Psicóloga Laís Alves

Psicóloga Laís Alves Atendimento Psicológico, crianças, adolescentes e adultos. Sempre com hora marcada. A psicóloga Laís Alves M. Atendimento mediante a marcação antecipada.

Sant'Anna, CRP 05/49475, é uma profissional que realiza atendimento de acordo com a demanda do paciente, o que torna cada sessão única e exclusiva. Trabalha de maneira atenciosa, dedicada e compromissada em buscar, ao lado da pessoa, caminhos que melhorem sua qualidade de vida e lhe propiciem bem-estar. Especialidades

Formada em Psicologia Clínica, Laís Alves atende crianças, adultos e adolescentes por meio da da orientação psicanalítica. Trata de quadros envolvendo ansiedade, depressão, angústia, luto, medo, pânico, fobia, stress, traumas, transtornos bipolar, de humor, e de personalidade, entre outros. Localização

Seu consultório conta com ambiente acolhedor em São João De Meriti. Entre em contato para mais informações e agende um horário com a psicóloga.

A frase de Clarice Lispector — “tenho que falar, porque falar salva” — pode soar como um lugar-comum, mas, na psicanális...
15/07/2025

A frase de Clarice Lispector — “tenho que falar, porque falar salva” — pode soar como um lugar-comum, mas, na psicanálise, ela ganha um sentido muito particular. Desde Freud, a fala é o eixo central do processo analítico. Foi ouvindo seus pacientes que Freud percebeu que permitir que eles falassem livremente — sem censura, por associação — fazia emergir conteúdos inconscientes. Daí o termo “cura pela fala”.
Assim como no consultório, para Clarice, a fala não é apenas comunicação: é uma necessidade vital. Falar é uma forma de se organizar internamente, de dar sentido ao que parece caótico ou sem nome dentro de si.
Na escuta psicanalítica, sabemos que a fala não apaga o vazio — mas pode contorná-lo. Nomear o que antes era só dor ou silêncio permite que o sujeito suporte melhor o que o afeta.
Pela lente da psicanálise, essa frase de Clarice revela a fala como um gesto de resistência. Falar salva porque transforma o sofrimento em linguagem, dá corpo ao indizível e mantém vivo o desejo — aquilo que nos move e nos mantém sujeitos de nossa própria história.

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📝 Psicóloga Laís Alves M. S. de Oliveira - CRP 05/49475
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Essa frase é a que mais ganha repercussão na minha clínica, então, vamos comentar sobre 😅Será que ela se resume apenas n...
12/07/2025

Essa frase é a que mais ganha repercussão na minha clínica, então, vamos comentar sobre 😅

Será que ela se resume apenas na Resistência à perda? 🤔

De forma simples, podemos pensar assim: quando perdemos algo ou alguém que amamos, não perdemos só “aquilo”. Perdemos também uma parte de nós que estava investida naquilo — uma imagem, uma história, um afeto. A dor da perda, então, se torna uma forma de manter essa ligação viva, mesmo que de forma sofrida.

Nesse sentido, pensar na cura, pode ser uma traição. Como se deixar a dor ir fosse o mesmo que deixar a pessoa ou a coisa perdida desaparecer completamente. É como se curar signif**asse esquecer, e o sujeito resiste a isso. Ele prefere manter a dor — porque ela ainda fala da presença do outro dentro de si.

Freud, ao falar do luto e da melancolia, já apontava isso: há um trabalho psíquico que precisa ser feito para que possamos “desinvestir” libido daquele objeto amado. Mas esse processo não é simples, e muitas vezes encontramos prazer — inconsciente — na própria dor, porque ela mantém o objeto vivo em nós.

Em resumo: a frase revela uma dualidade emocional. Não querer se curar pode ser uma forma inconsciente de continuar amando, mesmo que através do sofrimento.

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Na perspectiva psicanalítica, o compromisso tem relação com o desejo. Não é apenas uma escolha racional ou prática — é a...
13/05/2025

Na perspectiva psicanalítica, o compromisso tem relação com o desejo. Não é apenas uma escolha racional ou prática — é algo que implica o sujeito em sua verdade, no que lhe causa, no que lhe move. Quando não há um compromisso com aquilo que se deseja, a psique tende a se dispersar, como se buscasse em múltiplos estímulos aquilo que não foi simbolizado.

Essa dispersão pode parecer liberdade, mas muitas vezes é fuga. Fuga de uma escolha, de uma posição subjetiva, da responsabilidade de sustentar um desejo — o que Freud chamaria de “tomada de posição”. Sem esse engajamento, o sujeito f**a à deriva, facilmente capturado por qualquer distração que alivie o mal-estar de não saber o que quer ou não querer saber.

Comprometer-se, nesse sentido, não é se prender a algo externo, mas consentir em ocupar um lugar frente ao próprio desejo. E isso exige trabalho psíquico: escutar-se, suportar a falta, lidar com a angústia. Mas é também o que permite ao sujeito sair do circuito da dispersão e construir algo de si.

