Dra. Ana Carolina Nobre de Mello - Oncologista

Dra. Ana Carolina Nobre de Mello - Oncologista CRM RJ 5279324-8
Médica Especialista em Oncologia Clinica. Blog para informar sobre o Câncer, Prevenção, Tratamento e dar apoio as pessoas que o enfrentam.

Formação Academica:
Graduação na Faculdade de Medicina Souza Marques
Residencia Médica em Clinica Médica no Hospital Geral de Nova Iguaçu
Residencia Medica em Oncologia Clinica no Hospital Mario Kroeff
Observership Medical Oncology Clinic no Institut Jules Bordet Bruxelas - Bélgica
Mestre em Medicina pela Universidade do Porto - Portugal

Experiencia Profissional:
Médico Oncologista do Hospital F

ederal da Lagoa (HFL)
Médico Oncologista da Pesquisa Clinica do Instituto Nacional do Cancer (INCA)
Membro Associado da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica (SBOC)
Membro Associado da American Society of Clinical Oncology (ASCO)
Membro Associado da European Society of Medical Oncology (ESMO)

🔬 Por que o câncer de intestino está aumentando entre os jovens?Nos últimos anos, temos visto um crescimento preocupante...
01/06/2025

🔬 Por que o câncer de intestino está aumentando entre os jovens?

Nos últimos anos, temos visto um crescimento preocupante nos casos de câncer colorretal em pessoas com menos de 50 anos. Enquanto os números caem entre os mais velhos (graças ao rastreamento), os jovens seguem na direção contrária.

O que pode estar causando isso?

🦠 Pesquisas apontam que a microbiota intestinal — o conjunto de bactérias que vivem no nosso intestino — pode ter um papel importante.

Quando há um desequilíbrio nesse ecossistema (o que chamamos de disbiose), o intestino f**a mais inflamado e vulnerável ao surgimento de tumores. Esse desequilíbrio pode ser causado por:

🔹 Dietas pobres em fibras e ricas em ultraprocessados
🔹 Sedentarismo
🔹 Uso excessivo de antibióticos
🔹 Exposição a poluentes e plásticos

E o que mais os cientistas descobriram?

🔍 Pessoas jovens com câncer de intestino têm um perfil de bactérias diferente daqueles que adoecem mais tarde. Algumas bactérias, como a Fusobacterium e Flavonifractor plautii, aparecem em maior quantidade. A deficiência de flavonoides (compostos encontrados em frutas e vegetais) pode estar envolvida nesse processo.

👶 Até mesmo fatores como o aleitamento materno foram estudados — já que ele influencia a formação da microbiota nos primeiros anos de vida.

Conclusão:

Esse aumento do câncer de intestino nos jovens não é por acaso. A forma como vivemos, com dietas pobres e exposições ambientais contínuas, pode estar moldando nosso intestino de forma perigosa. Cuidar da alimentação, se mover mais e pensar em como nosso corpo interage com o ambiente pode ser uma chave para a prevenção.

Para mais conteúdos sobre prevenção e saúde intestinal, siga nosso perfil! 💜

Últimos 15 dias: um turbilhão de emoções!Foram dias intensos e incríveis! 🌟 Em 7 dias de férias, vivi momentos inesquecí...
16/01/2025

Últimos 15 dias: um turbilhão de emoções!

Foram dias intensos e incríveis! 🌟 Em 7 dias de férias, vivi momentos inesquecíveis, recarreguei as energias e mergulhei direto no congresso, onde tive a honra de apresentar nosso estudo de inteligência artificial para pacientes com câncer. Para completar, conquistamos o prêmio de melhor artigo!

E não para por aí… Casei em Vegas com o melhor parceiro do mundo! ❤️ , você é tudo!

Também não posso deixar de agradecer à querida , que cuidou dos meus pacientes com tanto carinho e dedicação enquanto eu estava fora. E !

Imunoterapia mostra resultados promissores no câncer de cólonDados apresentados na ESMO 2024 demonstram que pacientes co...
16/09/2024

Imunoterapia mostra resultados promissores no câncer de cólon

Dados apresentados na ESMO 2024 demonstram que pacientes com câncer de cólon localmente avançado com instabilidade microssatélite (dMMR) tratados com dois ciclos de imunoterapia antes da cirurgia tiveram uma taxa de sobrevida livre de doença de 100% em 3 anos.

Destaques:

🔹 Todos os pacientes estavam negativos para ctDNA no momento da avaliação da doença residual mínima.
🔹 O tratamento consistiu em nivolumabe e ipilimumabe, administrados em apenas dois ciclos, antes da cirurgia.

