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A autoestima em casos de gagueiraMuitos acham graça e outros aproveitam a gagueira para fazer piada. Mas quem sofre o pr...
23/10/2019

A autoestima em casos de gagueira

Muitos acham graça e outros aproveitam a gagueira para fazer piada. Mas quem sofre o problema na pele não vê motivos para risos. Celebrado desde 1998, quando se instituiu o dia 22 de outubro como Dia Internacional de Atenção à Gagueira, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre o tema, principalmente no que se refere ao preconceito.

A gagueira, oficialmente conhecida como disfemia, é dificuldade do cérebro em sinalizar o término de uma sílaba ou som e passar para o próximo. Isso provoca uma falta de sincronia involuntária no fluxo correto da fala, o que faz com que se repitam sílabas ou se prolonguem os sons.

Ao contrário de que alguns acreditam, quem convive com a gagueira não possui necessariamente problemas de ordem física na língua ou boca. Também não enfrenta problemas psíquicos. A pessoa sabe o que vai dizer e conhece o alfabeto, mas a disfunção prejudica a percepção de quando começa e de quando termina o som. É uma espécie de dificuldade em traduzir o pensamento de maneira articulada e precisa através da linguagem oral.

Gagueira começa na infância

Profissionais explicam que os primeiros sintomas da gagueira são notados ainda na infância, quando se percebe que a criança domina o alfabeto e se expressa de maneira consciente, mas que precisa fazer força para falar. Nesses casos, é comum que essas crianças façam caretas, contraiam os olhos e batam os pés ao tentar produzir os sons.

Os primeiros sintomas podem aparecer a partir dos dois anos e, conforme especialistas, quanto antes começar forem tratados, mais positivos tendem a ser os resultados.

Traumas e gagueira

Na maioria das situações, a gagueira é de origem hereditária ou aparece em decorrência de lesões que afetam o cérebro. No entanto, há casos nos quais o problema surge após eventos traumáticos, conhecidos como gagueira psicogênica. Esses quadros podem ser tratados, como afirma a psicóloga Joseane Barreto:

"No caso específico da gagueira psicogênica, a terapia é eficiente e necessária, pois contribui para o desaparecimento total dos sintomas e para a remissão do problema. Isso porque se trata de um distúrbio cuja causa é psicológica."

Psicoterapia como ponto de apoio

Além do acompanhamento fonoaudiológico, a psicoterapia também é um ponto importante de apoio ao desenvolvimento de pessoas que sofrem com a gagueira. Estar de bem consigo mesmo, com a autoestima em alta e ser autoconfiante é fundamental para saber como lidar com situações consideradas "de risco", como explica Joseane:

"A psicoterapia também pode ajudar nos quadros de gagueira hereditária ou lesional, quando esteja afetando negativamente a vida da pessoa em outras áreas além da fala. Se o indivíduo experiencia problemas sociais em razão de sua dificuldade de se expressar por meio da fala, talvez seja aconselhável procurar por ajuda psicológica. Muitas vezes, o aconselhamento psicológico pode fornecer o suporte necessário para que o indivíduo que gagueja lide com a aceitação de seu próprio problema."

É fundamental que a pessoa que convive com a gagueira seja ciente de suas potencialidades e qualidades, tanto profissionais como pessoais. O acompanhamento de um psicológico vai prepará-la para enfrentar momentos delicados, como situações de preconceito e outros desafios cotidianos.

Tratamento da gagueira deve começar cedo

Como a gagueira tende a manifestar-se na infância, é fundamental que o trabalho comece logo após o surgimento dos primeiros sintomas. O ideal é que o acompanhamento seja iniciado até os 12 anos. A probabilidade de cura da gagueira já na fase adulta é considerada baixa.

É importante também lembrar que se trata de um período no qual a incidência do bullying é comum, o que pode afetar o desenvolvimento da criança e intensificar os efeitos da gagueira na vida adulta.

Além disso, a gagueira na infância costuma causar exclusão, insegurança e timidez. Isso acontece principalmente em situações públicas, como apresentação de trabalhos ou dinâmicas de grupo.

