Psicóloga Alda Julia Elesbão

05/11/2024

Nesses momentos é muito comum que os sujeitos pensem que seria melhor esperar o sentimento do medo passar, ou criar expectativas para ter um momento certo para fazer o que tem que ser feito.
Porém, vai haver muitas situações em que vai ser necessário fazer as coisas com medo. Esperar não ter ansiedade, medo, nervosismo, pode adiar ou ser a barreira para coisas importantes acontecerem.
A todo momentos estamos sendo afetados por tudo que nos rodeia, isso é sermos seres humano.

Viver é assumir os riscos!

08/06/2023

Ainda que, o amor restaure alguma nobreza à solidão não significa dizer que o amor salve alguém da solidão. Eis que é uma furada, não existe um pedaço nosso andando por aí. E, mesmo se existisse, esse pedaço nosso andando por aí já teria sua própria falta fazendo par com ele. Assim, essa história da tampa da panela é uma cilada.

Por consequência, cada vez que nos encontramos com alguém no campo do amor, nos encontramos com a nossa condição faltante e também com a do outro. Encontros amorosos são encontros entre duas pessoas e suas faltas.

Achar que o amor, enquanto fantasia de completude, nos salvaria de nós mesmos pode ser muito perigoso. Amor pode terminar, sim, sem que tenha deixado de ser amor no tempo passado. E ainda sim teremos que seguir nos reavendo com a solidão e nós mesmos.

Referência bibliográfica do livro escrito por Ana Suy, A gente mira no amor e acerta na solidão.

04/11/2022

O processo analítico proporciona uma experiência inédita, pois possibilita ao sujeito um encontro com o que há de mais particular e singular nele próprio. Por conseguinte, o incita a buscar sustentar e suportar o vazio subjetivo a que isso conduz. Em busca do desejo subjetivo.

A angústia é o afeto que não engana, reafirma Lacan (1962-1963). Isso se evidencia quando, ao se debruçar a escutar, o analista pode apreender mais verdade na angústia do que na própria fala do paciente.

Por fim, compreende-se que a angústia não engana, pois porta uma verdade sobre o sujeito.

15/10/2022

19/09/2022

Somos o 5º país que mais mata mulheres no mundo. A cada hora, recebemos um pedido de uma mulher em situação de risco. Acreditamos que o caminho para enfrentar este problema é o acolhimento.

A cada minuto de 2021, 8 mulheres apanharam no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. A violência psicológica, que não deixa marcas físicas, feriu também a dignidade de muitas que precisaram se isolar com companheiros abusivos no contexto da crise sanitária. Os pedidos de ajuda na plataforma aumentaram - e precisamos de recursos para manter a estrutura do Mapa do Acolhimento sólida e operante para conectar mulheres que precisam de ajuda a voluntárias especializadas.

Acolhimento é um ato político e apartidário

Somos uma rede feminista composta por psicólogas e advogadas de todo o país dispostas a acolher voluntariamente mulheres que sofreram violência de gênero.

A cada nova voluntária, é mais um passo para que mulheres vivam uma vida sem violência.

Além da conexão entre as voluntárias e mulheres que precisam de ajuda, mobilizamos pessoas através de campanhas digitais que demandam políticas públicas para o acolhimento de mulheres. Entre agora em ação pelos direitos das mulheres!

Quer conhecer mais sobre o projeto Mapa do Acolhimento, ou ser voluntária?

No site você pode se cadastrar e conhecer um pouco mais sobre o projeto, e também na página constantemente são postadas informações sobre o trabalho que é desenvolvido e também conteúdos de direitos das mulheres.
Juntas somos mais fortes, vem com a gente!

30/08/2022

No dia 27/08 (sábado), dia do psicólogo, tive o prazer imenso de fazer parte da roda de conversa alusiva a campanha do Agosto Lilás na conscientização sobre o combate a violência contra às mulheres, na Associação do Bairro Assis Brasil.

Pra quem não sabe, desde o início do ano estou compondo a como secretaria, junto com outros companheiros e companheiras na busca pela dignidade e informação da comunidade.

