
21/04/2025
Sei que muitas estão se questionando sobre a escolha pelo parto normal, então vamos lá:
Ser Doula não é "somente" ser a mulher que serve é ser a profissional que vai te dar informações suficientes para que você CONSCIENTEMENTE faça as suas ESCOLHAS.
As duas vias de parto tem seus prós e seus contras e venho sempre tentando ao máximo deixar o mais claro possível isso para as minhas Doulandas.
Ser Doula não é ser contra a cirurgia cesárea é ser a
FAVOR DA INFORMAÇÃO!
E tendo ela é você que vai decidir e traçar ROTAS POSSÍVEIS durante a gestação para no dia do parto SEGUIR o que foi planejado e estudado. Para durante o parto caso alguma decisão precise ser tomada você se sinta segura com a sua escolha.
A decisão pelo parto normal é ter em mente que a cesárea quando bem indicada salva vidas.
E ao contrário do que muitas pessoas pensam nós mulheres (que nunca estudamos sobre o assunto) NÃO TEMOS informações suficientes para escolher COM SEGURANÇA um via de parto.
E para enfatizar o meu pensamento deixo aqui um questionamento: VOCÊ recebeu educação sexual antes do início da sua vida sexual? Você qdo iniciou a sua vida sexual estava segura e tranquila com as suas escolhas?!
Tenho certeza que a grande maioria vai responder que não.
E te faço outra pergunta: você teve educação perinatal? (Recebeu informações sobre, concepção, vias de parto, cenário obstétrico...)
Provavelmente não.
Então, não podemos dizer que mulheres fazem escolhas conscientes e se sentem seguras sobre a forma que elas irão trazer seus filhos ao mundo.
E meu papel pela humanização é ajudar nesse processo.
Agora um ponto importante é: INDEPENDENTE se essa mulher, gestante recebeu informações para tomar as suas decisões, HUMANIZAR também é informar e RESPEITAR as escolhas individuais de cada mulher. E qualquer coisa diferente disso é uma forma de agressão e de VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA.
Cada profissional envolvido no processo de trabalho de parto DEVE estar em constante atualização para poder ter práticas SEGURAS visando sempre a segurança e bem estar da gestante e do bebê.
E quando isso não é feito, esse profissional deve arcar com as consequências de seus atos.