Família também deve estar preparada

Não existem dados oficiais, mas entidades que trabalham com o tema estimam que haja cerca de dois milhões de casos no Brasil. A gagueira apresenta cinco níveis: muito leve, leve, moderada, severa e muito severa.

Além de ser um problema individual, a gagueira também é uma questão social. Isso porque o preconceito é bastante presente. Desse modo, além do acompanhamento da pessoa que sofre com a gagueira, também é importante que familiares e amigos saibam como lidar com a disfunção, principalmente diante de situações desfavoráveis. Nesse ponto, a psicologia também pode ser um ponto de apoio.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/a-autoestima-em-casos-de-gagueira

Ciúmes é reflexo de baixa autoestima?Para alguns, sentir ciúmes em uma relação é algo normal, que faz parte da convivênc...
21/10/2019

Ciúmes é reflexo de baixa autoestima?

Para alguns, sentir ciúmes em uma relação é algo normal, que faz parte da convivência. Porém, o problema está justamente no excesso, quanto o ciúme se torna algo doentio, sustentado por um comportamento de posse.

Não é à toa que o ciúme aparece como uma das principais causas do fim de muitos relacionamentos, justamente por ultrapassar a barreira do tolerável e, por que não, da normalidade. Casos assim precisam ser acompanhados por um psicólogo. Mas, de onde vem esse sentimento?

Certo é que o ciúme não tem uma causa única. Em grande parte dos casos, está relacionado com as próprias inseguranças das pessoas ciumentas, assim como a baixa percepção positiva que possuem de si mesmas.

É a baixa autoestima que faz com que algumas pessoas se sintam ameaçadas por questões externas, e acabem criando situações de ciúmes acima do tolerável. O receio de ser enganado ou de que o companheiro veja as suas fraquezas também motiva o comportamento, como explica o psicólogo Julio Cesar Spehar:

"Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o ciúme não é originado por uma pessoa possessiva, segura e autoritária. O ciúme é apresentado por diversas razões, dentre elas, o fato de ser uma pessoa insegura, extremamente receosa de passar por estados de frustração e medo de ter alguma perda, especificamente conjugal."

Normalmente, pessoas com ciúmes em excesso sentem a necessidade constante de encontrar provas ou evidências de que podem estar sendo traídas. É como se convivessem 24 horas por dia com a dúvida martelando na cabeça.

Um dos principais sinais de que o ciúme está saindo do controle é o desejo de controlar tudo que se passa na vida do casal. A pessoa tende a ficar extremamente nervosa ao saber que o companheiro saiu com amigos ou companheiros de trabalho, nem que seja para um café ou uma celebração íntima. Qualquer outro tipo de relação externa, se não for bem explicada, costuma provocar brigas e desconfiança.

Como saber se o ciúme passou dos limites?

A pessoa ciumenta normalmente precisa de provas para tudo o que o companheiro diz, pois não acredita nele com facilidade. Se algo não é justificado com clareza, gerará uma desconfiança. Alguns dos sinais mais comuns de que o ciúme está passando do limite são:

- Revisar as redes sociais do companheiro com frequência;
- Checar se existem novos números de contato e, quando encontrados, pedir explicação;
- Verificar constantemente quando foi a última vez com o companheiro entrou no WhatsApp;
- Restringir a vida social do companheiro com amigos e outras pessoas, querendo saber de todos os seus passos;
- Acreditar que você é única razão pela qual a pessoa realmente necessita se preocupar;
- Viver com um sentimento de ansiedade e somente estar tranquila e segura quando o companheiro está ao lado.

Como lidar com o ciúme doentio?

Psicólogos especializados no tratamento de casos de ciúme explicam que o primeiro passo é assumir o problema e entender que isso está causando danos à relação. Em seguida, é preciso saber qual é o motivo do excesso, geralmente relacionado com a insegurança e a baixa autoestima, conforme a psicóloga Edjane Aniceto da Rocha:

"Aprender a reconhecer, a administrar e a ressignificar este sentimento com calma, paciência e sabedoria vai te trazer grandes benefícios para toda vida."