Foi neste sentido que em parceria com a e o organizamos este sábado repleto de informações, trocas afetivas e fortalecimento das redes de apoio às mulheres. Levando o feminismo popular para o território.

Nada melhor do que comemorar o dia do psicólogo, fazendo com que os princípios fundamentais da profissão estejam em movimento.
Obrigada a todos que estavam presentes neste dia 💜✊🏽♀️

27/08/2022

Mais um dia especial 27 de Agosto muito especial!

Desde que decidi que essa seria minha profissão, minha vida mudou completamente. A faculdade foi a melhor coisa que aconteceu comigo, me refez de dentro pra fora.
Por muito tempo desconfiei do meu potencial de conseguir ir para uma faculdade. Por diversos motivos, não me sentia capaz, não achava que conseguiria por conta da minha questão financeira. Mas consegui!!! muitas pessoas foram extremamente importantes nessa caminhada.

E agora já como profissional posso dizer que essa trajetória está sendo incrível! Todo dia é um desafio diferente, nunca sei o que realmente vou enfrentar, mas estou sempre disposta a escutar, acolher, respeitar e encontrar caminhos possíveis a partir daquilo que é possível para cada um.

Sou grata a cada pessoa que confia a mim sua história e que juntos construímos possibilidades potentes, direcionando os caminhos que respeitem a singularidade de cada um.

Sigo reforçando sempre o que me conduz neste caminho que é a ética, e o sigilo e o respeito aos direitos de todos.

23/08/2022

Com muita alegria que venho contar essa novidade a todos. ✨
A partir de agora estarei realizando atendimentos psicológicos na cidade de Alegrete nas terças-feiras pela parte da manhã e a tarde, junto a clínica da

Estarei realizando atendimentos pelo plano da Cauzzo mais e também particulares para todas as idades.

Para quem tem interesse pode agendar direto na clínica da cauzzo mais Alegrete ou comigo através do telefone 55996600598

16/08/2022

Aqui no Brasil, a cada 10 minutos uma mulher é estuprada, a cada 7 horas uma mulher é morta. O feminicidio é uma realidade dura para todas nós.
Precisamos fortalecer as redes de apoio às mulheres vítimas de violências. E desconstruir a normalização da violência dentro da sociedade.
Se você se enquadra em algum desses tipos de violência, denúncie ou peça ajuda para alguém que você confia.

Alda Julia Elesbão - Psicóloga (CRP: 07/32638)

02/08/2022

Na contemporaneidade cada vez mais os sujeitos vivem contra o tempo, tentando dar conta de tudo dentro de menos de 24h ao dia.
Sem falar de toda exaustão, existe também o peso de quando a comparação acontece. A rotina de outras pessoas, que vem sendo cada vez mais compartilhado nas redes sociais.
O ponto eletrônico virou a condição de exposição de dias extremamentes produtivos, através das telas. Passando uma idealização e romantização de rotinas, que são subjetivas. As formas como cada uma das pessoas vivência sua rotina, vai falar também da realidade social, de classe, gênero e raça. Ou seja, não existe um formato único de produtividade.
A normalização da exaustão, por exemplo, vai Inviabilizar as problemáticas e afetações que em muitos momentos surgem. Fazendo com que seja mais difícil levar um dia extremamente produtivo sem afetações psicológicas, que em dados momentos podem ser até mesmo um atravessamento para não conseguir dar conta de tudo.
Este post é um alerta para você!
Não tem como ser produtivo, a todo tempo. Muitas vezes a imagem que nos vendem nas redes sociais, serve mais como uma ferramenta adoecedora do que produtiva.

Alda Julia Elesbão
CRP: 07/32628

29/07/2022

Na continuidade da publicação anterior, trago uma reflexão da autora Bell Hooks. De onde parte a repetição e reprodução das violências dentro das relações, pela perspectiva social.

13/07/2022

Trouxe esse post para refletirmos sobre o impacto e atravessamento que acontece através do ciclos de afetos que vivenciamos ao longo do processo de desenvolvimento (que não é linear e único).
Começando pelas nossas bagagens primárias (nossos cuidadores/pais), e dentro das relações sociais que fazemos no processo existencial, que nos compõem num formato significativo do Eu.