Esses resultados indicam que o tratamento pode ser ef**az em reduzir a recorrência e melhorar o manejo clínico em pacientes de alto risco.

Um estudo apresentado no   Congress revelou que a adição de   à   neoadjuvante (NAC) em pacientes com câncer de   invasi...
16/09/2024

Um estudo apresentado no Congress revelou que a adição de à neoadjuvante (NAC) em pacientes com câncer de invasivo ao músculo melhorou signif**ativamente a sobrevida livre de eventos (EFS) e a sobrevida global (OS), em comparação com NAC isolado. O ensaio NIAGARA recrutou 1.063 pacientes e demonstrou uma redução de 32% no risco de eventos com o uso de durvalumabe. Além disso, não houve aumento relevante de toxicidade com a terapia combinada.

Essa descoberta pode mudar a prática no tratamento dessa condição.

Saiba mais sobre este estudo no Blog!

Estudos apresentados na   exploraram o uso de vírus oncolíticos, uma abordagem inovadora na imunoterapia contra o câncer...
16/09/2024

Estudos apresentados na exploraram o uso de vírus oncolíticos, uma abordagem inovadora na imunoterapia contra o câncer. Vírus oncolíticos são vírus geneticamente modif**ados para atacar células cancerígenas e estimular uma resposta imune. No avançado resistente ao tratamento, o combinado com resultou em uma taxa de resposta de 33,6%, mostrando potencial terapêutico signif**ativo. Outros vírus, como o , também foram testados em diferentes tipos de câncer com resultados promissores, embora ainda existam desafios como a administração intratumoral e a eficácia em lesões não tratadas diretamente.

Resultados principais:

- RP1 + Nivolumabe:Para pacientes com melanoma resistente ao anti-PD-1, a combinação alcançou 33,6% de resposta global.
- LOAd703:Outro vírus oncolítico testado, com respostas variáveis em tumores sólidos.
- Desafios:O uso de injeção direta no tumor ainda é uma barreira para a aplicação mais ampla.

Esses estudos indicam que o desenvolvimento de terapias baseadas em vírus oncolíticos é uma nova fronteira no tratamento de diversos tipos de câncer, mas mais pesquisas são necessárias para superar os desafios de administração e ampliar os benefícios para diferentes perfis de pacientes.

**Referência:
Para saber mais, acesse o estudo completo no site da ESMO: [Vírus Oncolíticos na ESMO 2024]
Link no blog!

Um estudo recente apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que não há evidências conclusivas ligando o uso...
13/09/2024

Um estudo recente apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que não há evidências conclusivas ligando o uso de telefones celulares ao aumento de risco de câncer cerebral. Essa revisão internacional analisou 63 estudos conduzidos entre 1994 e 2022, envolvendo adultos e crianças, e investigou a relação entre a radiação emitida por celulares e o desenvolvimento de tumores cerebrais, leucemia, além de cânceres da hipófise e das glândulas salivares.

Apesar do aumento signif**ativo no uso de tecnologia sem fio nas últimas décadas, os pesquisadores não encontraram um aumento correspondente na incidência de cânceres cerebrais. Isso se aplica até mesmo àqueles que usaram celulares por longos períodos ou por mais de 10 anos. Com base nesses resultados, alguns especialistas estão sugerindo que a classif**ação de radiação de celulares como “possivelmente cancerígena” (categoria 2B) pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) seja reavaliada.

Este estudo destaca a importância de reavaliar as preocupações sobre a segurança dos telefones celulares e sugere que os riscos podem ser menores do que se acreditava anteriormente. Uma nova revisão da classif**ação de risco está prevista para o início de 2025

🩺 Bate-Papo Online sobre Melanoma 🌐Junte-se a nós para uma conversa informativa com especialistas no tratamento do melan...
03/09/2024

🩺 Bate-Papo Online sobre Melanoma 🌐

Junte-se a nós para uma conversa informativa com especialistas no tratamento do melanoma. Contaremos com a participação do Dr. Luiz Fernando Nunes, Cirurgião Oncológico, e da Dra. Ana Carolina Nobre, Oncologista Clínica.

📅 Data: 04/09/24 20:30
💻 Local: Online via Instagram

Não perca a oportunidade de esclarecer suas dúvidas e se informar com quem entende do assunto!