Para isso são indicados alguns exercícios de autocontrole, os quais ajudam a controlar os ciúmes excessivos:

- Respirar e analisar a situação: antes de iniciar uma briga, é importante respirar fundo e analisar a situação com calma. Além disso, perguntar a si mesma(o) se realmente há motivos para o ciúme, se não está havendo um exagero.
- Cuidar da autoestima: esse, talvez, seja o ponto mais importante. Uma pessoa com alta autoestima confia em si mesma, valoriza seus pontos positivos e não centra suas energias somente na vida do outro. Isso reduz os medos e deixa a relação mais leve.

Porém, se mesmo tentando de tudo você se deparar com dificuldades em lidar com o ciúme excessivo, é indicado que busque a ajuda de um profissional da psicologia. Entender e encarar os próprios medos é um dos melhores caminhos para fortalecer a autoestima e também a autoconfiança.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/ciumes-e-reflexo-de-baixa-autoestima

Por que não convém contar tudo para seu parceiro?A comunicação e a sinceridade são bases para qualquer relacionamento, e...
16/10/2019

Por que não convém contar tudo para seu parceiro?

A comunicação e a sinceridade são bases para qualquer relacionamento, e na vida a dois não seria diferente. Qualquer pessoa espera do seu companheiro/a que haja confiança suficiente para se abrir, falar sobre qualquer coisa e não ocultar nada, nem do presente nem do passado.

Mas realmente isso é possível ou recomendável? Psicólogos especializados em terapia de casal explicam que, algumas vezes, é importante saber calar. Cuidado: isso não quer dizer alimentar mentiras, simplesmente é importante compreender que nem sempre convém contar tudo para o parceiro/a, nem esperar que ele faça o mesmo, tornando-se opcional o compartilhamento de algum assunto, e não obrigatório.

Por quê? Porque nem sempre isso é possível e, dependendo de como desenvolva a relação, pode supor um sentimento de invasão e de falta de individualidade, que, a longo prazo, acaba sendo prejudicial para ambos.

Além disso, possuir espaço para sua privacidade favorece sua individualidade e, desta forma, abre-se espaço para que sempre seja possível conhecer novos aspectos da subjetividade do seu parceiro, prevenindo a estagnação vivida por muitos casais no longo prazo. Ter certeza de que você conhece cada detalhe da outra pessoa pode ser desestimulante por trazer a sensação de previsibilidade.

Sinceridade ou controle?

Uma reflexão importante que deve ser feita por qualquer pessoa que está em um relacionamento é se esse desejo de saber tudo sobre o companheiro/a não significa, na realidade, uma tentativa de controlar o outro, ainda que de forma inconsciente.

Sem confiança, nenhum relacionamento é capaz de resistir. E isso diz respeito a acreditar que o outro falará sobre aquilo que é realmente importante, não sobre tudo, já que esse tudo muitas vezes pode ferir a liberdade pessoal.

O que deve ser reservado

Os psicólogos são bastante unânimes quanto a este ponto: é importante reservar para si tudo aquilo que serve somente para ferir ou humilhar, ou seja, um ataque travestido de sinceridade. Isso porque muitas confissões no entorno do casal acontecem em momentos de conflito e podem ser, na realidade, um desejo de vingança, uma forma de reassumir o controle da situação ou descarregar a culpa que está sentindo.

O melhor caminho é ser sincero, mas sem deixar de usar filtros. Alguns assuntos como os que mencionaremos abaixo podem gerar um intenso mal-estar no seu parceiro e se você recorre a eles com frequência, motivando os conflitos conjugais, aproveite para refletir:

- falar demasiado dos relacionamentos anteriores, dando detalhes sobre a convivência e fazendo comparações;
- falar de fantasias se***is com outras pessoas ou referentes a outros momentos da sua vida, que não sejam a atual relação;
- enumerar os defeitos da pessoa e sempre recorrer à mesma lista quando há discussões;
- confessar infidelidades ou posturas “inadequadas” se o casal está em um momento emocionalmente instável;
- valorizar em demasia os momentos de solteirice, colocando-os sempre como algo positivo se comparado à vida em casal;
- criticar abertamente a família e os amigos do companheiro/a.

