27/09/2024
Essa aí sou eu. Oi!
Os alunos não vieram pra aula. Fugi pra trilha com as minhas “bichas peludas”.
Essa é a Lola, a primogênita. Quase 12 anos. Muita sabedoria, amor, sensibilidade, paciência e teimosia envolvidas nessa relação!
Esse tronco enorme no nosso meio, é um guapuruvu lindo, que é abraçado todas as vezes que passo por ele.
Nesse abraço ele me escuta, ele me fala pra seguir em frente e confiar nela, na natureza. Além de confiar na união dos seres, na cumplicidade!
Eu costumo dizer que ele (o guapuruvu) me salvou na pandemia. Era minha conversa diária, cheia de esperança, de resiliência. Sinto nele uma devoção muito grande. Tão grande que ele virou minha tatuagem nas costas, representando essa força da figura paterna, do animus em nós, que movimenta, que dá razão, que permeia e encontra caminhos pra ação!
E hoje, ele ali, florido, recebendo a primavera desse inverno seco e quente, fazendo um tapete amarelo, pleno, distribuindo pedaços de si, respeitando ciclos e enfrentando o caos, com sua beleza que não pode ser explicada. Apenas vivenciada. E aqui, registrada.
Obrigada vida por isso tudo! Me sinto, plena, em meio ao caos. Me sinto presente, em meio aos planos futuros. Me sinto eu! Me sinto!