28/07/2025
Controlar o amor tira dele o que há de mais valioso: a liberdade.
Na perspectiva psicanalítica, o amor não é apenas um sentimento estático ou uma conquista definitiva.
Ele é um espaço pulsante onde o sujeito se encontra em relação ao outro, em movimento constante entre desejo, afeto e identificação.
Quando tentamos controlar o amor, impondo regras, expectativas rígidas ou exigindo uma submissão total do outro, estamos, na verdade, buscando dominar algo que por sua natureza é imprevisível e livre.
Esse controle nasce muitas vezes de medos profundos, como o medo de abandono, insegurança, ou da dor do não reconhecimento.Ao querer que a outra pessoa faça sempre do nosso jeito, ou ficando com ciúmes exagerados, ou cobrando demais para se sentir segura só é reflexo das faltas do medo de ser abandonada, medo de não ser suficiente, medo de perder o que é importante para a gente.
Mas, quando tentamos prender o amor assim, sufocando e controlando, a gente perde a espontaneidade e a liberdade que fazem o amor crescer de verdade. Amar de verdade é deixar espaço para o outro ser quem é, com defeitos, dúvidas e liberdade para escolher estar ali.
No fim, controlar demais o amor faz ele virar uma prisão. Não para a outra pessoa, mas para quem controla, porque aí não sobra espaço para sentir desejo, surpresa e para viver a relação de forma verdadeira e leve.
E se você se sente assim e quer trabalhar suas relações entre em contato comigo pelo link na bio.
Marcia Batista
06/185257