Vale lembrar que, diante de um problema que parece difícil de superar, especialmente quando há desgaste na comunicação, é importante considerar a possibilidade de buscar a ajuda de um profissional. A terapia de casal pode ser recurso valioso para que ambos se abram a novas perspectivas e encontre uma solução que seja satisfatória para os dois. O profissional será um facilitador para que a empatia seja exercitada, alinhando as possíveis falhas de comunicação e contribuindo para a resolução de conflitos latentes que interferem no bem-estar de ambos e no cotidiano.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/por-que-nao-convem-contar-tudo-para-seu-parceiro

Entenda a hipocondriaVocê saberia identificar os sintomas de um quadro de hipocondria? Veja a seguir os principais sinai...
11/10/2019

Entenda a hipocondria

Você saberia identificar os sintomas de um quadro de hipocondria? Veja a seguir os principais sinais da doença e entenda a importância de buscar ajuda especializada para superá-la.

A hipocondria é um transtorno que se caracteriza por uma preocupação constante e obsessiva com a própria saúde. A pessoa está convencida de que tem alguma doença grave (ou várias) e isso acontece ao fazer uma interpretação totalmente equivocada dos sinais corporais e possíveis sintomas.

Segundo especialistas, o mais habitual é que haja uma má interpretação de manifestações naturais do organismo, como pode ser o cansaço, as dores de cabeça, as dores no corpo, as manchas na pele ou a dificuldades para dormir. Uma pessoa que se preocupa com a sua saúde, mas que não é hipocondríaca, estaria atenta para ver a evolução do quadro e buscar a ajuda de um médico, se necessário.

Em casos assim, o hipocondríaco manifesta uma preocupação exagerada, buscando informações sobre os sintomas em diferentes fontes, ficando angustiado, chegando a conclusões catastróficas sobre o diagnóstico, o que serve para aumentar ainda mais este estado de inquietação.

O hipocondríaco está constantemente se diagnosticando, sempre pensando no pior. Muitos partem para a realização excessiva de exames, como se o fato de não fazê-lo fosse a porta de entrada para uma tragédia. Também é comum que o hipocondríaco não acredite no diagnóstico dos especialistas, já que não corroboram a ideia que têm da doença.

Apesar de não ser os casos mais habituais, também há o hipocondríaco que não tem qualquer sintoma físico, mas ainda sim acredita estar doente. O impacto negativo de um problema assim é sentido em todas as esferas da vida da pessoa, que tem dificuldades para se concentrar e manter o rendimento na média habitual.

As causas e o diagnóstico

Nem sempre é fácil diagnosticar um quadro de hipocondria. A maioria das pessoas que têm o problema identificam os sinais da doença, mas se negam a aceitar o quadro e a buscar ajuda para superá-lo. A principal justificativa é que sabem que estão doentes e que se trata de um problema físico, não psicológico ou psiquiátrico.

De acordo com os especialistas, apesar de inúmeras investigações feitas nesse sentido, as causas da hipocondria continuam sendo desconhecidas. Normalmente, está associada a um quadro de ansiedade ou depressão, podendo manifestar-se também em pessoas que desenvolveram transtorno de pânico ou que têm questões complicadas de problemas de saúde na infância.

Conselhos para lidar com a hipocondria

Para enfrentar uma hipocondria, é fundamental o acompanhamento de um especialista, além do apoio da família e amigos. Alguns comportamentos ajudam a controlar os sintomas e recuperar parte do autocontrole:

- Tente bloquear os pensamentos catastróficos pensando que as sensações corporais que você está sentido são apenas sensações, nada mais.
- Pense que você é mais forte do que imagina, e que seu corpo está preparado para aguentar essas sensações desagradáveis.
- Entenda que não são um perigo, nem uma ameaça para a sua vida.
- É importante que você se permita processar o medo, dando tempo para que ele chegue e perca força, de forma gradativa.
- Não evite o medo, melhor, converse com pessoas de sua confiança sobre tudo o que está sentindo.
- Procure um médico de confiança e confie no diagnóstico, dele e de sua rede de apoio (outros especialistas).

