
16/09/2025
No último domingo, o Fantástico abordou um tema que vem sendo destaque na mídia, nos últimos tempos: usar a inteligência artificial (IA) para a prática de terapias.
Nas entrevistas foram mencionados benefícios potenciais, como fácil acesso, disponível a qualquer tempo, ausência de julgamento, escuta ativa, validação emocional, baixo custo, e alguns outros.
Tudo isso é muito verdadeiro, porém, não podemos deixar de refletir sobre alguns limites importantes: a IA não tem capacidade de empatia, não faz diagnóstico confiáveis, os conselhos podem ser errados, desatualizados e muitas vezes, insensíveis.
A IA oferece um acolhimento superficial, sem profundidade com suas questões. Ou seja, não ri com você nos momentos de descontração, não sente sua tristeza ou sofrimento com comoção e nem comemora suas conquistas com alegria.
Utilizar a IA como terapeuta, na verdade não constrói um vínculo de relação real. Cada dia será um primeiro dia de sessão, no máximo com registros mecânicos e sem vida.
Se você está passando por sofrimento intenso ou prolongado, enfrentando traumas, luto ou transtornos mentais, tem pensamentos auto lesivos ou suicidas, precisa urgente de um plano terapêutico personalizado com acompanhamento contínuo de um profissional qualificado e que te gere a verdadeira confiança.