
09/11/2016
Como recentemente vi em uma postagem, quem não liga para a eleição presidencial dos EUA não liga pra Geopolítica. TRUMP se torna o homem mais poderoso do mundo do pais que mais influencia a geopolítica e isso nos afeta.
Inicio com o texto da Nova Resistência:
“Nessa última noite milhões de pessoas de bem ao redor do mundo dormiram com um sorriso no rosto. Russos e novorrussos, alauítas, xiitas, cristãos e sunitas decentes da Síria e Iraque, nacionalistas europeus, patriotas latino-americanos e, de forma geral, todo mundo que é normal, decente e razoável.
Como será que George Soros dormiu? E os Rockefeller? E os Rothschild? E os milhões de pós-adolescentes universitários privilegiados "progressistas"? E os neoconservadores com sede de sangue? Será que Poroshenko e o Califa Al-Baghdadi dormiram bem? Duvidamos.
Se houve uma grande e bela vitória trazida pela eleição americana de ontem foi que, fundamentalmente, todas as pessoas que não prestam, todos os deploráveis, todos os inimigos da humanidade, choraram e se lamentaram.
Mesmo aqui no Brasil, tão somente a escória lamentou a vitória de Donald Trump. Da esquerda cor-de-rosa a Diogo Mainardi, do governo Temer à equipe da Globo News, dos "movimentos sociais" aos libertários e anarcocapitalistas. Só faltaram os olavetes, mas esses são burros demais para compreender que seus mais caros interesses estavam ligados à Clinton.
Só por isso já estaríamos satisfeitos. Com tantas imagens de vídeos trazendo horror e tristeza, o brutal assassinato de Gaddafi, o terror do Massacre de Odessa, a abominação dos crimes do ISIS, todos eles causados pelos adversários de Trump, é bom vê-los derrotados pelo menos uma vez.
De resto, só podemos fazer suposições. Tudo indica, sinceramente, que essa vitória representou uma vitória da multipolaridade sobre a unipolaridade. Quem acompanhava a Globo News viu que os apresentadores efetivamente anunciaram a morte do unipolarismo, o fim de uma era. Os EUA, com os olhos voltados mais para dentro, deixarão vácuos a serem preenchidos por outros países, trazendo a longo prazo um novo equilíbrio internacional.
Inevitavelmente, Donald Trump terá que se "compor" de alguma forma com pelo menos parte da elite americana. Aquela parte mais "insular", menos "sou cidadão do mundo", geralmente ligada a figuras religiosas cristãs, rancheiros, etc. Ele pode, tranquilamente, acabar não cumprindo boa parte de suas promessas, ele pode ainda assumir uma postura hegemonista em relação a certas questões internacionais. Ele de fato não representa uma ruptura total com o consumismo capitalista da sociedade do entretenimento e do espetáculo. Ele é, em parte, fruto dela.
Realmente, ele não é o suficiente, mas é razoavelmente bom considerando os mais de 30 anos de um receituário de neoliberalismo + neoconservadorismo. O mundo pelo menos consegue respirar um pouco mais.
Porque a verdade é que, como já falamos antes, Donald Trump é uma figura extremamente sui generis para essa época. Ninguém consegue compreendê-lo. Comparações críticas ou elogiosas com Jair Bolsonaro ou Ronald Reagan só mostram que ninguém sabe do que está falando. Trump não tem nada a ver com essas figuras.
A vitória de Trump é a vitória do protecionismo, do particularismo, do isolacionismo sobre o neoliberalismo, o excepcionalismo e o intervencionismo. Todo o lero-lero esquerdista dos que se posicionaram contra Clinton mas vem agora com um "mas veja bem, precisamos contextualizar a rebimboca da parafuseta" só oculta as forças que estão em jogo e que estavam em jogo por trás desse embate.
