25/07/2024
Como você gostaria de ser lembrado pelo seu filho?
Não é apenas a violência física que pode deixar marcas e traumas em uma criança. Agressões verbais, como gritos e ofensas também causam impacto signif**ativo na saúde mental dos pequenos. Estudos afirmam que gritar com os pequenos causa inúmeros danos ao cérebro infantil. Desde medo à insegurança, problemas nos relacionamentos, dificuldade em expressar suas opiniões e emoções, baixa autoestima, sentimento de inferioridade...e por aí vai.
Por trás dos gritos dos pais, está uma impotência na comunicação que não ocorre de forma clara e afetiva. Pelo contrário, os pais pensam que conseguem transmitir a mensagem que desejam por meio do grito, mas, na verdade, o que acontece é o bloqueio mental dos pequenos e o desgaste emocional dos pais.
Muitas vezes, os pais reproduzem o modelo educacional que receberam na infância e que foi aprendido. Dessa forma, desconhecem que existem outros caminhos para se comunicar.
O primeiro passo é reconhecer o modelo adotado e desejar promover a mudança que pode ser viabilizada com a ajuda de um profissional e por meio do autoconhecimento.
Para te ajudar nesse desafio, seguem três super dicas para você evitar essa conduta:
1. Tente manter o controle - gritar é perder as rédeas e a capacidade de disciplinar a criança pelo exemplo;
2. Evite momentos estressantes - busque tratar as questões com leveza e tranquilidade. Demonstre amorosidade, mesmo nos momentos difíceis ou quando a criança erra e adota um comportamento inadequado;
3. Acalme-se antes de agir - pare, observe e reflita sobre a situação, antes de falar qualquer outra coisa ou sair gritando. Se necessário, afaste-se um pouco do "olho do furacão", a fim de não entrar na sintonia do turbilhão de emoções e se perder.
Por fim, não se culpe, mas, também, não se exceda - se gritar, não se cobre tanto, afinal, somos humanos. Porém, não banalize o grito.
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