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Psicóloga Fernanda Becker Psicóloga CRP 12/14121, formada pela PUC-PR, atuando a partir da Terapia Cognitivo-Comportamental e

O bebê nasceu! Os órgãos parecem soltos dentro do corpo, o sangramento pós parto é intenso, a amamentação é algo novo (p...
03/08/2022

O bebê nasceu!
Os órgãos parecem soltos dentro do corpo, o sangramento pós parto é intenso, a amamentação é algo novo (podendo ser desafiador) e entre tudo isso o principal, existe um bebê que nasceu.
É uma pessoa nova na família qual não se sabe o que pensa, sente, quer e que nem sempre atinge as expectativas criadas na gestação.
A vida mudou. Mesmo amando o bebê, as noites de sono não são mais as mesmas, amamentar pode ser dolorido, a recuperação do parto demanda repouso, a insegurança por estar conseguindo atender as necessidades e cuidados do bebê aparecem e o choro nos momentos de exaustão pode ser inevitável.
Com tudo isso o sentimento de culpa é muito comum. Culpa por não conseguir. Culpa por não conseguir acalmar o bebê em alguns momentos, culpa por nao conseguir cuidar de si, culpa por não estar estressada pela privação de sono, culpa por cogitar não estar sendo uma boa mãe.

Pensamentos e sentimentos como os relatado acima são característicos do puerpério. Com o passar dos dias, meses tendem a diminuir sendo substituidos pela segurança, amor e vínculo estabelecido entre mãe e bebê.

Além do puerpério temos 2 situações que podem ocorrer no pós parto, o Baby Blues que envonlve sentimento de tristeza materna e leves sintomas de depressão que costuma ocorrer nas duas primeiras semanas pós parto; e a Depressão pós parto que além de sentimentos de tristeza e desanimo, envolve a dificuldade nos cuidados com o bebê e no vínculo mãe e filho, ocorrendo a necessidade de intervenção médica e Psicológica.

Durante a gestação, parto e puerpério e fundamental que a mulher tenha amparo e proteção principalmente em momentos que apresentem tristeza e/ou cansaço. Devemos compreender que a mulher está passando por um momento com muitas ansiedades, medos, adaptações e também perdas, sendo perfeitamente normal ela vivenciar todas estas situações. A presença de um psicólogo em todos estes períodos pode contribuir na maneira como a mulher vai lidar com todos estes sentimentos e buscar alternativas para enfrentar situações desagradáveis da maternidade.

Psicóloga Fernanda Becker
CRP 12/14121

O teste deu positivo! Independente se a gestação foi ou não planejada, e se foi bem aceita ou não, as alterações hormona...
31/07/2022

O teste deu positivo!
Independente se a gestação foi ou não planejada, e se foi bem aceita ou não, as alterações hormonais ocorrem em uma intensidade diferente de outros períodos. O corpo começa a mudar, os pensamentos, planejamentos e preocupações agora incluem mais uma pessoa, ocorre um mix de sentimentos e as expectativas iniciam. Vou conseguir ser uma boa mãe? Conseguirei parir? Como o cônjuge irá reagir e participar? Terei uma rede de apoio efetiva? Será que o bebê será assim como nos meus sonhos?...

Os meses vão passando, um amor incondicional toma conta da mãe, ou em seu oposto a mãe pode ainda não amar seu bebê e sentir-se muito mal por isso (mas mesmo assim faz sua parte para que a gestação ocorra de maneira saudável).
Está tudo bem! Sim, está tudo bem! Esse sentimento é muito mais comum do que as pessoas imaginam e pode ocorrer, em alguns casos, algum tempo depois do bebê nascer.

Os meses vão passando e os sentimentos e expectativas podem ser intensificadas, afinal, o parto está cada vez mais próximo.

E de repente a mulher entra na maternidade carregando o bebê em seu ventre e em poucos dias sai no papel de mãe com seu filho no colo.
A experiência vivenciada na maternidade, assim como pode atingir as expectativas e desejos do plano de parto, por algum motivo ou intercorrências podem não ocorrer como o planejado. O bebê idealizado, aquele bebê dos sonhos pode ser realmente assim, como também pode ser completamente diferente.