Diante disso, se reconhecer a partir da história, para ter uma outra perspectiva dela, é um processo de autoconhecimento muito significativo

A análise e processo de psicoterapia, propõem justamente pensar, e dar sentido para esse todo que estamos inseridos a partir de um olhar amplo e teórico destes atravessamentos. Encontrando possibilidades singulares e potentes para lidar com essas afetações. Através da arte, da comunicação, da escrita e por aí vai...

🗣️ Alda Julia Elesbão - Psicóloga (CRP: 07/21628)

21/06/2022

No dia 18 de junho, numa tarde fria de sábado lançamos o E-book: Elas protagonistas. Tive a honra de estar nesse momento apresentando minha escrita que compõem o E-book.
O texto que dei o título: Violência contra às mulheres: aspectos do patriarcado neste contexto.
Aonde trouxe um relato de experiência como psicóloga voluntária no projeto Mapa do Acolhimento , projeto que acolhe mulheres vítimas de violências.
Essa foi uma iniciativa do
e .
Gratidão a todos que estiveram presentes nos prestigiando e dando visibilidade as escritas de mulheres de diversos cantos do país.
Quem tiver interesse em ler o E-book podem me chamar que estarei entrando em contato para enviá-lo.

08/06/2022

No mesmo sentindo que a busca por esse espaço da psicoterapia, ou quem vai até esse lugar é estigmatizado de louco, ou como popularmente falam "psicólogo é coisa de louco".

Trazendo a loucura com o propósito excludente, e reforçando práticas higienistas do cuidado em saúde mental.

É necessário romper com essa estratégia de patologização de tudo aquilo que foge da normalidade social, construída e baseada em aspectos de violência e banalização da loucura, sobre tudo que se dá como sintoma da existência.

Ressaltando que muitas práticas de violência e tirada da identidade e subjetividade de muitas pessoas ao longo da história da psiquiatria, acontecia a partir da estruturação da loucura como ferramenta de tortura.
Na maioria dos casos, patologizando a vida de pessoas negras, pobres, travestis, transexuais, g**s, mulheres. Tornando esses sujeitos pessoas minorizadas, em nome da "cura da loucura".

A psicoterapia nesse sentido é um espaço que acolhe, e da sentindo aquilo que em outros espaços é excludente. Da lugar ao desejo e tudo que vem na ordem dele.

30/05/2022

No dia 27 de Maio (sexta-feira), estive presente no 1° Encontro de Enfermagem de Manoel Viana/RS. O encontro teve como objetivo a formação continuada dos profissionais e também dar visibilidade a importância do cuidado com esses profissionais que estão na linha de frente do cuidado com o outro.

Nesse sentido, ministrei uma palestra que chamei de Ciclo dos afetos: cuidando de quem cuida. Para finalizar, fiz uma dinâmica, chamada dinâmica da teia, para trazer reflexões do que é o cuidado com o outro, e como o cuidado como eles pode ser efetivo no dia-a-dia.

Trouxe reflexões a partir das possibilidades de olhar para os profissionais para além de um jaleco, não são apenas profissionais, mas sim sujeito, que também sentem dor, tristeza, luto e felicidades. Somos todos compostos por afetações e evidenciar o cuidado é reconhecer os sujeitos a partir de suas histórias e bagagens. Assim como proporcionar lugares de trabalhos dignos, salários justos e direitos reconhecidos.

Gratidão pelo convite e pela oportunidade de compor esses espaços de troca.

25/05/2022

Nise foi um encontro, assim como a clínica. Essa mulher muito importante na perspectiva da saúde mental, pautada no direito dos pacientes. É quem me acompanha em muitos momentos através dos encontros clínicos, a partir do acolhimento e respeito.
Uma construção e encontro clínico que se dá a partir do afeto, é potencializar tudo que faz sentindo pro sujeito através de uma perspectiva de cuidado.
A transferência, a escuta, permeada pelo afeto e acolhimento das subjetividades.
Evidenciando uma troca pautada no singular da fala, na busca por não reduzir os sujeitos a diagnósticos. Dando lugar e transformado o sintoma, essa é construção clínica que proponho e acredito como efetiva.