
07/08/2025
A amamentação representa uma das formas mais eficazes de promover saúde e bem-estar para mãe e criança. No Brasil, onde a amamentação exclusiva entre recém-nascidos chega a 45,8% nos primeiros seis meses e mais de 62% amamentam já na primeira hora de vida, o reflexo positivo já é sentido na redução de doenças infantis e na mortalidade infantil.
O aleitamento exclusivo é recomendado até os 6 meses de idade, com continuidade até os 2 anos ou mais, complementando com alimentação saudável após o primeiro semestre. No Brasil, amamentar até os dois anos é prática de metade das famílias, e mais de 96% das crianças foram amamentadas ao menos uma vez.
Para o bebê, o leite materno reduz em até 60% o risco de Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS), diminui doenças como diarreia, infecções respiratórias, alergias, diabetes tipo 1, leucemia infantil e obesidade, além de promover melhor desempenho cognitivo e maior escolaridade na vida adulta.
Para a mulher, a amamentação é protetora: reduz os riscos de câncer de mama (26%), ovário (37%) e diabetes tipo 2 (32%), ajuda na recuperação pós-parto, reduz hemorragia e favorece o retorno ao peso ideal, além de fortalecer o vínculo mãe-bebê e promover bem-estar emocional e mental.
No Complexo Hospitalar da UFRJ, a amamentação é incentivada diariamente, alinhando ciência, cuidado e compromisso com o SUS.