14/11/2022
Já percebeu sobre o que tem por baixo das histórias que você sempre conta?
De como você “superou” determinado relacionamento, perda, doença ou situação? Mas mesmo pensando que já passou por tudo aquilo a sua vida não evoluiu como gostaria? Você se move mas não muda? Você anda mas parece que em círculos?
Pois é… quando estamos neste gap, estamos num círculo vicioso no qual o vício presente aqui é o da fidelidade à dor.
Estamos tão acostumados com esta dor conhecida que curá-la significaria romper com o pacto de fidelidade à situação que a causou, porém, como esquecemos que somos 50% parte dela como coadjuvante e não como vítima, deixamos de reconhecer nossa responsabilidade e exatamente isso que impede a mudança.
Neste caso o pacto de fidelidade à dor, que muitos podem confundir com o mártir, na verdade esconde algo mais sombrio. Esconde o desejo inconsciente de vingança. Perpetuar uma situação desagradável em nossas vidas pode estar ligada a este pacto inconsciente, mas tão, tão profundo que te faz pensar que você está no círculo vicioso da vítima/mártir quando na verdade o desejo sombrio de vingança é o que o motiva a estar se punindo e resistindo à mudança.
Quando escolhemos ver nossas sombras, precisamos estar dispostos a ver a sombra de nossas sombras. E para isso, desenvolver junto neste processo não só a clareza sobre o que realmente aconteceu mas o estado de consciência de autocompaixão que é fundamental para a transformação, caso contrário pode-se cair na frequência baixa de se culpar/envergonhar pelo reconhecimento deste processo e a cura ficar praticamente impossível.
Sabemos que o impossível não existe, é só uma forma de ilustrar que muitas vezes o caminho de ser uma consciência mais expandida tem em si mesmo seus grandes desafios e requer além de muito amor próprio, coragem para reconhecer, transformar e deixar ir.
Estamos todos neste processo, então, mais amor por favor.
O que mais é possível?
𝒪 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑜 𝑐𝑎𝑏𝑒 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠!
Paula Postal
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