Flor É Ser Arteterapia

28/08/2022

Ãnimus e Ânima por uma perspectiva mais profunda...

14/07/2022

gostaria de, nesse momento, poder abraçar a todas as mulheres. um abraço como um gesto de acolhimento e de empatia.

abraçar as desilusões, as dores, os dissabores e as destemperanças do que é ser mulher, todos os dias, 24 horas.

abraçar e acolher as violências, os abusos, os silenciamentos, as feridas, as palavras contidas, os gritos, o desespero

abraçar e acolher o não entendimento, a normalização das violências, os privilégios que ofertamos aos homens, o poder do qual fazem uso e que usamos sem saber, cegas

abraçar e acolher as chantagens emocionais, as manipulações sutis, as falas doces feito fel, as horas dedicadas falando sem ser ouvida, compreendida, os espaços ofertados a nós para sermos apenas "comidas com os olhos"

abraçar e acolher os relacionamentos tóxicos, mórbidos, violentos, abusivos e cansativos, relacionamentos em que nos tornamos mães e terapeutas e esquecemos de ser quem somos

abraçar e acolher o que nos tornamos com tudo isso

abraçar e acolher o que deixamos de aprender com tudo isso

abraçar e acolher nosso cansaço, nossa depressão, nossa raiva, nossas lágrimas e desesperos brutalmente afogados no discurso fálico de "mi mi mi" e "fraqueza"

abraçar e acolher a todas nós. Todas. todas as partes inconscientes de nós mesmas e as partes que sofrem caladas

abraçar e acolher enquanto exercício prático, pé no chão; consciente de que nem sempre fui consciente; consciente de que abaixei a cabeça ao ver essas violências acontecendo comigo e com outras mulheres; consciência é exercício constante

quem tem privilégios possui um espaço de poder capaz de ferir.
abrace e acolha a quem puder. a si mesma, a quem está do teu lado.

é nós por nós. abrace e acolha.

09/03/2022

Ainda sobre o dia das mulheres...
Assista até o final 😍

06/10/2021

O papo é sério e é imprescindível pensar no CONTEXTO...

https://www.youtube.com/watch?v=CUUm8QUvhcw

O vídeo de hoje não é com dicas e formas de lidar com os nossos comportamentos ou das crianças, mas sim um convite. Um convite para olharmos para além do óbv...

06/09/2021

Sabe aquela criança que não parava quieta? Sim, essa era eu! Adorava me mexer, brincar, correr, andar de bicicleta, skate, patins, subir em árvore, pular corda... Meu corpo sempre gostava de estar em movimento e foi nisso que me encontrei com a dança. As festas, tanto de família quanto do condomínio onde morava, de infância e parte da adolescência eram um dos melhores momentos. Dançar sempre criou uma conexão muito forte comigo mesma e me gerava uma imensa alegria!
Foi num comercial da Paula Abdul que me veio um estalo: dançar era muito mais do que aquilo que eu imaginava!

Os anos foram passando, a adolescência avançando e eu me vendo cada vez pior, triste, tentando entender as razões de tudo isso. Me lembro muito bem de pensar diversas vezes em suicídio e "morrer como os grandes poetas"... Foi aí que, então, em 1999 .prof e abriram as portas da casa delas e me permitiram fazer parte de uma linda experiência com o Grupo Nikit Dancers. Dali pra frente, foram praticamente quinze anos dedicados à dança, participando de projetos sociais, organizando eventos, viajando pra dançar pelos palcos da vida. Muitas divertidas aventuras e histórias incríveis, pessoas lindas que atravessaram minha história e que guardo no coração. Inclusive a que vi pela primeira vez na noite desta foto, dançando em outro grupo e - coisas da vida - fomos fazer faculdade juntas anos mais tarde sem termos nos conhecido naquela noite.

Em 2011 eu quebro a perna. Meu corpo, que adorava se mexer, agora dependia de outras pessoas e objetos para sair do lugar. Foi um choque. Era o momento de dar outros passos, estudar e reconstruir a vida. Ainda de muletas, escrevi um livro, passei pra um concurso e - pelas mãos daquela bailarina - cheguei no curso de formação de Arteterapia. A gente nem imagina aonde o nosso corpo é capaz de nos levar e entender isso foi fundamental pra chegar até aqui.