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/entenda-a-hipocondria

Saúde não se resume somente a físico mas a mente. Por isso hoje é um dia muito especial para todos os psicólogos.
11/10/2019

Saúde não se resume somente a físico mas a mente. Por isso hoje é um dia muito especial para todos os psicólogos.

Como superar a perda de um animal de estimação ?Superar a perda de um ente querido é um processo delicado, lento e que m...
07/10/2019

Como superar a perda de um animal de estimação ?

Superar a perda de um ente querido é um processo delicado, lento e que muitas vezes demanda uma rede de apoio, com o suporte dos mais íntimos e o acompanhamento de um psicólogo especializado em luto. Para muitos, essa dor intensa e arrebatadora também é sentida quando o vazio é deixado pelo animalzinho de estimação.

Seria exagero ou sensibilidade? A dor pela perda de um pet poderia ser equiparada à de um ente querido e provocar um processo de luto? Obviamente, trata-se de um tema que divide opiniões, não somente entre os especialistas, mas também na sociedade como um todo.

Fato é que muitas pessoas, ao perder um animal de estimação, especialmente se o tempo de convivência com o mesmo foi duradouro, sentem um vazio muito difícil de superar. São comuns os casos de tristeza profunda, que podem ser a porta de entrada para uma depressão.

A falta de compreensão dos mais próximos, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho, não ajuda a enfrentar a perda. Os mais críticos qualificam de excessiva a forma como a pessoa está sendo afetada e experimentando a ausência do pet. Em casos assim, é normal que a pessoa se sinta fragilizada, até mesmo pela falta de um ombro amigo para poder desabafar.

O que diz a ciência?

Um estudo realizado pelo Center for Human-Animal Interaction, da Faculdade de Medicina da Virgínia (EUA), no ano de 1988, demonstrou que determinadas pessoas percebem os animais de estimação como um membro mais da família. A teoria foi reforçada por uma nova investigação, 10 anos mais tarde.

Nela, a teoria do apego de John Bowlby, que explica o vínculo que um bebê desenvolve pelo cuidador, justificado por um instinto de sobrevivência, também seria aplicável à relação entre a pessoa e o animal de estimação.

É em contextos assim que a morte do pet acaba por supor um processo de luto equiparável à perda de um ser humano, especialmente em casos de doenças prolongadas ou degenerativas. E como 50% das pessoas considera que se trata de um feito indigno de processo de luto, segundo estudo do Canadian Veterinary Journal, muitos acabam recorrendo à ajuda psicológica para tratar de enfrentar a perda e conseguir lidar com a cobrança externa.

Como superar a perda do animal de estimação?

Em casos assim, o primeiro passo é normalizar a tristeza, ou seja, permitir sentir o peso da ausência e dar-se o tempo necessário para curá-la. É importante encontrar uma via para expressar esse sentimento, seja falando, escrevendo ou procurando uma terapia.

Além disso, é importante encontrar atividades para ocupar o tempo na rotina que anteriormente era dedicado ao pet; igualmente funcional pode ser adotar ou comprar outro animalzinho de estimação, que, além de ser foco de toda o carinho que era destinado àquele que já não está, será capaz de dinamizar sua rotina com novas necessidades e ritmos.

Psicólogos advertem, entretanto, que a inserção de um novo animal de estimação deve ser decidida com critério, já que uma "substituição" é incapaz de evitar a dor. A pessoa precisa se conscientizar da importância de viver cada etapa desse processo, até mesmo para evitar uma futura decepção com o novo animal, que não deve ser responsabilizado pela situação atual.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/como-superar-a-perda-de-um-animal-de-estimacao

Os principais sintomas de um ataque de pânicoSíndrome do pânico é um dos transtornos da ansiedade, tendo características...
04/10/2019

Os principais sintomas de um ataque de pânico

Síndrome do pânico é um dos transtornos da ansiedade, tendo características bastante peculiares. Quem tem uma crise, é tomado por episódios repentinos e inesperados de pavor, que desencadeiam uma série de sintomas físicos e psicológicos.

Só quem já teve um ataque assim que é capaz de compreender o desespero e a intensidade do medo que se sente. A pessoa realmente acredita que está prestes a morrer, que está perdendo o controle sobre si e sobre sua vida, parecendo que vai enlouquecer.