E tudo isso é bom, de modo geral, para o mundo. O liberalismo globalista atlantista possui 3 corações. O cultural, o financeiro e o político. Há quase 100 anos o coração cultural do atlantismo tem sido Hollywood, o financeiro tem sido Wall Street e o político tem sido Washington. Hoje o globalismo se viu sem um de seus centros. Ele ainda continuará operando a partir dos EUA através de seus outros centros. Mas a perda de sua central política lançará uma certa dose de caos e incertezas sobre as fileiras inimigas.
Mas o "fog of war" foi diluído no campo de batalha de forma a permitir que todos os jogadores vejam as coisas com maior clareza. Os apresentadores da Globo News admitiram: Não há mais direita e esquerda, o que há é um embate entre globalistas, universalistas, aqueles cujos interesses estão ligados a um mundo sem fronteiras, os quais nos acostumamos a chamar de liberais (se vejam estes como de esquerda ou de direita) x os excluídos, oprimidos e despossuídos da globalização. O resto. Presentes em todos os países do mundo.
Ficou claro que o inimigo não são "os EUA". Mas forças parasitárias que vem controlando os EUA há mais de 100 anos e estão também aqui, entre nós.. Isso é algo que mesmo parte da esquerda menos pervertida não consegue visualizar, por insistir em uma noção parafascista de "nações proletárias" x "nações burguesas" e acreditar que os trabalhadores do 1º mundo não são parte do proletariado por se beneficiarem (será?) dos espólios da exploração do 3º mundo. Mentira.
As eleições americanas, tal como o Brexit que já analisamos, mostra a natureza verdadeiramente classista dos grandes embates de nossa era. Mas não "classista" em um sentido marxista. É a oposição entre os "nômades parasitas" e os "produtores sedentários", entre urbanitas burgueses privilegiados e caipiras e proletários despossuídos.
A classe trabalhadora vota de um jeito. A classe parasitária vota de outro. São patriotas de um lado e cosmopolitas de outro. É a gente do povo de um lado e o pessoal "esclarecido", "iluminado" que quer nos "educar", porque somos "ignorantes" e "bárbaros" do outro.
Isso é a crise da elite globalista. Sistema financeiro, think-tanks neocons, aparato propagandístico da mídia, indústria das pesquisas de opinião, ONGs progressistas, todas estavam unanimemente aliadas no apoio a Clinton. E perderam. A derrota dessa horda no próprio coração de seu Império mostra que tudo é possível.
Sim, se eles conseguiram isso lá, todos os povos do mundo são capazes de derrotá-los também. Está na hora da figura do Trabalhador voltar a determinar a história, tal como ele determinou as eleições americanas.”
Com esse texto já da pra esclarecer que TRUMP não é o que a grande mídia, artistas, ideólogos, formadores de opinião entre mercenários que lucram com guerras e petróleo pregavam. O enfoque em algumas declarações sem interesse nacional para desviar o foco do que realmente interessa ao que é uma NAÇÃO, um estado forte, não controlado por um lobby parasitário e globalista.
Este lobby, o de Clinton e de OBAMA, responsável pelo menino Sírio morto na praia, responsável por financiar grupos terroristas como o curdos, responsável indireto pelas armas de grupos como ISIS, responsável por financiar grupos repressivos na Ucrânia, responsável pela destruição de inúmeras famílias na Palestina, responsável pelos inúmeros refugiados da EUROPA, responsável por mazelas inúmeras por petróleo, derrubou governos bons para seus cidadãos como o de Gaddafi, e quer derrubar o de Assad, facilitando a vida de SOROS, Rockefeller e Rothschild.
Não é TRUMP versus CLINTON, mas TRUMP versus Globalisimo, militantes de esquerda pós modernos do Brasil nunca entenderiam isso, não entendem e nunca vão entender, porque eles se preocupam com estética e padrão mais que guerra e opressão. É bonitinho se sentir chateado e compartilhar a foto do menino Sírio ferido dentro da ambulância e falar que quer PAZ, mas é o primeiro a apoiar CLINTON.
