Nutricionista Michelle Bento

Nutricionista Michelle Bento Nutricionista funcional e materno infantil. Consultórios: Tijuca 2196-8134. Centro pelo telefone ou

Sempre há um ponto de partida. Procurem ele!
28/08/2025

Sempre há um ponto de partida. Procurem ele!

Chega um momento da vida de qualquer criança em que elas começam a implicar com alimentos que até então comiam de boa. E...
21/08/2025

Chega um momento da vida de qualquer criança em que elas começam a implicar com alimentos que até então comiam de boa. E, inevitavelmente, os pais começam a vivenciar o receio da temida seletividade.

Mas bora combinar um negócio que vai tornar a vida muito mais simples e leve? Não cisma com essas recusas não. Elas vem e vão. Criança diz eca e come no dia seguinte. Criança vem um ponto preto na banana e fala que está estragado.

Se comia até então, só continua servindo! Não f**a criando caraminhola na sua cabeça.

Mas não vale f**ar tentando convencer de que ela gosta. Você alguma vez já viu uma mãe falar “você gosta de cebola sim, sempre comeu” e a criança então responder, como se uma lâmpada acendesse na sua cabeça, “sim, verdade, eu gosto” e começar a comer? Isso não vai acontecer!

Agir é sempre mais efetivo que falar!

Naquele dia disse que não queria? Experimenta não mostrar grande reações. Deixa ela separar, colocar no canto, colocar num outro prato. Nem toca muito no assinto. Guarda a informação. E age nos próximos dias, sutilmente.

Então agora você come, você muda a forma de apresentação, você comenta como ama cebola. É nesse dia a dia, no longo prazo, sem pressão e sem reforçar o comportamento que a gente ganha.

Por aqui já nem sei mais dizer quantas vezes meus filhos pararam de comer algo e voltaram depois, como se nada tivesse acontecido. Mas o segredo é agir como se você não se importasse e incentivar sem ser percebida.

A criança que sabe que pode dizer não é a que mais aceita dizer sim! 🩷🩷

O alimento de segurança é a peça chave para conseguir atingir 2 objetivos importantes no tratamento da dificuldade alime...
04/08/2025

O alimento de segurança é a peça chave para conseguir atingir 2 objetivos importantes no tratamento da dificuldade alimentar: estabelecer rotina e comensalidade.

Comensalidade é o ato de comer junto, partilhar refeições, se relacionar com outros através da comida, envolve aspectos culturais e sociais. Mas como crio essa atmosfera quando a criança não aceita nada que sirvo no almoço ou jantar?

Vamos precisar abrir a cabeça e fugir de determinadas convenções. A alimentação dessa criança não é típica, então a organização da sua rotina também não será. Se a criança só aceita biscoitos, o almoço e jantar terão… biscoito!

O objetivo principal do alimento de segurança é gerar conforto. A alimentação se tornará convidativa quando a criança vir no prato algo que ela consegue comer. E assim a gente consegue estabelecer refeições à mesa e com a família, sem recusas completas que desestabilizam a todos.

Para ampliar o repertório devemos somar outras estratégias, mas o próprio fato de sentar-se à mesa e partilhar desse momento com os demais membros da família, sem brigas ou estresse, já é uma forma de expor a novos alimentos - afinal, os pais estarão comendo alimentos diferentes e essa criança vai participar do momento.

Lembre-se de que o relacionamento - com a comida, com a família, com os amigos - vem antes do consumo. Para aprender a comer, antes é necessário ter conexão, conforto, segurança.

Restaurante é exceção. Viajando mais ainda.Cuidem do dia a dia, relaxem com a exceção. Não vale a pena estragar o clima ...
01/08/2025

Restaurante é exceção. Viajando mais ainda.

Cuidem do dia a dia, relaxem com a exceção. Não vale a pena estragar o clima do jantar com esse estresse de tentar convencer a criança de comer. A companhia de vocês na mesa é muito mais importante pro futuro do que a quantidade de comer que a criança aceitou.