A crise atinge sua intensidade máxima em aproximadamente 10 minutos, numa espécie de "efeito avalanche". Os ataques são breves, não superando 30 minutos. Entretanto, os efeitos são devastadores.

Você sabia que pelo menos 5% da população mundial tem síndrome do pânico? Em função da intensidade dos sintomas e da persistência dos mesmos, os casos são divididos em leve, moderado e grave.

Em todos eles, é indispensável que o quadro seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, para que o tratamento seja efetivo e que a pessoa possa retomar o controle da sua vida.

Como começa um ataque de pânico?

O primeiro ataque costuma ocorrer no final da adolescência ou início da fase adulta. A partir daí, os episódios são aleatórios, podendo se repetir várias vezes ao dia, ou estar semanas sem que surja uma nova crise.

Por isso, quem tem síndrome do pânico tem tanto receio de novos ataques. Já sabe o peso dos sintomas, conhece os efeitos da crise, mas é incapaz de prever quando será a próxima. Trata-se de um estado de tensão permanente, um nível alto de ansiedade por antecipação que provoca muitos prejuízos.

Esperar que o pior aconteça acaba facilitando o surgimento da crise. De acordo com especialistas em pânico, a ansiedade antecipatória faz com que o "alarme" interno se ative sem qualquer explicação racional, diante da presença do chamado fator estressor. A partir daí, começam os sintomas físicos e os pensamentos angustiantes, que abrem a porta para o medo intenso. O passo seguinte é o ataque de pânico, com o pico dos sintomas.

Por exemplo, se a primeira crise aconteceu ao volante, pensar que voltar a dirigir vai desencadear um novo ataque ajuda a ativar toda essa reação em cadeia.

A síndrome do pânico afeta mais mulheres que homens, e há indícios de predisposição genética; ou seja, o histórico familiar pode aumentar os riscos de sofrer um ataque.

Os principais sintomas de um ataque de pânico

As manifestações físicas e psicológicas são diversas. Quem tem uma crise, sente pelo menos quatro destes sintomas:

- palpitações
- dores no peito
- falta de ar
- tonturas e náuseas
- dores de cabeça
- medo de morrer ou de perder o controle
- sensação de estar enlouquecendo
- sudorese
- desconforto abdominal
- tremores
- sensação de adormecimento
- ondas de frio ou calor
- sensação de estar vivendo um sonho (despersonalização)
- dificuldade para diferenciar realidade e fantasia (desrealização)
- sensação de que algo terrível está prestes a acontecer
preocupação excessiva

O ataque de pânico em si não é perigoso, porém deixa a pessoa aterrorizada. Muitas vezes, o diagnóstico demora a ser feito já que alguns dos sintomas físicos podem ser confundidos com um ataque do coração.

Quem tem o transtorno e não busca tratamento, pode acabar sofrendo vários problemas associados, como depressão, fobias, abuso de entorpecentes, abuso de medicamentos e pensamentos suicidas.

Como tratar a síndrome do pânico?

Muitos especialistas coincidem em que a melhor forma de enfrentar o transtorno é a aliando psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico. A prescrição de medicamentos vai ajudar a minimizar o impacto dos sintomas físicos, e o apoio psicológico é o que dará à pessoa os recursos necessários para enfrentar as novas crises, controlar a ansiedade antecipatória, entender o que desencadeia o pânico e vencer a ameaça.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/os-principais-sintomas-de-um-ataque-de-panico

Existiria um gene da violência?Que algumas pessoas são mais violentas do que outras é algo que se sabe e se vê no dia a ...
30/09/2019

Existiria um gene da violência?

Que algumas pessoas são mais violentas do que outras é algo que se sabe e se vê no dia a dia. Porém, o que faz com que autores de agressões e crimes acabem repetindo ações do tipo mesmo depois de punições? Será que a reincidência teria a ver com um possível gene da violência?

A resposta é sim, conforme estudorealizado por um grupo de neurocientistas do Instituto Karolinska, na Suécia. Para isso, foram analisados os DNA's de 800 detentos finlandeses. O resultado foi que todos os condenados por atos de agressividade possuíam pelo menos uma das variantes genéticas: o MAOA e o CDH13.