10/08/2024
Terapia Hormonal e Câncer de OvárioO impacto da terapia hormonal na menopausa tem sido amplamente estudado. Um estudo de...
14/07/2024

Terapia Hormonal e Câncer de Ovário

O impacto da terapia hormonal na menopausa tem sido amplamente estudado. Um estudo de acompanhamento de 20 anos do WHI revelou resultados signif**ativos sobre a relação entre terapia hormonal e câncer de ovário.

Pontos-Chave

🔹 Em mulheres que passaram por histerectomia, o uso de estrogênio sozinho aumentou signif**ativamente a incidência e a mortalidade por câncer de ovário.

🔹 Em mulheres com útero intacto, a combinação de estrogênio e acetato de medroxiprogesterona não aumentou a incidência ou mortalidade por câncer de ovário.

Metodologia do Estudo

🔹 O estudo WHI, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde entre 1993 e 1998, recrutou 27.347 mulheres pós-menopáusicas (50-79 anos) sem histórico recente de câncer de mama ou invasivo.

🔹 As mulheres foram divididas em dois grupos: aquelas com útero intacto, que receberam estrogênio e progestina, e aquelas sem útero, que receberam apenas estrogênio.

Resultados

📊 O estrogênio sozinho aumentou a incidência de câncer de ovário (35 casos vs. 17 casos; HR = 2,04) e a mortalidade (HR = 2,79).

📊 A combinação de estrogênio/progestina não aumentou a incidência de câncer de ovário (75 casos vs. 63 casos; HR = 1,14) nem a mortalidade (HR = 1,21).

📊 A combinação de estrogênio/progestina reduziu signif**ativamente a incidência de câncer endometrial (106 casos vs. 140 casos; HR = 0,72).

Conclusões

A terapia com estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas aumenta o risco de câncer de ovário, enquanto a combinação de estrogênio e progestina não apresenta o mesmo risco e ainda reduz a incidência de câncer endometrial.

Para mais informações, visite nosso site !

Um novo estudo testou uma combinação de medicamentos experimentais em 112 pacientes com câncer colorretal metastático qu...
02/06/2024

Um novo estudo testou uma combinação de medicamentos experimentais em 112 pacientes com câncer colorretal metastático que já haviam sido tratados com outros medicamentos. Os pacientes foram divididos em dois grupos:

👩‍⚕️ Grupo da Nova Terapia Combinada:
Receberam uma combinação de três tipos de medicamentos:
🧬 Etrumadenant: Um medicamento que ativa certos receptores no sistema imunológico.
🛡️ Zimberelimab: Um inibidor de checkpoint imunológico que ajuda o sistema imunológico a atacar o câncer.
💉 mFOLFOX-6 ± Bevacizumabe: Um regime de quimioterapia tradicional.

👨‍⚕️ Grupo do Regorafenibe:
Receberam apenas o medicamento regorafenibe, que é uma terapia direcionada já usada no tratamento do câncer colorretal.

📊 Resultados do Estudo
Os resultados foram muito promissores para a nova terapia combinada:

⏳ Sobrevida Livre de Progressão: Os pacientes que receberam a combinação de novos medicamentos viveram por um período signif**ativamente mais longo sem que o câncer piorasse, em comparação com aqueles que receberam apenas regorafenibe.
🔬 Sobrevida Global: Os pacientes no grupo da nova terapia viveram por um período signif**ativamente mais longo, em comparação com aqueles no grupo do regorafenibe.
📉 Redução do Tumor: 17,3% dos pacientes que receberam a nova terapia tiveram uma redução parcial ou completa do tumor, enquanto apenas 2,7% dos pacientes que receberam regorafenibe tiveram essa resposta.

🔍 Conclusão
Este estudo mostra que a combinação de imunoterapia com quimioterapia tradicional pode oferecer um melhor controle do câncer colorretal metastático e melhorar os resultados do tratamento. O Dr. Zev Wainberg, principal autor do estudo e co-diretor do Programa de Oncologia GI da UCLA, destacou que esses resultados representam um avanço signif**ativo no tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático refratário. Ele acredita que esses achados abrem caminho para mais pesquisas e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas promissoras.

Mulheres que Tiveram Diagnóstico de Câncer de Mama Conseguem Engravidar, Revela EstudoUm novo estudo de longo prazo inve...
02/06/2024

Mulheres que Tiveram Diagnóstico de Câncer de Mama Conseguem Engravidar, Revela Estudo

Um novo estudo de longo prazo investigou a fertilidade entre mulheres jovens que tentaram engravidar após um diagnóstico de câncer de mama. A pesquisa descobriu que a maioria dessas mulheres conseguiu engravidar e teve um bebê. Estudo apresentado na Reunião Anual da .

