17/04/2025
A Hipersensibilidade dentinária não aparece do nada — ela é o sinal de que algo está agredindo a estrutura dentária e passando despercebido no seu diagnóstico clínico.
Infelizmente, muitos profissionais ainda veem a hipersensibilidade como um “efeito colateral da vida” ou um “problema pequeno”, quando na verdade ela pode ser o primeiro alerta de doenças estruturais silenciosas.
Aqui estão 4 pistas clínicas que precisam ser investigadas com atenção:
Recessão gengival em jovens:
1. Não é normal. Pode estar ligada a má oclusão, bruxismo e parafunção. A gengiva recua, o cemento exposto transmite dor - mas o problema é mais profundo.
2. Lesões cervicais não cariosas (LCNC): As LCNCs indicam desequilíbrios biomecânicos, químicos e funcionais. São multifatoriais e podem evoluir para fraturas e restaurações falhadas se não forem tratadas na causa.
3. Corrosão Dental. A dieta do paciente pode estar corroendo os dentes sem que ele perceba. A acidez de sucos, refrigerantes, vinagres e até refluxo gástrico destrói o esmalte — e a dor vem depois.
4. Restaurações mal adaptadas e microfraturas: Infiltrações marginais, má adaptação, trincas internas e restaurações antigas são fontes comuns de dor. A dentina f**a exposta por falhas invisíveis no exame superficial.
Ignorar essas pistas é tratar o sintoma e deixar a doença ativa.
O dentista do futuro investiga, correlaciona e atua com foco na causa.
Esse é o diferencial de quem estuda e conhece a Sindrome do Envelhecimento Precoce Bucal (SEPB):
* Enxergar além da superfície
* Diagnosticar com base em evidências
* Tratar antes que o dano seja irreversível
📢 Esse é o propósito do movimento
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