Ainda segundo a pesquisa, pessoas com as duas variantes presentes têm até 13 vezes mais possibilidades de cometer um ato violento. Além disso, todos os autores de crimes violentos possuíam uma versão do MAOA de baixa atividade.

O MAOA é responsável por controlar a produção do neurotransmissor chamado dopamina. Quando sua atividade diminui, existe a chance de a pessoa cometer um ato violento. Ainda conforme o estudo, se a pessoa faz uso de álcool, co***na ou anfetamina, as chances de ocorrerem ações agressivas são potencializadas.

Como a psicologia pode incidir na mudança de comportamento?

Como explicam psicólogos especialistas em agressividade, comportamentos violentos costumam se manifestar ainda na infância. É o que destaca a psicóloga Beatriz Fugimoto, refletindo sobre a responsabilidade dos pais e cuidadores:

"A agressividade é uma linguagem específica utilizada para comunicar sentimentos fortes que nem sempre estão sendo percebidos pelos outros, mas que se fazem urgentes e necessários. É geralmente um pedido de socorro, um grito. Aos pais, cabe mostrar, ao longo do processo educacional dos filhos, que há maneiras melhores de se expressar e de resolver os conflitos e os problemas. Isso se faz, em primeiro lugar, dando o exemplo."

Beatriz ressalta ainda que as crianças tendem a reproduzir as atitudes dos adultos. Ou seja, filhos de pais com comportamentos agressivos têm maior chance de assumirem um entorno em que os atos violentos são permitidos e justificados.

Em casos de agressividade manifesta, seja por uma derivação genética ou comportamental, o acompanhamento terapêutico aparece como um grande aliado, podendo ser necessário, segundo a gravidade do caso, um encaminhamento para avaliação com um médico psiquiatra. Os esforços conjuntos servirão para minimizar os efeitos e o impacto negativo dessa agressividade na vida da pessoa e de quem a rodeia.

Reconhecer a violência é o primeiro passo

É preciso ficar atento aos sinais de agressividade, que podem estar presentes no dia a dia, seja no trabalho ou na vida privada. Cabe destacar que a violência não se manifesta somente ações físicas, mas também verbais, como xingamentos, por exemplo

O primeiro passo sempre é descobrir qual o motivo desencadeador da violência, que pode estar associando a traumas vividos no passado, mas nunca resolvidos. Quanto antes isso ocorrer, maiores as chances de se controlar a situação e se levar uma vida plena e equilibrada.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/existiria-um-gene-da-violencia

A depressão: uma questão cada vez mais presenteA saúde mental, mais especificamente, a depressão, como uma questão cada ...
27/09/2019

A depressão: uma questão cada vez mais presente

A saúde mental, mais especificamente, a depressão, como uma questão cada vez mais recorrente no mundo contemporâneo.

Para certos sujeitos, a questão da depressão parece se colocar como uma curiosidade, uma questão simples. Algo, por assim dizer, bobo, que pode ser resolvido com força de vontade e técnicas nada relacionadas com a questão em si. Um ponto, contudo, que parece estar mudando, mas que ainda persiste em certas falas.

É preciso esclarecer, dessa forma, que saúde mental não é bobagem.

" O descuido e o descaso com o próprio corpo, seja ele de forma física ou psicológica, pode ter consequências graves. Consequências, muitas vezes, que só são percebidas mais a frente, quando o sujeito já está doente."

A depressão, por sua vez, é algo sério - leve ou grave, ela indica que algo não anda bem com a pessoa. Todavia, seus sinais são variados, pois, sendo uma síndrome, ela é uma doença que abarca um conjunto de sintomas. Entre as possibilidades, o sujeito pode deixar de comer, ou comer demais. Seu humor pode se mostrar instável, com o mundo se tornando algo difícil de lidar. Ele pode se isolar e, em última instância, pensar em se matar. É algo, nesse sentido, bastante complicado e preocupante.

