29/07/2025
Quando os pais decidem colocar uma criança na terapia, estão, de certa forma, dizendo:
“Filho, eu reconheço que algo aí dentro precisa de cuidado, e eu quero te ajudar.”
Mas quando essa mesma criança é retirada do processo repentinamente — sem explicações, sem preparo, sem finalização — a mensagem que ela pode receber é exatamente o oposto:
“Seu sofrimento não é importante. O que você sente pode esperar. Ou pode ser ignorado.”
Criança não entende de agenda cheia, de boleto, de resultado rápido.
Ela entende de vínculo, de segurança, de continuidade.
Ela sente quando um processo é interrompido bruscamente.
E pode internalizar isso como mais uma rejeição.
A terapia infantil não é uma solução mágica.
Ela é um caminho. E, como todo caminho, exige tempo, paciência e constância.
A pressa e a falta de paciência do adulto, muitas vezes, machuca ou é uma possível fonte do motivo que levou a criança à terapia.
Se você já decidiu começar, permita que seu filho também possa continuar. Afinal, cuidar da saúde emocional dele é um investimento silencioso… mas duradouro.
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