Agora essa mãe, de alta da maternidade, em recuperação do parto e tentando se encontrar nesse papel de mãe, vai para casa com seu filho.
Esse que lhe foi apresentado há poucos dias, qual ela está conhecendo e tentando entender suas necessidades ao mesmo tempo em que está colocando (ou tentando) em prática seu papel de mãe.

Psicóloga Fernanda Becker
CRP 12/14121

30/07/2022
(Continuação do post anterior)Alguns pontos importantes para refletirmos: 🔸️A criança não pediu pra nascer! Exatamente! ...
17/07/2022

(Continuação do post anterior)
Alguns pontos importantes para refletirmos:
🔸️A criança não pediu pra nascer!
Exatamente! A criança não tem nada a ver com o cansaço dos pais diante da demanda no trabalho ou outras questões que estressam. Sendo assim, cabe aos pais/cuidadores enquanto estão com a criança, proporcionar tempo de qualidade com atenção, cuidado e amor.
🔸️A criança é um ser humano como qualquer outro e merece respeito da mesma forma que um adulto!
Fico me questionando por que a agressão ou punição entre adultos é considerado absurdo, crime, e com crianças é "normal"? Por que uma criança precisa apanhar para aprender e um adulto quando erra precisa ser compreendido e perdoado?
🔸️Por que exigir que a criança durma sozinha, depois de 9 meses no ventre materno e vivendo em um mundo desconhecido agora, e os pais que são adultos dividem a mesma cama (em sua maioria)?
Nossos ancestrais dormiam em grupos e nunca todos ao mesmo tempo, por questões de segurança. Nascemos com esse instinto. Sendo assim os despertares noturnos do bebê/criança são comuns até que se desenvolva a segurança que cabe aos pais proporcionar. Quanto mais um filho é acolhido e validado diante de suas inseguranças e medos, mais ele irá desenvolver o sentimento de segurança.
🔸️Cada criança teu seu tempo!
O adulto acha que sabe a hora de desfraldar a criança e esquece que existe algo chamado controle esfincteriano que não se determina quando vai acontecer. O adulto acha que sabe que a criança precisa comer o prato todo de comida, mas esquece que existe a saciedade. O adulto acha que sabe o que a criança deve fazer, mas esquece que nem todos os dias estamos dispostos a determinadas coisas.

Brinque com seus filhos, cuide, de amor, respeito, atenção, crie e proporcione memórias afetivas.
O que mais vejo no consultório não são pessoas que nunca apanharam ou que tinham uma rotina com prioridade nas necessidades emocionais da criança, mas sim em seu extremo oposto.
E nunca se esqueça, seu filho merece o mesmo respeito e cuidado que qualquer outro ser humano. A maneira que os pais interagem com os filhos determina a forma como irão responder.

Psicóloga Fernanda Becker
CRP 12/14121

De repente, nasce um bebê, e com ele uma "tela em branco" chamada Personalidade, qual será determinada a partir do tempe...
17/07/2022

De repente, nasce um bebê, e com ele uma "tela em branco" chamada Personalidade, qual será determinada a partir do temperamento (que é inato) e a interação entre a criança - cuidadores - meio em que vivem.
A cada dia em nossas rotinas, temos "menos tempo" para momentos com nossos filhos. Consequentemente eles passam cada vez, mais cedo, mais tempo nas creches e escolas, mais tempo em telas de tv e celular, e menos conectados com os pais.

Uma das queixas comuns no consultório, seja com adolescentes ou adultos (qual é o público que atendo), é a "falta de tempo" que os pais tinham/ tem, para os filhos. A queixa não está em quantas horas os pais trabalham, mas sim sobre o que acontece quando não estão trabalhando.

Os pais estão cansados e os filhos "precisam entender" e ficar queitos para "não incomodar", afinal eles trabalharam para trazer o sustento para casa e isso deveria ser mais que suficiente para os filhos sentirem gratidão. (Oi???)

Essas pessoas crescem aprendendo que o que sentem ou querem é insignificante e consequentemente temos indivíduos preocupados em agradar, atender a expectativa dos outros, ou com sintomas de depressão por se sentirem invalidadas e insignificantes quanto aos seus sentimentos.

Continua no próximo post...

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