E lá se foram 2 semanas intensas de uma viagens muito planejada e desejada, fruto, óbvio de muito trabalho. Deveria eu t...
28/07/2025

E lá se foram 2 semanas intensas de uma viagens muito planejada e desejada, fruto, óbvio de muito trabalho.

Deveria eu transformar esses dias em tormentos constantes e brigas por causa da comida? Me proponho a não escolher esse caminho e sigo.

Tivemos alguns cachorros-quentes, muitos hambúrgueres, batata frita quase todo dia, pão colocado sobre a mesa de jantar diariamente por 7 dias - e, claro, crianças se entupindo com ele antes da comida chegar - sorvete liberado no deck da piscina e por aí vai.

Mas comer fruta, verduras e legumes é a norma da casa. Não é uma regra imposta, vale ressaltar, para eles é natural e uma escolha, resultado de incentivo constante, muita educação nutricional e muito empenho em ensinar que comer vegetais é uma delícia também.

Junto de todas essas guloseimas então, teve salada, palitinhos de vegetais em todos os jantares, muito pepino, tomate, brócolis, cenoura. Frutas no café da manhã e na sobremesa.

E algumas aventuras também: Miguel comeu lagosta pela primeira vez, provou aspargos, alcachofra, sopas, pratos típicos, tantos que nem consigo lembrar. Isabella é menos aventureira, mas não ficou imune às novidades. Provou aipo, macarrão com molho funghi, alguns doces bem diferentes (não importa, ela provou algo), um pepino com um tempero e aparência super diferentes do que ela está acostumada - nos f**amos muito felizes em vê-la se arriscando assim, sempre espontaneamente e sem pressão.

Então o recado que eu quero dar é: se empenhem na rotina, no que acontece no dia a dia de vocês. Uma alimentação construída em base de rocha não se desfaz em alguns dias. Impedir de comer, brigar ou se estressar numa viagem que deveria gerar apenas boas memórias não faz sentido. Agora voltamos pra casa com saudade do nosso arroz com feijão, cheios de lembranças felizes e alguns novos sabores na memoria.

Vamos combinar um negócio que vai trazer muito mais leveza pra vida de vocês e, de quebra, ajudar sua criança a comer me...
17/07/2025

Vamos combinar um negócio que vai trazer muito mais leveza pra vida de vocês e, de quebra, ajudar sua criança a comer melhor: controlem o que vocês conseguem controlar.

Vocês querem controlar o que eles escolhem? Então tá deixando de ser uma escolha. E qual a consequência disso? Estresse nas refeições, uma criança em alerta que recusa cada vez mais, pais ansiosos e preocupados.

É claro que a criança vai escolher o que come. Você não escolhe? Não faz nenhum sentido achar que eles tem que comer o que você quer sem questionar.

Como podemos ajuda-los a eacolher melhor?

- decidindo o que nós vamos servir, sem cair na armadilha de servir apenas o que estão facilmente e aceitando comer.
- permitir que eles lidem com a decisão de não comer. Sentir fome é natural, não devemos ter medo dela. Se comer pouco vai acontecer o que? Sentir mais fome. E se sentir mais fome? Vai escolher menos - sim, com mais fome nós escolhemos menos, certo?
- e trazendo familiarização com os alimentos através de muito lúdico: nas compras, participando do preparo, através de livros, com brincadeiras na mesa.

A Escolinha Bem Nutrir é um programa de educação nutricional para crianças entre 3 e 7 anos, que tem o objetivo de ensin...
14/07/2025

A Escolinha Bem Nutrir é um programa de educação nutricional para crianças entre 3 e 7 anos, que tem o objetivo de ensinar sobre a alimentação saudável através de muita brincadeira e diversão. A cada aula, as crianças aprenderão sobre os alimentos saudáveis e seus superpoderes e usaremos esses alimentos em uma aulinha de culinária, com preparações que podem ajudar as crianças a experimentar essas novidades.
 
Teremos frutas, vegetais, grãos, proteínas, risadas e brincadeiras.
 
Algumas crianças podem não querer experimentar a princípio e não tem problema. Ajudaremos com encorajamento, mas usaremos de muito respeito e compreensão quando elas ainda não estiverem prontas para se aventurar, aproximando do alimento de outras formas, para que todas se sintam respeitadas e bem a vontade de seguir brincando e aprendendo.
 
