeições, com espaço para fome e autonomia para comer sozinho.

Se você sente que pode estar enquadrada nos casos 1 ou 2, uma reunião com a creche para alinhar estratégias e comunicação pode ser interessante.

Mas se o número 3 é seu cenário, pense em aumentar intervalos entre as refeições, melhorar a conexão na mesa, não insistir, dar autonomia, escolher o que você vai servir e manter uma atitude neutra na oferta, sem substituições.

Já observou como nós tendemos a nos prender a regras sociais sem questionar muito por que elas existem, se fazem sentido...
10/06/2025

Já observou como nós tendemos a nos prender a regras sociais sem questionar muito por que elas existem, se fazem sentido, se são realmente tão fundamentais de serem seguidas?

Chamamos isso de crenças limitantes e a condução da alimentação infantil costuma estar carregada delas.

“Tem que comer a comida para depois comer a sobremesa”

“Pão é lanche, não é jantar”

“Não pode comer feijão no café da manhã, faz mal”

Quanto mais rígidos somos com essas regras, mais a criança responde com rigidez. E, acredite, a última coisa que precisamos é de rigidez quando se trata de alimentação. Uma criança que sabe flexibilizar socializa melhor, consegue viajar, comer em restaurante, está mais disponível a experimentar.

“Ah mas se eu deixar vai querer pão no jantar todo dia”

Você deve controlar o que é oferecido, claro! Mas mudar a forma de verbalizar isso deixa a comunicação mais leve e a alimentação mais flexível.

Que tal das próximas vezes, ao invés de partir para determinados condicionamentos (quando há uma condição específica para comer ou não determinado alimento), você apenas responder “amor, hoje não tem pão no cardápio do jantar. Mas eu tenho uma ideia, vou programar para ter pão no almoço de amanhã”.

Quando você se abrir para atender determinados pedidos da criança pontualmente, a criança também se abrirá para novas aventuras propostas por você.

O doce não deve ser um tabu!O doce não deve ser algo condicionado a dia, horário ou evento especial!O doce não pode esta...
04/06/2025

O doce não deve ser um tabu!

O doce não deve ser algo condicionado a dia, horário ou evento especial!

O doce não pode estar em fácil acesso!

Às vezes vai dar vontade numa terça às 10 da manhã e tudo bem! Às vezes vai acordar e comer um chocolate e tudo bem! Muitas vezes vai passar um domingo todo sem ver, sem lembrar, sem comer. As vezes vai ver um doce às 11:00 e é só atrasar um pouquinho o almoço depois pra que o apetite volte.

Quando a gente determina horário pra comer, eles começam a associar aquele momento ao doce e isso gera outros problemas, como por exemplo, pedir almoço apenas na intenção de ganhar sobremesa. Aí come pouco só pra resolver logo e ganhar o que realmente queria. E assim os conflitos começam.

Deixar ou não comer diz respeito à frequência e quantidade, apenas. Pede todo dia? Então você vai dizer não várias vezes, sob justificativa de que comer muito doce não faz bem. E nunca porque não é hora. Simplesmente porque não existe hora ideal.

Libertem-se dessas crenças e construam uma relação melhor com as guloseimas. A paz é impagável.

O pediatra e autor Dr. Carlos González diz:“Comer sob pressão pode ser tão danoso quanto não comer.” Ensinar uma boa rel...
02/06/2025

O pediatra e autor Dr. Carlos González diz:

“Comer sob pressão pode ser tão danoso quanto não comer.”

Ensinar uma boa relação com a comida é mais sobre exemplo do que imposição.
Quando os pais comem com prazer e sem comentários negativos, a criança observa, absorve… e com o tempo, experimenta.

Não forçar a criança a comer não é fraqueza.
É um ato de respeito, amor e confiança.
Você está dizendo: “Eu te vejo. Eu confio em você.”

Quando o adulto quebra esse ciclo de pressão, interrompendo essas estratégias contraproducentes, a criança pouco a pouco sai do seu estado de alerta, volta a comer (aquilo que já conhece e come bem) com alegria e confiança. E é nesse ponto que começamos a trabalhar a aproximação gradual e respeitosa de novos alimentos.

Pode levar tempo, mas é o único caminho certeiro. Onde a relação com o ato de se alimentar é o foco principal. Através da cozinha, na mesa, em eventos sociais. Sem aquela pressão que um dia existiu, a curiosidade pode crescer e florecer.

Nós nos relacionamos através da comida. Construam uma relação sólida de confiança e amor e um dia vocês irão colher frutos.

“Rótulos são profecias auto realizáveis”Não lembro quem é o autor da frase para dar os créditos, mas é uma pessoa extrem...
29/05/2025

“Rótulos são profecias auto realizáveis”

Não lembro quem é o autor da frase para dar os créditos, mas é uma pessoa extremamente sábia. Nós, seres humanos, por sermos seres sociais, que precisam estar em grupo, temos uma enorme necessidade de pertencimento. Queremos ser aceitos a todo custo. Quando nos classificam e descrevem nossa identidade repetidas vezes, especialmente na infância, surge um ímpeto de atender às expectativas e nos tornamos aquilo que disseram sobre nós.

Rótulos são prejudiciais, não importa se julgamento foi positivo ou negativo. A criança que ouve diversas vezes que é birrenta, adotará essa percepção de si mesma. A criança que é boazinha, passará muitas vezes por cima de seus próprios desejos e necessidades para ser aceita.

Tomem muito cuidado com o que dizem sobre a criança, ainda que ela não esteja presente, mas especialmente na frente dela. Estabelecer rótulos piora comportamentos. Mesmo que você diga para si mesma, sem que ela saiba, isso te faz se apegar a essa crença e diminui sua confiança na capacidade da criança em mudar.

Ninguém é chato para comer. Ela só apresenta uma dificuldade e precisa ser olhada com atenção para que possamos enxergar a origem de sua dificuldade.

“Uma criança que confia em si mesma, tem por trás um adulto que confiou nela antes.”

Endereço

Rua Desembargador Izidro, 18 Sala 610/Tijuca
Rio De Janeiro, RJ
20521-160

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