Todos nós desacreditamos que TRUMP poderia ganhar, toda a mídia sangrou ele do inicio ao fim, diziam que tudo estava perdido pra ele, mas no final o povo americano se mostrou cansado de tudo aquilo, TRUMP era sim um caminho a ser apostado. Partidarismo da GLOBO e da Época podem ter surtido efeito cultural em muitos brasileiros, mas em pouco tempo e com as ações o mundo ficará mais equilibrado e com isso opiniões mudaram.
“Certo, você está em choque com a eleição de Donald Trump. Mas, você sabe o porquê disso? É porque ele é um grosseirão, ra***ta, machista, xenófobo? Não, não é por isso. Admita. Você está em choque, você odeia Trump, porque -- lamento informar -- você se deixa MANIPULAR pela grande imprensa. Desculpa-me, mas é isso.
Pô, você acha mesmo que assistindo Jornal Nacional, lendo Folha, Zero Hora e G1 e curtindo Quebrando o Tabu você é um grande crítico, uma pessoa cujos sentimentos merecem atenção? Sim, SENTIMENTOS, porque tudo que vejo é você dizendo "Estou em choque", "Estou apavorado", "Estou triste". É mesmo, é? E eu com isso!? Quando se fala em política, em decisões que afetam a vida de bilhões de pessoas, quem coloca os sentimentos em primeiro lugar em uma análise não merece mais do que uma chupeta e um babador. E essa é uma verdade.
"Trump é ra***ta, homofóbico, xenófobo..." Você já viu e bela e estrangeira esposa de Trump? Você já viu algum dos vários vídeos de apoiadores voluntários e de funcionários e ex-empregados de Trump, negros, homossexuais, latinos, imigrantes, defendendo fervorosamente o novo presidente americano? Se não viu, dê uma olhada no resultado das eleições e constate com cara de Guga Chacra com diarréia que Trump venceu na Flórida, estado mais "chicano" dos EUA.”
“Aie, mas o Trump falou palavrões, grosserias..." Isso é verdade. Mas, e daí, Nossa Senhora de Calcutá? Aliás, sabe quem mais está afetando pavor contra as besteiras ditas por Trump? Jornalistas e intelectuais que aplaudiram as feministas que quebraram imagens santas e enfiaram crucifixos no traseiro, que minimizaram o "grêlo duro" de Lula, que aplaudiram os black blocs assassinos e destruidores, que relativizam o terrorismo do MST, que chamam de "ocupação" as invasões de escolas... Você se está deixando levar por pessoas que se indignam de forma seletiva, que primeiro olham para quem fez isso ou aquilo antes de aprovar ou condenar. Para essa gente, Jair Bolsonaro é um novo Hi**er porque respondeu que NÃO estupraria a mulher que cometeu o gravíssimo crime de chamá-lo de estuprador; mas nada foi dito sobre Paulo Ghiraldelli haver desejado publicamente que Rachel Sheherazade fosse estuprada. Por que isso? Não importa o que Bolsonaro ou Ghiraldelli digam; importam que este é do clube e aquele não é. E essas são as fontes de seus afetadíssimos sentimentos.” E assim sempre funcionará a mídia, questione ela.
Muitos tratam TRUMP como o avanço do conservadorismo e ele não é, ele apenas é um agente anti-globalismo, o melhor candidato em possibilidade que o EUA poderia ter e que o mundo poderia ganhar como homem mais poderoso do mundo. Não e trata de liberdade, não se trata de autoritarismo, se trata de um homem de elite com interesses em um mundo multipolar. De fato, as eleições americanas foram decisivamente influenciadas pelo WikiLeaks. O que significa, no limite, que Julian Assange pode ter sido o responsável por nos poupar de uma guerra nuclear. Quais interesses ele tem além de não fritar junto com o resto do mundo, só o tempo dirá.
http://legio-victrix.blogspot.com.br/2016/11/aleksandr-dugin-clinton-e-guerra-trump.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-11-09/trump-putin.html