
22/06/2025
Quando as relações afetivas são marcadas por abusos (físicos, emocionais, psicológicos, financeiros), manipulação, controle, desrespeito ou negligência, o impacto na saúde mental pode ser devastador. A psiquiatria observa que essas dinâmicas tóxicas são gatilhos para diversas condições: depressão, ansiedade, fobias sociais, TEPT, transtornos alimentares, abuso de substâncias, baixa autoestima, estresse, entre outras demandas. Como a Psiquiatria Orienta a Construção de Relações Saudáveis?
- Antes de se conectar com o outro, é vital entender a si mesmo. Compreender seus próprios limites, necessidades, desejos e gatilhos emocionais. Uma AUTOESTIMA sólida permite que você se posicione com respeito, sem se anular ou buscar validação constante no outro.
- COMUNICAÇÃO - articular seus sentimentos e necessidades de forma direta e respeitosa, sem acusações ou manipulações. OUVIR, buscando compreender sua perspectiva e sentimentos. Saber dizer "não", estabelecer limites e defender seus próprios direitos de forma construtiva.
- Empatia - A capacidade de se colocar no lugar do outro, de reconhecer e validar seus sentimentos, mesmo que não se concorde com eles minimiza conflitos.
- Resolução Construtiva de Conflitos - Capacidade de discutir problemas sem desrespeito, buscando soluções conjuntas. A impulsividade e a agressividade (verbal ou física) são sinais de alerta.
- Cada indivíduo deve manter independência emocional, seus interesses pessoais e sua rede de apoio externa. A codependência, onde a felicidade ou a identidade dependem excessivamente do outro, é um sinal de alerta de uma relação potencialmente tóxica.
- Confiança - o respeito mútuo implica valorizar as diferenças, opiniões e espaço do outro.
Reconhecer que uma relação está afetando sua saúde mental é o primeiro passo para a mudança. O tratamento psiquiátrico pode auxiliar na estabilização do humor e na redução da ansiedade, facilitando essa jornada de autodescoberta, independência emocional e autoconfiança.