Psicóloga Kalissa de Faria

Psicóloga Kalissa de Faria • Atendimento On-line
• Psicóloga CRP 06/100161
• Especialista em Psicologia Junguiana e Abo • Atendimento On-line

• Psicóloga CRP 06/100161

Kalissa G.

de Faria é graduada em Psicologia pela UMESP (2009), pós-graduada em Psicologia Analítica e Abordagem Corporal pelo Instituto Sedes Sapientiae (2016). Há mais de 11 anos atua na clínica atendendo pessoas com crises de ansiedade, depressão, traumas, fobias, compulsões, síndrome de burnout, estresse, entre outros. Fez o curso de aprimoramento sobre sonhos na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, para poder trabalhar com a interpretação dos sonhos de forma mais eficiente. E na UNIFESP realizou o curso de acompanhante terapêutico. Ministrou grupos de leitura, um deles sobre o livro O Mito da Beleza.

Há mais de 20 anos iniciei a construção da profissional que sou hoje. No começo de 2005, entrei para a faculdade de Psic...
27/08/2025

Há mais de 20 anos iniciei a construção da profissional que sou hoje. No começo de 2005, entrei para a faculdade de Psicologia, e de lá para cá, vivi experiências em hospital e em empresa multinacional. É importante olhar para trás, para não esquecer quem fui e me lembrar de quem sou. E foi na clínica que me encontrei.

Com o meu trabalho, tenho a oportunidade de conhecer pessoas que vivem em várias cidades do Brasil e também imigrantes em diferentes países. São várias vidas, cada uma a sua maneira, e isso é o que me encanta.

Cada trajetória me lembra que o processo não é linear e que estamos sempre em transformação. Assim como a vida é movimento, eu também sigo me movimentando. Hoje, meu trabalho me proporciona a experiência de ser nômade digital, levando comigo a clínica, os encontros e a riqueza dessas trocas que atravessam fronteiras.

Que eu possa seguir, por muitos anos, acompanhando e sendo acompanhada nessa grande aventura de ser quem quisermos ser.

A psicoterapia não nos livra de nós mesmos. Vivemos em uma cultura que nega a dor e que trata o sofrimento como falha de...
25/08/2025

A psicoterapia não nos livra de nós mesmos. Vivemos em uma cultura que nega a dor e que trata o sofrimento como falha de desempenho. Queremos soluções rápidas, resultados previsíveis, fórmulas que nos garantam “estar bem”. Mas a psicoterapia não funciona assim, não tem um script ou respostas prontas. Cada sessão, cada encontro, é único.

A tecnologia não apagou o mal-estar, porque seguimos repetindo padrões, adoecendo, trabalhando demais, ignorando sentimentos, odiando coisas que não entendemos completamente. A psicoterapia nos convida a olhar para isso, a dar sentido ao que nos incomoda e ao que nos atravessa. Ela não promete felicidade, ela oferece presença, escuta e um espaço onde podemos existir sem ser reduzidos a algoritmo, diagnóstico ou produtividade.

Cada processo é singular. Alguns dias avançamos, outros dias sentimos que retrocedemos. Nem sempre há clareza,l e isso também faz parte do movimento. Ninguém se cura de ser quem é, mas podemos nos tornar mais conscientes, mais inteiros, mais conectados com nossa própria vida.

A psicoterapia é esse convite para atravessar a própria complexidade, para habitar nossas contradições e aprender com elas. É uma experiência de coragem, porque exige que enfrentemos aquilo que muitas vezes preferiríamos negar.

Vale lembrar o que Jung já disse: não nos tornamos iluminados imaginando figuras de luz, mas tornando consciente a própria escuridão.

E é nesse caminho, muitas vezes tortuoso e imprevisível, que reside a profundidade do trabalho terapêutico.

Na clínica, é comum ouvir relatos atravessados pela ideia de que a vida deveria seguir um roteiro claro, um quadro previ...
30/06/2025

Na clínica, é comum ouvir relatos atravessados pela ideia de que a vida deveria seguir um roteiro claro, um quadro previamente definido, com começo, meio e fim estruturados. Como se tudo já devesse vir com moldura: certo ou errado, sucesso ou fracasso, progresso ou estagnação.
Mas e se a vida for mesmo um esboço sem quadro?

Kundera nos convida a pensar que talvez não exista um “modelo ideal” para seguir. Que viver pode ser mais sobre experimentar do que sobre concluir, mais sobre processar do que alcançar. O esboço, por definição, é inacabado, imperfeito, e ainda assim cheio de potência.

Na psicoterapia, aprendemos a valorizar o inacabado. A dar sentido ao rascunho que somos, com linhas tortas, zonas borradas e partes ainda por desenhar.

O sentido não está em “completar a moldura”, mas em continuar desenhando. ✍🏽

É uma falsa ideia achar que o conforto impulsiona – muitas vezes, ele paralisa.As pessoas evitam mudar o que está confor...
14/05/2025

É uma falsa ideia achar que o conforto impulsiona – muitas vezes, ele paralisa.
As pessoas evitam mudar o que está confortável e, assim, permanecem inertes às mudanças.

Costumo chamar isso de zona de (des)conforto.

Nem sempre o que é familiar é saudável. Às vezes, é só o conhecido e, por isso, seguimos ali, mesmo quando já não faz mais sentido.
A vida está em constante movimento. Quando nos recusamos a acompanhar esse fluxo, corremos o risco de adoecer por dentro, sufocados por uma rotina que já não nos nutre.

A mudança pode ser desconfortável, mas também pode ser libertadora.