Se você tem um pequeno ou pequena, seletivo ou não, vem com a gente na escolinha pra aprender de um jeito leve que comer saudável pode ser muito gostoso e divertido!
 
Para mais informações, manda um whatsapp pra Queli no número que está na última foto! Quem vem comigo nessa aventura??

Os estudos que baseiam a recomendação de exposição aos alimentos alergênicos na IA atualmente foram feitos com ovo e ame...
07/07/2025

Os estudos que baseiam a recomendação de exposição aos alimentos alergênicos na IA atualmente foram feitos com ovo e amendoim.

Para ovo, a recomendação é ofertar aos 6 meses e manter exposição regular - 1 vez na semana, ao menos.

Para amendoim, há um guideline que recomenda que a primeira exposição seja feita até 11 meses com exposição regular, bem como é recomendado para o ovo. Por ser um alimento de alto risco para engasgo, eu só incluo após 9 meses, na forma de pasta de amendoim em pequena quantidade.

Não temos ainda estudos que investiguem especif**amente o melhor momento para inclusão dos demais alergênicos, então os guidelines atuais recomendam oferecer quando houver oportunidade, respeitando a cultura do país e da família, ressaltando que não há benefício em postergar a exposição, todos podem estar presentes desde o inicio da IA.

Na minha prática incentivo a oferta regular de peixe e trigo (macarrão), além de amendoim e ovo, por serem os alergênicos mais presentes na rotina alimentar dos brasileiros.

Para camarão e frutos do mar não temos informação e estudos específicos e manter a exposição regular é bem difícil, pela dificuldade de acesso mesmo. Não faço nenhuma recomendação específ**a para eles, apenas digo às famílias que não há motivo para não oferecer caso haja oportunidade, mas não ;e uma corrida contra o tempo e eles não precisam se sentir culpados caso não possam ofertar ainda.

A dificuldade alimentar signif**a, para muitas famílias, limitar ou até abrir mão de suas vidas sociais.Quando uma crian...
24/06/2025

A dificuldade alimentar signif**a, para muitas famílias, limitar ou até abrir mão de suas vidas sociais.

Quando uma criança tem muita restrição na alimentação, ir a uma festa exige toda uma mobilização para garantir que a criança não f**ará com fome. Viajar, ainda que pelo Brasil, pode ser impossível ou só ser viável levando um caminhão de comida congela ou até eletrodomésticos - eu já atendi uma família que levava liquidif**ador para todos os hotéis com medo de não conseguir fazer a vitamina da qual seu filho se alimentava (um dos pouquíssimos alimentos aceitos).

Enquanto para alguns é o maior terror seus filhos comerem um pacotinho de batata frita ou 2 pedaços de nugget no lanchinho da festinha infantil, para outros ver seu filho dividir com os amigos esse momento é um sonho. Já pararam pra pensar nisso?

Tratar uma dificuldade alimentar é sair da caixa. É enxergar a criança e a família em toda sua totalidade e complexidade.

Esse pacote de hambúrguer representa uma grande vitória. Depois de 7 meses de tratamento, dando um passinho de cada vez, essa criança poderá, pela primeira vez, participar plenamente do aniversário de uma amiga.

Através da comida nos comunicamos, engajamos, socializamos, comemoramos. Comer é mais do que ingerir nutrientes, é nutrir a alma.

Pedir para provar, só lamber, morder e cuspir se não gostar - nada pode ser tão pouco efetivo quando se trata de fazer u...
17/06/2025

Pedir para provar, só lamber, morder e cuspir se não gostar - nada pode ser tão pouco efetivo quando se trata de fazer uma criança provar novidades.

A criança vai gostar do que provar quando a vontade de experimentar vier de dentro, motivado por curiosidade e desejo.

Nós não conseguimos motivar - motivação é intrínseco, só a pessoa sozinha pode achar sua motivação. Mas podemos incentivar o contato, favorecer a exploração, criar memórias felizes em torno do alimento. Preparar o terreno para que esse desejo floresça.