Hoje, não estou em nenhum grupo de dança, mas danço. A vida pede movimento e dessa dança, improvisada ou não, que se constrói a nossa existência.

Quando que a sua vida mais te pediu movimento?
Me conta nos comentários!

05/09/2021

Sempre me considerei uma pessoa tímida, apesar de comunicativa. Quando criança, tive a oportunidade de ter muitas amizades e, mesmo sentindo uma solidão intensa (por motivos que falarei mais a frente no texto) eu acabava me jogando na vida e sentia que poderia viver muito mais vidas do que a vida seria capaz de me proporcionar.

Na adolescência, lá pelos meus 11 ou 12 anos, entrei pra um Grupo Jovem e ali fui aprendendo a me expressar melhor através do teatro. Peças sobre Francisco de Assis foram predominantes e me marcaram intensamente. Me lembro de subir, pela primeira vez no palco, com um monte de outras crianças menores e poder olhar aquela plateia - cheia - me observando. Fiquei nervosa, mas tinham pessoas no palco que me passavam confiança. Incentivada por todas essas pessoas (se vc esteve lá comigo e tá lendo isso, muita gratidão, viu!?

04/09/2021

Me lembro de, quando criança, f**ar muito tempo de castigo. Eu não era muito fácil não... rsrsrs... , booptattoo estão aqui que não me deixam mentir.

Antes mesmo de saber ler eu já conhecia as palavras, já tinha uma curiosidade nata. Tirava boas notas na escola com leitura e escrita, sempre gostei muito de ler. Com tantos castigos, eu f**ava no quarto e o que me fazia viajar para outros lugares eram as minhas histórias, era o que eu inventava, o que eu criava no meu mundo. Escrevia em cadernos velhos, levava para meus amigos lerem e f**ava feliz em compartilhar meu mundo.

Com cerca de 12 anos, escrevi meu primeiro livro (tenho esse caderninho até hoje). Tive uma professora no extinto 'ginásio' que me deu de presente um livro de sinônimos e antônimos, me incentivava a escrever e me cobrava bastante. Me forneceu contato com autores como Raul Pompéia, Augusto dos Anjos, Fernando Pessoa, Cruz e Souza. Fui me formando a partir do poema "O Guardador de Rebanhos" e da potência poética e visceral de todos esses autores.

A poesia me tirou da depressão, me servia de espelho e tirou meu desejo de me matar lá para os 16, 17 anos. Enxergando a mim mesma, pude entender o que acontecia dentro de mim. Entender minhas dores e transformá-las em arte foi o que de melhor eu pude fazer para atravessar a vida. Atravessei, publiquei um livro, participei de duas bienais e tenho a página no instagram com alguns escritos. Escrever ainda me ajuda a entender muita coisa e, também, faço essas postagens por isso.

E você? Usa a arte como ferramenta de transformação pessoal?
Me conta aqui nos comentários!

03/09/2021

Desde muito pequena, alguma coisa já me dizia que eu iria trabalhar com Arte. Me lembro, ainda na educação infantil, de ter uma professora de artes maravilhosa: tia Júlia, colégio Santa Marta, em Niterói. Estávamos nos anos 80, mas a tia Júlia era uma mulher bem a frente do seu tempo. Nos permitia criar com liberdade e a escola tinha uma sala de artes, com estantes e muitos materiais. Aquilo me encantou, desde muito cedo, e o mundo do imaginário sempre foi a linha que costurou minha vida.

Quando tive a deliciosa oportunidade de entrar, pela primeira vez, em um setting terapêutico da maravilhosa Henriqueta no Espaço Livre Ateliê, tomei um baita susto! E qual foi a minha grata surpresa: uma diversidade de materiais plásticos e livros, me fez voltar àquele passado, pra sala da tia Júlia. E a imagem daquela incrível mulher, que ensinou a gente até a respirar - 'cheira a flor e assopra a vela' - retornou como mágica... Lá estava eu, agora adulta, prestes a conhecer essa fantástica ferramenta com a qual trabalho hoje, que é a Arteterapia.