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Hoje, quero falar um pouco sobre como nossa cultura não está preparada para lidar com os sentimentos do outro.Você já pe...
19/02/2025

Hoje, quero falar um pouco sobre como nossa cultura não está preparada para lidar com os sentimentos do outro.
Você já percebeu que, ao expressar o que sente, as pessoas rapidamente recorrem a frases clichês de superação?
Isso acontece porque, ao nos depararmos com a dor alheia, somos forçados a encarar nossos próprios sentimentos – aqueles que tantas vezes tentamos esquecer. Mas por que evitamos esse confronto? O que esses sentimentos nos causam? Para onde nos levam?

Como diz minha querida Analista, algumas pessoas enxergam a vida do outro como um reality show, no qual os sentimentos alheios viram mero entretenimento. E, muitas vezes, as frases de superação funcionam como votos, determinando o que o outro “deveria” sentir naquele momento.

Tudo isso pelo simples fato de: Se o outro desperta em mim um afeto, sou convocado a reconhecer e me implicar na dinâmica do meu próprio desejo e na responsabilidade pelo que sinto.

Diante da confusão emocional, precisamos encontrar âncoras – não para f**armos imóveis, mas para nos sentirmos seguros para sentir.
Lidar com o amor, o ódio, o vazio e a idealização do outro é parte do caminho.
Então, permita-se sentir. Tudo isso pertence a você.

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Assim, o que escolhemos (ou somos levados a) olhar e alimentar tem um papel na construção de quem somos.     ___________...
04/02/2025

Assim, o que escolhemos (ou somos levados a) olhar e alimentar tem um papel na construção de quem somos.
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O amor implica “bancar a solidão” porque, mesmo na relação com o outro, há uma dimensão irredutível de falta—ninguém pre...
03/02/2025

O amor implica “bancar a solidão” porque, mesmo na relação com o outro, há uma dimensão irredutível de falta—ninguém preenche completamente o desejo do outro. Ao mesmo tempo, há um fator de encontro contingente, uma “sorte”, pois não escolhemos inteiramente de quem gostamos. O encanto remete ao desejo, à idealização, àquilo que nos captura no outro.

O amor muitas vezes faz retornar algo de nossa história, seja no desejo, seja na escolha de objeto.

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A maneira como enxergamos o mundo reflete o que estamos vivendo em um dado momento. Em vez de vermos a realidade de form...
25/10/2024

A maneira como enxergamos o mundo reflete o que estamos vivendo em um dado momento. Em vez de vermos a realidade de forma objetiva, frequentemente projetamos nossos sentimentos, desejos e até conflitos internos, o que colore nossa percepção.

Quando algo desacontece, surge um espaço para novas experiências. Isso signif**a que a pessoa pode começar a enfrentar g...
09/10/2024

Quando algo desacontece, surge um espaço para novas experiências. Isso signif**a que a pessoa pode começar a enfrentar gradualmente o que estava reprimido. Esse processo interno é essencial para restaurar o sentido da vida e permitir que se reconecte com as relações e o cotidiano.

Portanto, a frase transmite a ideia de que, para a vida “acontecer” de verdade, é preciso um trabalho emocional que ajude o indivíduo a lidar com o que foi ignorado ou sufocado, possibilitando um renascimento emocional e uma nova relação com o mundo.

Em outras palavras, o amor é alimentado tanto pela satisfação que encontramos na presença do outro quanto pela ausência ...
03/08/2024

Em outras palavras, o amor é alimentado tanto pela satisfação que encontramos na presença do outro quanto pela ausência que sentimos quando ele não está por “perto”. A frase capta a dualidade do amor, que envolve tanto a completude quanto a falta, que pode ser causada pela idealiza do outro. 💭♥️

Esse dualismo revela a profundidade das relações humanas, onde a proximidade emocional pode tanto unir quanto gerar conf...
26/07/2024

Esse dualismo revela a profundidade das relações humanas, onde a proximidade emocional pode tanto unir quanto gerar conflitos. Entender essa dinâmica é essencial para compreender as nuances das emoções e dos vínculos afetivos.
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Conhecer e respeitar nossos próprios limites é um ato de amor-próprio. Comunicar e manter esses limites diante dos outro...
23/07/2024

Conhecer e respeitar nossos próprios limites é um ato de amor-próprio. Comunicar e manter esses limites diante dos outros é essencial para relações saudáveis e autênticas. 🍃

Essa citação de Lacan, de certa forma, desafia nossa compreensão tradicional da realidade. Ele sugere que quanto mais a ...
12/04/2024

Essa citação de Lacan, de certa forma, desafia nossa compreensão tradicional da realidade. Ele sugere que quanto mais a realidade parece satisfatória ou confortável para nós, menos ela nos confronta com uma verdadeira compreensão da realidade em si. Isso pode ser interpretado como uma provocação para questionarmos nossas percepções e entendermos que a verdadeira realidade pode ser mais complexa e desafiadora do que aquela que percebemos como satisfatória.

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