15/07/2023
Reposted from Segundo Winnicott, uma mãe ideal não precisa ser perfeita, mas sim "suficientemente boa" para atender às necessidades básicas de seu filho. O conceito de mãe suficientemente boa destaca a importância da capacidade da mãe em ser responsiva, afetuosa e consistente, fornecendo um ambiente seguro e estável para o desenvolvimento saudável da criança.
A mãe suficientemente boa reconhece e responde às necessidades físicas e emocionais de seu filho. Ela está disponível para oferecer cuidado e apoio, nutrindo o vínculo afetivo entre mãe e filho. Ela é sensível aos sinais e expressões da criança, permitindo-lhe sentir-se compreendida e amada. No entanto, ela não é perfeita.
Ela pode cometer erros, ter limitações e momentos de frustração. Isso faz parte da natureza humana. Winnicott argumentou que essas falhas e frustrações na relação mãe-filho são importantes para o desenvolvimento saudável da criança. Elas proporcionam a oportunidade para a criança aprender a lidar com a realidade e desenvolver sua própria autonomia.
Ela estabelece limites claros e consistentes, proporcionando um ambiente previsível e seguro para a criança explorar e crescer. Ao mesmo tempo, ela permite espaço para a criança expressar sua individualidade e explorar sua criatividade.
Essa teoria reconhece que, à medida que a criança cresce, ela desenvolve a capacidade de lidar com frustrações e desafios, graças à presença de uma mãe suficientemente boa. Quando a criança se torna mais independente, a mãe pode ajustar seu papel, permitindo que a criança explore o mundo de forma gradual, enquanto ainda fornece apoio e orientação quando necessário.