Beatriz Barrére

24/09/2025

✨ Nem sempre o silêncio é vazio. Às vezes, ele diz tudo.

Ficar em silêncio pode ser um ato de autocontrole, quando responder no impulso só aumentaria o conflito. Pode ser também um gesto de limites, quando o outro não está pronto para escutar. Ou até um cuidado consigo mesmo, quando falar significaria se expor sem segurança.

Na psicologia, o silêncio pode representar autorregulação emocional — mas também pode ser fuga, quando usado para evitar conversas necessárias. A diferença está na intenção: o silêncio que protege é consciente, o que aprisiona é inconsciente.

💭 E você, costuma usar o silêncio como proteção ou como fuga?

23/09/2025

EPISÓDIO #4 – Aquele que achava que terapia era só conversar ☕🛋️

“Mas terapia não é só conversar?” 🤔

Essa crença é muito comum.

Sim, a conversa faz parte. Mas, diferente de um bate-papo com um amigo, a terapia é conduzida por um profissional que:

✔️ observa padrões de pensamento,
✔️ identifica crenças que mantêm o problema,
✔️ usa técnicas e estratégias para promover mudanças reais.

💡 Conversar com um amigo acolhe.
Fazer terapia acolhe e transforma.

👉 E você, já ouviu alguém dizer que terapia é só conversa?

17/09/2025

✨ Coragem não é viver sem medo. É escolher não ser guiado por ele.

O medo existe para nos proteger. Ele alerta sobre riscos, mas também pode nos paralisar quando acreditamos que precisamos eliminá-lo antes de agir. A verdade é que o medo faz parte do caminho — e a coragem nasce justamente quando seguimos mesmo com o coração acelerado.

Na psicologia, entendemos que coragem não é ausência de insegurança, mas a decisão de atravessar a ponte mesmo quando ela balança. É agir apesar da dúvida, confiando que é o movimento que vai nos levar adiante.

💭 Qual é o medo que você precisa acolher para dar o próximo passo?

16/09/2025

Logo no primeiro atendimento, um paciente disse que estava com receio de fazer terapia comigo porque eu parecia muito nova.
E, pasmem… também porque eu era mulher. 😅

Na época, eu tinha 35 anos, mas ele jurava que eu tinha uns 24, 25. A crença dele era que só dá pra confiar em um profissional se ele for mais velho.

Esse episódio me marcou porque mostra como, muitas vezes, criamos barreiras baseadas em preconceitos ou impressões superficiais.

No fim, ele seguiu comigo e percebeu que competência não tem idade nem gênero — tem a ver com vínculo, escuta e compromisso.

👉 E você, já julgou alguém pela aparência antes mesmo de conhecer seu trabalho?

10/09/2025

✨ O peso não está só na carga, mas no sentido.

Existem responsabilidades enormes que carregamos com leveza, porque nos conectam com aquilo em que acreditamos. E existem pequenas situações que parecem insuportáveis, porque ferem o que é essencial para nós.

Isso tem a ver com valores e significado. Quando estamos alinhados ao que é importante, até os desafios mais duros podem ser enfrentados com força. Mas quando algo nos distancia do que importa, até um detalhe pode se tornar pesado demais.

Saber diferenciar o que merece ser carregado e o que precisa ser deixado no caminho é o que nos dá liberdade para viver com mais consciência.

💭 E você: o que hoje pesa… e o que realmente dói?

09/09/2025

EPISÓDIO #2 – Aquele que tinha medo de sair da "gaiola" 🕊️

Às vezes, a gente chama de “segurança” aquilo que, na verdade, é só medo disfarçado.

O trabalho que não faz sentido, mas paga as contas. O relacionamento que não traz mais vida, mas evita a solidão. A rotina que sufoca, mas parece previsível.

É como viver dentro de uma gaiola com a porta aberta: dá pra ver o mundo lá fora, mas o receio de voar fala mais alto.

A verdade é que a segurança nem sempre está onde parece. Muitas vezes, ela só nos mantém parados.

✨ O medo nunca some totalmente. Mas a coragem de abrir as asas, mesmo tremendo, é o que nos liberta.

E você, qual é a sua “gaiola”?

03/09/2025

✨ Descansar não é luxo, é necessidade.

Vivemos numa cultura que valoriza o “sempre ocupado”, como se o valor de alguém estivesse na quantidade de tarefas que consegue acumular. Nesse cenário, parar parece errado — e descansar, um sinal de preguiça.