Não dá para ter pressa. É colocar um tijolinho por vez, reforçando com suas ações que comer não é uma obrigação. Mostrar pouco a pouco que aquela comida não é nenhum bicho de 7 cabeças, que provar coisas novas pode ser agradável.

Brinquem, comam juntos, sirvam sem medo, arrisquem-se, controlem a frustração. E consistência. Pois a estrada é longa, mas a chegada é muito recompensadora.

Há algumas causas mais frequentes para que esse cenário aconteça: a criança come de tudo na creche, mas se mostra seleti...
13/06/2025

Há algumas causas mais frequentes para que esse cenário aconteça: a criança come de tudo na creche, mas se mostra seletiva em casa.

1 - A forma como a creche oferta esses alimentos:
Pode ser que a quantidade de determinados alimentos no prato (e isso é muito frequente com vegetais em geral) seja ínfima e, na hora de ofertar, a cuidadora misture e esconda no feijão. Desta forma a criança até come, mas nada representativo e que ela realmente ESCOLHA comer.

2 - Falha na comunicação:
O registro da creche em relação a aceitação da alimentação é quantitativo. Por vezes vi acontecer de estar vindo na agenda que comia tudo ou repetia e isso tranquilizava a família (embora os espantasse também), até os pais descobrirem que era tudo do que colocavam no prato mas, como havia recusa, já não mais serviam um ou outro alimento e por isso a aceitação, em quantidade, era boa. Mas a qualidade não era a que os pais imaginavam.

3 - Rotina e autonomia - e é nessa que a creche está de fato em vantagem e podemos aprender muito com ela:
A creche é uma comunidade. O cardápio é pensado para todos, a criança não vai receber o que ela quer e como quer. Além de haver um incentivo do grupo e valorização das relação à mesa.
Lá a criança come sentada, em companhia (de outras crianças que incentivam de verdade, com exemplo, sem insistir para que comam), há uma rotina bem estabelecida de horários, rituais que sinalizam cada troca de atividade, sem substituições de refeições, com espaço para fome e autonomia para comer sozinho.

Se você sente que pode estar enquadrada nos casos 1 ou 2, uma reunião com a creche para alinhar estratégias e comunicação pode ser interessante.

Mas se o número 3 é seu cenário, pense em aumentar intervalos entre as refeições, melhorar a conexão na mesa, não insistir, dar autonomia, escolher o que você vai servir e manter uma atitude neutra na oferta, sem substituições.

Já observou como nós tendemos a nos prender a regras sociais sem questionar muito por que elas existem, se fazem sentido...
10/06/2025

Já observou como nós tendemos a nos prender a regras sociais sem questionar muito por que elas existem, se fazem sentido, se são realmente tão fundamentais de serem seguidas?

Chamamos isso de crenças limitantes e a condução da alimentação infantil costuma estar carregada delas.

“Tem que comer a comida para depois comer a sobremesa”

“Pão é lanche, não é jantar”

“Não pode comer feijão no café da manhã, faz mal”

Quanto mais rígidos somos com essas regras, mais a criança responde com rigidez. E, acredite, a última coisa que precisamos é de rigidez quando se trata de alimentação. Uma criança que sabe flexibilizar socializa melhor, consegue viajar, comer em restaurante, está mais disponível a experimentar.

“Ah mas se eu deixar vai querer pão no jantar todo dia”

Você deve controlar o que é oferecido, claro! Mas mudar a forma de verbalizar isso deixa a comunicação mais leve e a alimentação mais flexível.

Que tal das próximas vezes, ao invés de partir para determinados condicionamentos (quando há uma condição específ**a para comer ou não determinado alimento), você apenas responder “amor, hoje não tem pão no cardápio do jantar. Mas eu tenho uma ideia, vou programar para ter pão no almoço de amanhã”.

Quando você se abrir para atender determinados pedidos da criança pontualmente, a criança também se abrirá para novas aventuras propostas por você.

Endereço

Rua Desembargador Izidro, 18 Sala 610 - Tijuca
Rio De Janeiro, RJ
20521-160

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