Pontos-Chave

🔹 A maioria das jovens que tiveram diagnóstico de câncer de mama conseguiu engravidar após o diagnóstico e teve um bebê.

🔹 Esses resultados podem ser usados em aconselhamentos sobre fertilidade para essas pacientes e destacam a importância de serviços de preservação da fertilidade.

Metodologia do Estudo

🔹 Análise de dados de mulheres com câncer de mama em estágios 0 a III, diagnosticadas aos 40 anos ou menos entre 2006 e 2016.

🔹 Excluídas mulheres com histerectomia, remoção de ambos os ovários ou doença metastática no diagnóstico.

🔹 Dados obtidos por meio de pesquisas periódicas e análise com modelo de regressão logística multivariada.

Resultados

📊 Entre 1.213 participantes elegíveis, 197 (16%) tentaram engravidar durante um seguimento mediano de 11 anos.

📊 73% relataram pelo menos uma gravidez e 65% tiveram pelo menos um nascimento vivo.

📊 Tempo mediano desde o diagnóstico até a primeira gravidez: 48 meses.

📊 Idade maior no diagnóstico estava associada negativamente à gravidez, enquanto uma situação financeira confortável no início do estudo estava positivamente associada. A preservação da fertilidade no diagnóstico aumentava a chance de ter um bebê.

👀Conclusões

Esse estudo de mais de 10 anos de acompanhamento encontrou que a maioria das jovens que tiveram diagnóstico de câncer de mama conseguiu engravidar e teve um bebê. Esses achados podem ser usados para aconselhar jovens que tiveram diagnóstico de câncer de mama e reforçam a necessidade de acesso aos serviços de preservação da fertilidade.

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🔬 Os te**es de detecção de múltiplos cânceres (MCD) representam uma abordagem inovadora e promissora na detecção precoce...
02/06/2024

🔬 Os te**es de detecção de múltiplos cânceres (MCD) representam uma abordagem inovadora e promissora na detecção precoce de cânceres. Esses te**es, que estão principalmente na fase de pesquisa e desenvolvimento, buscam sinais específicos como alterações no DNA e proteínas anormais em amostras de sangue.

Estado Atual dos Te**es MCD:
Fase de Pesquisa e Desenvolvimento: Até o momento, nenhum teste MCD recebeu aprovação da FDA para comercialização. Eles estão sendo desenvolvidos principalmente como Te**es Desenvolvidos em Laboratório (LDTs), que podem ser disponibilizados através de prescrição médica.

🔎 Estudos em Andamento: Vários estudos de grande escala estão sendo planejados ou já iniciados, como:

Estudo Vanguard (NCI): Estudo piloto de três braços com 8 mil participantes em cada braço para testar os MCDs.

NHS Galleri (Reino Unido): Envolvendo 140.000 adultos entre 50 e 77 anos, realizando três rodadas do teste Galleri.

CMS: Estudo de isenção de dispositivos investigacionais do teste Galleri em 50.000 beneficiários do Medicare.

💡Considerações Importantes:
Promessa e Incerteza: Embora os MCDs tenham um grande potencial, ainda há muita incerteza sobre seu papel no cuidado com o paciente. Os te**es existentes variam e podem ter valor tanto atual quanto futuro, mas isso ainda precisa ser claramente demonstrado.

🤔 Importância dos Estudos: É crucial continuar com esforços intencionais para realizar estudos bem projetados que ajudarão a compreender os benefícios clínicos e os possíveis riscos associados aos te**es MCD.

🌐 Os te**es MCD são uma frente promissora na luta contra o câncer, com o potencial de transformar o rastreamento e a detecção precoce de câncer. Contudo, sua implementação e uso ainda dependem de validações clínicas rigorosas e considerações éticas profundas.

Endereço

Avenida Das Américas 3500
Rio De Janeiro, RJ
22640-102

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Our Story

Dra. Ana Carolina Nobre de Mello é médica oncologista. É membro associado da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, membro associado da American Society of Clinical Oncology e membro associado da European Society of Medical Oncology (ESMO).

Atuando na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do câncer, atende na Clínica Oncologia d´Or (RJ) e no Hospital Federal da Lagoa (HFL – RJ), onde atua como chefe do Serviço de Oncologia Clínica.

Sua sólida formação inclui cursos e mestrado em Universidades e Institutos no exterior, entre eles, o Institut Jules Bordet Bruxelas (Bélgica), Universidade de Porto (Portugal) e no Johns Hopkins Hospital em Baltimore (EUA).