Minha gratidão se iniciou desde o primeiro dia ali no curso, que atravessou momentos importantíssimos na minha vida e me mostrou que aquela mulher incrível da minha infância morava em mim e me ajudou a ser quem eu sou hoje.

Como a Arte faz parte da sua vida?
Consegue reconhecê-la desde a infância?
Me conta nos comentários!

26/08/2021

Será que a vida anda banalizando a dor?
O que você pensa disso?

Hoje - quinta, 26/8 às 19h - vamos bater um papo com M Emilia R Ferreira pra falar sobre isso e muito mais!
A live vai rolar pelo instagram do

Vem trocar com a gente!

18/08/2021

Quando chegar Setembro e a boa nova andar nos campos, é preciso brotar 🌻
Bora FlorÉSer!?

🌷 Serão 3 encontros, de duas horas de duração cada;
🌹 Você recebe, grátis, o pdf do livro pra ler com a gente;
🌺 Relaxamento, imaginação ativa e atividades arteterapêuticas;

✅ Investimento: R$90

Entre em contato no whatsapp (21) 982676351 e se inscreva!

🌟

16/08/2021

Gente!
Tô lançando uns vídeos curtos no IGTV.
Trouxe esse aqui e pretendo colocar mais!

Quem quiser, pode me seguir no Instagram 😊😘

😁🙏

11/08/2021

Link da Live de hoje!
Quarta às 20h a convite do querido Robson Madredeus 🧡🍀🌟
O tema é sensacional!
Ative o sininho pra receber a notif**ação do início da Live 😍
https://www.youtube.com/watch?v=CXQRKwgCybs

Início as 20h. Clique no sininho para receber notif**ação!

07/08/2021

Montar esse carrossel de fotos não foi nada fácil, confesso...

Te emociona olhar pra trás e ver o que você construiu?
Pra mim, foi bem forte fazer isso... E necessário!

Entender o que você é hoje passa por tudo o que aconteceu antes. Passei por histórias lindas, pessoas essenciais, momentos mágicos... As lágrimas correm aqui... Meu coração se enche de alegria e gratidão por essas vivências e estudos, por cada pessoa que passou por mim e também me transformou como arteterapeuta e ser humano.

E é com essa energia - essa mescla de emoção e alegria - que a Live no Instagram vai acontecer hoje às 20h. Já deixo aqui o convite da sua presença nessa Live e nos novos projetos que virão!

Até mais tarde!

05/08/2021

Sábado, às 19h, tá marcada nossa Live no INSTAGRAM com

Você já se perdeu pra se encontrar? 🤔

Vamos falar disso (e de muuuuita outras coisas) 🌷

F**a de olho e não perde esse bate papo!

31/07/2021

Qual a potência da Arteterapia?

Esse é um lindo registro de depoimentos do grupo de 2020.

29/07/2021

Desde criança - e até hoje - não podemos sentir raiva porque "é feio".
Não podemos dar gritos de euforia porque "não pode gritar".
Não podemos sentir tristeza porque "tem gente em situação muito pior".
Não podemos sentir felicidade, porque "deve ser sinal de que algo ruim está por vir".
Não podemos nos frustrar porque "isso é ingratidão, sua vida é tão boa".
Não podemos sentir nojo porque "deixa de frescura".

E assim seguimos como um mosaico de sentimentos não sentidos, engolidos, deixados pra depois.

Aprendemos a não sentir. A não dar ouvidos a nós mesmos. Quanto mais entorpecidos, melhor.

E o pior é que fazemos a mesma coisa com nossas crianças.

Mas está tudo aí. Pronto pra sair pela primeira brecha, em respostas desproporcionais aos fatos, em TPMs, no dia-a-dia com nossos filhos.

Ou está virando doença na alma e no corpo e nem nos damos conta.

Sentimento é igual chiclete: tem que mastigar até acabar o gosto. Assim ele passa. E não volta, nem f**a dentro aguardando oportunidade pra sair de qualquer jeito.

(Texto de Tamira Viana)

[ DIA 7/8 - SÁBADO - 19H TEM LIVE NO INSTAGRAM ]