23/01/2024
Hoje, iniciando um novo ciclo de vida, adentrando aos cinquenta anos com uma reflexão sobre os ciclos da vida.
A vida, como as estações, tem um constante ciclo de transformação, marcado por sombras que se entrelaçam com as alegrias. Luz e escuridão que trazem consigo mudanças visíveis na jornada humana desempenhando seu papel fundamental para evoluirmos.
Na primavera, experimentamos o florescimento de nossas potencialidades e alegrias, desabrochando nossos sonhos e esperanças, cultivamos relacionamentos, aprendemos e semeamos as sementes que germinarão ao longo da jornada.
No verão, o esplendor das conquistas e realizações, sob o calor do sucesso, colhemos os frutos do nosso trabalho árduo, desfrutamos das nossas relações, alcançamos metas e nos sentimos no auge da vitalidade.
À medida que avançamos para o outono, as folhas caem, enfrentamos desafios e perdas, que moldam nossa resiliência. O outono nos convida à reflexão, à aceitação da impermanência da vida e ao desapego de tudo aquilo que não nos serve mais. Ainda que as sombras se intensifiquem, elas preparam o solo para uma transformação interior profunda.
O inverno pode parecer sombrio, mas é nesse período que nos recolhendo para renovar nossas forças, enfrentarmos os desafios e adversidades que nos moldam e encontrar a nossa sabedoria, buscando a luz dentro de nós mesmos, aprendendo com estas experiências e fortalecendo nosso espírito para os novos recomeços.
O eterno ciclo onde sombras e alegrias se entrelaçam num contínuo processo de superação e recomeços. A primavera segue o inverno, e o verão dá lugar ao outono, a dança contínua das estações.
Nesta nova primavera abro o meu coração e a minha mente para apreciar cada fase, aprender com as minhas sombras e alegrias, abraçar o fluxo da vida para as surpresas que surgirão, com gratidão, coragem e confiança nas forças que existem dentro de mim.