Apesar dessa complexidade (ou por conta dela), não existe um motivo específico para depressão - apesar de certos sujeitos terem uma tendência maior, cada um desenvolve e lida com a questão de forma única, algo característico da saúde mental. Dessa forma, o tratamento precisa ser algo construído pelo sujeito para si através das possibilidades de profissionais e instituições, ou seja, remédio, psicoterapia, entre outras vias. Mas sempre em conjunto, dentro de uma rede de apoio - algo primordial.

Por fim, a campanha Setembro Amarelo é algo belo e importante, porém, é sempre bom lembrar:

"A campanha é em setembro, mas falar sobre prevenção do suicídio em todos os meses do ano é fundamental!" (Centro de Valorização da Vida).

Pois, como dito no início, saúde mental é importante e definitivamente essencial.

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/a-depressao-uma-questao-cada-vez-mais-presente

PROCURA-SEO Thor desapareceu na madrugada desta terça-feira (4/09) na Rua Santo Antônio, no Jordanópolis, em Arujá, próx...
24/09/2019

PROCURA-SE
O Thor desapareceu na madrugada desta terça-feira (4/09) na Rua Santo Antônio, no Jordanópolis, em Arujá, próximo ao pet shop. Quem o encontrar, por favor, entrar em contato pelo telefone (11) 9.9972-2708.
Temos criança doente 😭

OFERECEMOS RECOMPENSA!

Se alguém souber com quem está com ele Pf entre em contato!
Foi visto ah 2 dias atrás na rua 15 do Álamo, quem ver tentar pegar e entrar em contato pf.

A importância do tempo e o que compreendemos como prioridadeO que compreendemos como prioridade para nossa vida? Qual a ...
23/09/2019

A importância do tempo e o que compreendemos como prioridade

O que compreendemos como prioridade para nossa vida? Qual a importância do tempo? Quais os nossos desejos e sonhos? Uma vida de prioridades se respalda em viver uma vida fiel a nós mesmos!

Tempo: duração relativa das coisas, que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.

Estamos mais que na metade do meio do ano, lembra aqueles votos na virada do ano "ano novo vida nova?" e idealizações feita? Como anda esses planos?

Convido a você refletir a respeito desse tempo, a única certeza que possuímos é que esse tempo passa e acaba. E o que estamos fazendo? Quais as nossas prioridades?

Olhe para trás e veja sua trajetória o quanto você evoluiu e aprendeu, dentro desse mesmo cenário, como você tem utilizado esse tempo?

Quem é a pessoa que lhe ama? Quem é a pessoa que você ama? Você possui a vida repleta de afazeres, rotina e até mesmo coisas ditas como "obrigações", você já expressou o amor hoje?

Diante desse aspecto de gerenciarmos o nosso próprio tempo, dentro da nossa rotina. Você aceitou aquele convite para sair com os amigos? De visitar aquela pessoa que com frequência "você diz que está morrendo de saudades"? Ou as desculpas são: não tenho tempo, preciso estudar ou não tenho tempo pois tenho que trabalhar?!

"A morte é um tabu presente na sociedade e a reflexão de que somos finitos só é lembrado quando estamos diante de um diagnóstico médico! Nesse processo cai a nossa ficha e temos a noção de finitude, que o nosso tempo está acabando, eis que surgem os arrependimentos!"

Você costuma contar as horas para às 6:00 da tarde? Contar os dias da semana para sexta-feira? O ano para então sonhada férias? Ou até mesmo para sua aposentadoria?

Diante desse cenário preciso dizer que a vida não tem o botão de on e off 'liga e desliga", nós trabalhamos e vivemos, realizamos nossas tarefas e continuamos vivendo, pois a vida e o tempo não para!

Não deixe para amanhã aquilo que você pode fazer hoje: ligue hoje para aquela pessoa que faz a diferença em sua vida, não deixe para amanhã de dar aquele abraço apertado naquela pessoa que você ama, não deixe para amanhã de ir em aquele encontro com os amigos. Diga hoje o quanto essas pessoas que estão a sua volta são importantes e que vale a pena e faz toda diferença ter essas pessoas por perto!

Fonte: https://br.mundopsicologos.com/artigos/a-importancia-do-tempo-e-o-que-compreendemos-como-prioridade

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