🍃

A série Vinagre de Maçã nos leva a refletir sobre um fenômeno cada vez mais comum em nossa era digital: a superexposição...
02/04/2025

A série Vinagre de Maçã nos leva a refletir sobre um fenômeno cada vez mais comum em nossa era digital: a superexposição.

Nas redes sociais, compartilhamos momentos, opiniões e até nossas vulnerabilidades, muitas vezes buscando aprovação e reconhecimento. Esse impulso constante por validação pode gerar sentimentos de ansiedade, medo do julgamento e até crises de identidade, muitas vezes sem perceber isso nos torna reféns do olhar do outro.

O filósofo Byung-Chul Han descreve essa era como a “sociedade da transparência”, onde tudo precisa ser visível, acessível e validado por terceiros. Mas será que essa transparência realmente nos liberta ou nos aprisiona em um ciclo de aprovação constante?

Vivemos em uma época onde a informação se espalha rapidamente, mas a reflexão caminha devagar.

Afinal, quem somos quando não estamos conectados aqui? 📴

Fim de mais um ano, e surgem as reflexões sobre quem fomos, quem somos e quem desejamos nos tornar.No livro A Passagem d...
17/12/2024

Fim de mais um ano, e surgem as reflexões sobre quem fomos, quem somos e quem desejamos nos tornar.

No livro A Passagem do Meio, James Hollis retrata, de maneira profunda e sensível, os desafios e transformações do percurso da vida até a meia-idade, uma fase muitas vezes marcada por incertezas, perdas e mudanças inevitáveis. Ele nos convida a olhar para esses ‘buracos na calçada’ da vida, aprender a reconhecê-los, lidar com eles e, assim, encontrar um novo caminho.

Se na natureza nada permanece, por que nós deveríamos ser intactos, mesmo sendo finitos? ✨

~ Como uma onda no mar, nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo muda o tempo todo no mundo.~

2024, quase fim! 👋🏼

O filme A Substância nos coloca diante de uma realidade extrema: até que ponto estamos dispostos a ir para atender a pad...
18/11/2024

O filme A Substância nos coloca diante de uma realidade extrema: até que ponto estamos dispostos a ir para atender a padrões, desejos ou promessas de transformação? O desconforto provocado por algumas cenas talvez não seja acidental, mas uma provocação necessária. Por que é proibido envelhecer?

A protagonista, em sua busca por aceitação e perfeição, submete-se a procedimentos invasivos e extremamente dolorosos. Essa entrega traz uma reflexão importante sobre o quanto, na vida real, somos capazes de tolerar o sofrimento físico e emocional em nome de algo maior, seja beleza, reconhecimento ou pertencimento. Qual é o sentido de tantos sacrifícios?

Por trás dessa busca, percebe-se um eco das pressões sociais que recaem sobre o corpo feminino. Desde padrões de beleza impossíveis até a normalização de procedimentos agressivos, muitas mulheres enfrentam esse dilema: a transformação vale a dor?

Isso nos leva a pensar no valor que damos a nós mesmas. Nossas escolhas são realmente autônomas ou estamos respondendo a uma imposição velada sobre quem acreditamos “precisar” ser? O filme, ainda que desconfortável, nos convida a confrontar esses dilemas.
Se o tempo nos molda, por que insistimos em apagar as marcas da nossa própria história?

São muitos questionamentos.

Não é a primeira vez, nem será a última, que esse livro é citado aqui, porque, em uma época em que as pressões para se d...
24/10/2024

Não é a primeira vez, nem será a última, que esse livro é citado aqui, porque, em uma época em que as pressões para se destacar e alcançar padrões inatingíveis de perfeição têm um impacto profundo sobre nossa saúde mental e emocional, é sempre bom resgatá-lo.

Estamos imersos em um ciclo de busca incessante por validação externa, frequentemente projetando uma imagem superficial que esvazia nossa verdadeira essência. As redes sociais intensificam essa dinâmica, alimentando a necessidade de parecer produtivo a todo momento, correndo atrás de um ideal inalcançável, uma imagem que, na verdade, está esvaziada de significado real.

Em meio a tantas demandas, será que estamos realmente vivendo ou apenas sobrevivendo? Será que reservamos tempo para nos reconectar com aquilo que nos dá sentido — nossas relações, nossa saúde?

O ato de desconectar-se desse fluxo contínuo de produtividade e performance é, na verdade, um gesto de resistência. É uma maneira de recuperar a autenticidade e restaurar nosso equilíbrio psicofísico. Afinal, a vida deve ser vivida com profundidade, e não medida em métricas ou curtidas.

🌱🌿🍃🍂


Segue o fio: Só tratamos nossa vulnerabilidade quando a reconhecemos! 🧶🔦👀
21/08/2024

Segue o fio: Só tratamos nossa vulnerabilidade quando a reconhecemos! 🧶🔦👀

Coragem não é ausência de medo.Coragem é enfrentar as incertezas que surgem ao seguir nossos sonhos. 👣✨
01/07/2024

Coragem não é ausência de medo.
Coragem é enfrentar as incertezas que surgem ao seguir nossos sonhos.

👣✨

Sobre perspectivas..A gente nunca sabe, apenas supõe o que o outro pensa.Cada pessoa carrega consigo uma bagagem única d...
22/11/2023

Sobre perspectivas..

A gente nunca sabe, apenas supõe o que o outro pensa.

Cada pessoa carrega consigo uma bagagem única de experiências, valores e crenças, o que influencia diretamente a forma como cada um percebe o mundo ao seu redor.



Arte: Iconeo

Dá um trabalhão ocupar-se de si mesmo!
09/11/2023

Dá um trabalhão ocupar-se de si mesmo!

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Terça-feira 07:00 - 21:00
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