Mas o corpo e a mente não funcionam assim. O descanso não é o oposto da produtividade, é parte essencial dela. É no silêncio das pausas que o cérebro reorganiza informações, fixa memórias e até encontra soluções criativas.

Ignorar isso é como exigir que uma máquina funcione sem nunca desligar: mais cedo ou mais tarde, ela quebra. Descansar é cuidar da sua energia, da sua clareza e da sua saúde.

💭 Me conta: você consegue descansar sem culpa?

02/09/2025

27/08/2025

✨ Esperar estar pronto pode ser a maior forma de autossabotagem.

Muita gente acredita que só deve dar um passo quando estiver seguro, confiante, preparado. Mas a verdade é que a confiança não vem antes da ação — ela nasce durante o processo.

O cérebro gosta de previsibilidade, e tudo o que é novo ativa o alerta do medo. Por isso, se você ficar esperando o “momento certo”, provavelmente nunca vai se sentir totalmente pronto.

É no movimento que a coragem cresce, é caminhando que a clareza aparece. E muitas vezes, o primeiro passo não é o maior, mas é o que abre o caminho para todos os outros.

💭 O que você tem adiado porque ainda “não se sente pronto”?

26/08/2025

Novo quadro no ar: Histórias da Psico

Quem nunca se perguntou o que acontece dentro de um consultório de psicologia?
Quais histórias chegam, quais medos se repetem, quais crenças ainda carregamos sobre saúde mental?

É claro que o sigilo é sagrado — eu nunca vou expor nomes ou detalhes pessoais. Mas ao longo dos anos, percebi que muitas falas se repetem e que os medos que parecem tão individuais, na verdade, são muito mais comuns do que imaginamos.

Esse é o espaço onde vou compartilhar alguns desses fragmentos: relatos, sentimentos e reflexões que atravessam o consultório e que podem atravessar a sua vida também.
Um lugar para quebrar mitos, provocar novos olhares e, quem sabe, fazer você perceber que não está sozinho nas suas dores.

✨ Seja bem-vindo(a) às Histórias da Psico.

E você, também é curioso pra saber o que já apareceu por aqui? 👀

25/03/2025

O livro escolhido para leitura de abril é muito, muito bom! Vamos aprender sobre o essencialismo, que é um método para identificar o que é vital e eliminar todo o resto!

O “Bora Ler Comigo” é um clube do livro criado por duas Bias, uma psicóloga e uma artista, com o maior objetivo de ajudar a transformar a leitura em hábito e, ao mesmo tempo, promover o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.

Ainda estão valendo as nossas promoções de 10% OFF para o plano TRIMESTRAL! (Para os meses de Abril, Maio e Junho.)

•Mensal - R$ 39,90
•Trimestral – R$ 119,70 – 10% off – R$ 107,73

Os livros que vamos ler - e os já lidos - em 2025 são:

📕 Janeiro: A liberdade é uma escolha - Edith Eva Eger - JÁ LIDO - Material disponível para compra no Hotmart - Link na Bio
📕 Fevereiro: Por que ninguém me disse isso antes? - Julie Smith
📕 Março: O ano em que disse sim – Shonda Rhimes
📕 Abril: Essencialismo – Greg Mckeown
📕 Maio: Acolhendo sua criança interior – Stefanie Stahl
📕 Junho: Mais forte do que nunca - Brené Brown

🗓 Começaremos a leitura no primeiro dia útil de cada mês.

O que está incluído?

✨Cronograma de leitura
✨Síntese em PDF para leitura complementar
✨Áudios para reflexão sobre os capítulos lidos
✨Exercícios práticos
✨Grupo aberto - opcional - para troca entre os participantes.
✨ Encontro on-line mensal

Os livros NÃO estão incluídos, deverão ser adquiridos pelo participante.

Bora ler com a gente? Só clicar no link da Bio!

28/02/2025

Quem mais aqui sente que, às vezes, precisa se provar o tempo todo?

As vezes buscamos validação externa, mas a verdadeira força está em reconhecer que já somos suficientes, exatamente como somos.

Shonda Rhimes, em O Ano em que Disse Sim, nos desafia a abraçar nossa autenticidade e acreditar que somos dignos de tudo o que a vida tem a oferecer — sem precisar ser outra pessoa, sem precisar de uma aprovação constante.

A autossuficiência começa no momento em que paramos de procurar por “aprovações externas” e nos permitimos ser completos e plenos do jeito que somos.

E adivinhem? Isso é libertador!

Então, que tal repetir para si mesma: “Eu sou suficiente. Eu sou o bastante, exatamente como sou.”